por Emanuel Cancella
Veja o vídeo desta
matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=1boxxhnIpKw
Lava Jato, sem provas, prendeu o prefeito de Niterói nessa
segunda feira, 10, na frente da esposa, dos filhos e dos vizinhos!
A prisão do prefeito reeleito de Niterói com 60% dos votos se
deu no dia em que ele receberia o prêmio “Destaque em gestão do ano”. E também
às vésperas do recesso judiciário. Niterói tem a melhor qualidade de vida para
os idosos do Estado do Rio de Janeiro.
E mais, um grupo bastante suspeito, liderado pelo MBL entrou
na Câmara imediatamente com o pedido de impeachment de Rodrigo (9).
Rodrigo Neves, prefeito de Niterói do PDT, foi preso só com
base em delação premiada, sem nenhuma prova material. Além do mais a
Constituição Brasileira garante a todos os cidadãos o amplo direito de defesa,
e prisão só depois da segunda instância, com o processo transitado em
julgado.
“A operação é desdobramento da Lava Jato no estado e teve
como ponto de partida a delação premiada de Marcelo Traça, ex-diretor da
Fetranspor (Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do
Rio de Janeiro (3)”
Enquanto isso, nada acontece ao tucano Aécio Neves,
recordista em delações na Lava Jato, e até com gravação dele pedindo dois
milhões em propina e ameaçando de morte quem o delatar (7,8). Aécio, como
deboche, ainda cobra arrependimento de Lula (1).
O ex-presidente Lula, outra vítima da Lava Jato, foi
denunciado e condenado sem qualquer prova, só com convicção (6). Lula foi preso
por uma reforma milionária que nunca existiu no tríplex de Guarujá (5). Aliás o
tríplex de Guarujá e o sitio em Atibaia que seria resultado de corrupção de
Lula na Petrobrás tem a propriedade atribuída ao ex presidente e a Lava Jato nunca
apresentou no processo e a sociedade o titulo hábil ligando as propriedades a
Lula.
Quem fez a denúncia da reforma milionária do triplex de
Guarujá foi o dono da OAS, Leo Pinheiro, condenado pela Lava Jato que, em
delação premiada para diminuir sua pena, disse que a reforma milionária no
tríplex teria sido feita a pedido de Lula que, em troca, lhe daria vantagens
ilícitas na Petrobrás.
Hoje já ficou comprovado que essa reforma nunca foi feita,
mas mesmo assim Lula continua preso. Veja as fotos que mostram a farsa da
reforma (2 a 4).
Sérgio Moro, ex-chefe da Lava Jato e futuro ministro da
Justiça de Bolsonaro foi bastante cobrado, no sentido de esclarecer as
movimentações financeiras do assessor do filho de Bolsonaro. Em um ano houve
172 vezes movimentações em sua conta, num total de R$ 1,2 milhão. E uma dessas
movimentações foi um depósito de R$ 24 mil, na conta da futura primeira dama do
país, Michelle Bolsonaro (10).
Quando todos esperavam uma operação cinematográfica, aos
moldes da Lava Jato, para limpar o nome da família Bolsonaro, assistimos,
durante toda manhã e a noite à imagem de um condomínio em Niterói com a prisão
do prefeito em exercício, Rodrigo Neves, na frente da esposa dos filhos e dos
vizinhos. E sem provas!
Essas prisões da Lava Jato principalmente as de Rodrigo e
Lula são suspeitas e parciais, e se baseiam somente em delação premiada, na
palavra do réu para diminuir sua pena e também por deixarem impunes figuras
como o Aécio Neves e outros tucanos. Ao nem sequer investigar Aécio, acabam
colocando mais lenha na fogueira do escândalo Coaf/Bolsonaro.
Fonte: 1 -
https://www.brasil247.com/pt/247/minas247/255474/Recordista-em-dela%C3%A7%C3%B5es-A%C3%A9cio-Neves-cobra-arrependimento-de-Lula.htm
5 - https://www.brasil247.com/pt/247/brasil/351698/Lula-foi-condenado-por-reforma-que-nunca-existiu.htm
Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 2018.
Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente
do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros,
da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do
Dieese, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser
adquirido em: http://emanuelcancella.blogspot.com.br/2017/07/a-outra-face-de-sergio-moro-pontos-de.html.
OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
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