por Emanuel
Cancella
Veja o vídeo desta
matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=Qt96lrpbey0

Queiroz
debochando da sociedade aparece dançando no hospital (8).
Bolsonaro, um deputado com quase 30 anos de Congresso, fez
somente dois projetos
Mas realmente tinha uma preocupação permanente com a família,
a dele, já que pautou pelo nepotismo.
Com Bolsonaro, até ex-mulher tem vez, já que empregou a ex e
seus familiares (1).
A família Bolsonaro também nunca esqueceu seus aliados, que o
diga os milicianos. Flávio empregou o pai e mãe de milicianos da zona oeste.
Flavio, com sua fidelidade canina com as milícias, propôs projeto de lei para
legalizar as milícias.
Jair Bolsonaro, por sua vez, sempre fez apologia à tortura da
ditadura militar e disse que grupos de extermínio no Rio de Janeiro seriam
“bem-vindos” (2).
Bolsonaro se lixa para os projetos sociais, melhoras nos
direitos trabalhistas, criação de empregos, melhora nas aposentadorias e
pensões ou elevação do salário mínimo. Estas benesses para o povo nunca fizeram
parte de suas propostas. Muito pelo contrário, um dos primeiros atos de Bolsonaro
foi tirar 8 reais do reajuste do mínimo (3).
Agora, verdade seja dita, nenhum parlamentar se preocupou
tanto com as finanças familiares como os Bolsonaros.
O Coaf denunciou movimentação de R$ 1.2 milhões, em um ano,
na conta do ex-policial Fabrício Queiroz, motorista e assessor de Flávio
Bolsonaro. Numa dessas movimentações, teve uma de R$ 24 mil na conta da mulher
de Bolsonaro, Michelle Bolsonaro. Em três anos, o Queiroz movimentou R$ 7
milhões. “Foram feitos dez depósitos de 2.000 reais em cinco
minutos em apenas uma data analisada” (4).
Estranho que a Lava Jato nada investiga contra os Bolsonaros,
mas investigou Lula, sua família e amigos. Foram três anos de investigação
intensa, conta bancária, sigilo telefônico, até os presentes que Lula ganhou,
quando presidente, entraram na devassa. Chegaram ao absurdo de
pegarem os tabletes dos netos de Lula (5).
A família de Lula enfrenta dificuldades materiais em razão do
bloqueio de bens decretado por Moro (6). E no final, como não encontraram
qualquer prova contra Lula, condenaram-no com base em convicção, sem provas
(7).
Além de investigar o Queiroz, tinha que fazer um estudo nesse
esquema de distribuição de renda. Quem sabe a fórmula do Queiroz seja melhor do
que o Bolsa-Família, e poderia o governo adotar então o
Bolsonaro!
Rio de Janeiro, 04 de março de 2019.
Em tempo: O meu livro A outra face de Sergio Moro está à
venda no Mercado Livre, cuja a renda é integralmente para os demitidos da
indústria naval:
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Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente
do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros,
da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do
Dieese.
Enviado para possível publicação para o Globo, JB, o
Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
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