sábado, 23 de fevereiro de 2019

A resistência de Maduro, na entrega do petróleo, é um tapa na cara do entreguista Bolsonaro!


por Emanuel Cancella

Veja o vídeo desta matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=IwvvzctIOi8

                          

No Brasil, o golpe perpetrado contra Dilma e Lula pela Justiça, Congresso Nacional, mídia principalmente a Globo foi a priori para a entrega do pré-sal.

Dilma criou a Cessão Onerosa, algo em torno de 5 bilhões de barris de petróleo, repassados diretamente à Petrobrás, com base na lei 12.351/10 da Partilha, criada por Lula.

Pesquisas preliminares apontam a existência de muito mais de 5 bilhões de barris de petróleo (4). A Aepet aplaudiu a decisão de Dilma na criação da Cessão Onerosa (3).

A Cessão Onerosa foi criada para financiar os custos financeiros do pré-sal. Infelizmente a prioridade dos golpistas é justamente a entrega da Cessão Onerosa (2).
Não podemos esquecer que foi no governo de Lula que a Petrobrás desenvolveu tecnologia inédita no mundo, o que permitiu a descoberta do pré-sal.

No pré-sal e na lei de Partilha, havia garantia dos royalties de 75% para educação e 25% para saúde. Assim Lula, com o nosso petróleo, assegurava para as próximas décadas o financiamento dos dois principais itens sociais, saúde e educação. 

Na verdade, a entrega do pré-sal começou com o Pedro Parente, tucano indicado por Michel Temer para presidir a Petrobrás. Chamo de Pedro Lalau Parente porque este senhor, em 2001, dera um rombo de R$ 5 BI a Petrobrás. Mesmo assim, a Lava Jato, que investiga a Petrobrás, não fez nenhum óbice a sua indicação (8).

Pois para aqueles que achavam que Pedro Lalau viria para limpar seu nome, muito pelo contrário, Pedro Parente vendeu o campo de carcará do pré-sal ao valor de um refrigerante o barril de petróleo (6,7).

E mais:  MiShell Temer articulou, aprovou e sancionou uma lei que isenta em impostos um trilhão de reais as petroleiras estrangeiras a mais beneficiada a Shell (5).

Nossa esperança, no governo Bolsonaro, era de que os militares saíssem em defesa do nosso petróleo e da indústria de construção aérea, brilhantemente representada pela Embraer.

Tínhamos esperança porque, no passado, os militares participaram ativamente da campanha ‘O petróleo é nosso'!

Hoje a que assistimos é Bolsonaro atiçando a guerra contra a Venezuela e os militares, via general Mourão, colocando panos quentes.
Será que a posição heroica de Nicholás Maduro e de seus militares, defendendo seu petróleo contra o roubo de Donald Trump, está incomodando os militares brasileiros?        


8 - https://www.redebrasilatual.com.br/blogs/helena/2016/06/presidentes-da-petrobras-e-do-bndes-sao-reus-em-acao-por-rombo-bilionario-9872.html


Rio de Janeiro, 19 de fevereiro de 2019.

Em tempo: O meu livro A outra face de Sergio Moro está a venda no Mercado Livre, cuja a renda é integralmente para os demitidos da indústria naval: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1163280532-livro-a-outra-face-de-sergio-moro-_JM?quantity=1.
 Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese.
 Enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

(Esse relato pode ser reproduzido livremente)

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