por Emanuel Cancella
Veja o vídeo desta
matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=gxGd3NRidzo
O suposto assassino de Marielle Franco, o policial
militar reformado Ronnie Lessa mora no condomínio onde reside
Bolsonaro (9). A ligação da família Bolsonaro com Ronnie é muito forte. O filho
de Bolsonaro namorou a filha do Ronnie Lessa. Bolsonaro tem até foto com Ronnie
(6).
Além disso, a ligação do clã Bolsonaro com as milícias é
muito estreita. Aliás, no carnaval, rolou a marchinha em várias regiões do
Brasil: “Doutor eu não me engano, o Bolsonaro é miliciano! (11)”
O filho de Bolsonaro, então deputado, Flavio Bolsonaro, defendeu
na Alerj uma lei de legalização das milícias (1).
O mesmo deputado, Flavio Bolsonaro, homenageou
milicianos na Alerj e deu a eles a comenda mais importante da assembleia do
Rio, a medalha Tiradentes (2).
Bolsonaro, na Câmara dos Deputados, homenageou milicianos e
disse que seriam bem vindos ao Rio (3).
O Governador do Rio, Wilson Witzel, do partido de
Bolsonaro ,estava no ato que rasgou a placa de rua em homenagem a
Marielle(12). Aliás, achei muita cara de pau do governador coordenar
a entrevista coletiva da prisão dos assassinos de Marielle.
Eles querem que a sociedade acredite que a morte da vereadora
seja um crime de ódio, ou seja, não tem mandante.
Disse o delegado do caso, Giniton Lages, que
pistoleiros, matadores históricos do Rio de Janeiro, tenham agido por conta
própria ao assassinar a vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson
Gomes, em 14 de março do ano passado (5).
O ex-presidente Lula está preso sem provas, só pela convicção
do procurador da Lava Jato, Delatan Dallagnol, que o denunciou (10).
Lula continua preso enquanto conhecemos um pouco das
convicções do senhor Dallagnol, como quando ele, mesmo tendo
residência própria onde labuta, e recebendo auxílio moradia, comprou duas casas
do Programa Minha Casa Minha Vida e não foi para morar, foi para especular, ou
seja, ganhar dinheiro com casas dirigidas aos muito pobres (7).
Dallagnol também está à frente da criação de um Fundo
bilionário da Lava Jato, com dinheiro da Petrobrás, onde um dos compromissos é
de repasse aos EUA de informações estratégicas do pré-sal. Diante da gritaria,
o MPF suspendeu a criação do Fundo (8).
Ninguém pode ser denunciado, muito menos preso, sem provas,
só com a convicção de quem quer que seja.
Além das provas, há de se garantir o amplo direito de defesa
ao presidente Bolsonaro e que o processo, caso haja, seja transitado em
julgado, para termos um juízo concreto do caso.
Mas é muita coincidência para ser só coincidência!
Rio de Janeiro, 13 de março de 2019.
Em tempo: O meu livro A outra face de Sergio Moro está à
venda no Mercado Livre, cuja a renda é integralmente para os demitidos da
indústria naval:
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Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente
do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros,
da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do
Dieese.
Enviado para possível publicação para o Globo, JB, o
Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
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