por Emanuel Cancella
Veja o vídeo desta
matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=DrrqSaP3IfI
Os golpistas, de todas as formas, tentam destruir a
Petrobrás:
- A Globo golpista, que no governo de FHC na tentativa
frustrada de privatização da Petrobrás coamparava a empresa a um paquiderme e
chamava os petroleiros de marajá, em editorial em dezembro de 2015: “Pré-sal
pode ser patrimônio inútil (1)”, entretanto o pré-sal já responde pela metade
da produção brasileira de petróleo e os 100 BI de barris de petróleo garantem
nossa autossuficiência na produção, no mínimo para os próximos 50 anos. Nenhuma
outra empresa oferece isso ao Brasil.
- Os golpistas colocaram a Lava Jato para investigar a
Petrobrás. Foram mais de três anos de investigação, com vazamento seletivo e
criminoso, para a mídia, principalmente a Globo. E a Petrobrás, segundo a Lava
Jato, virou só Petrolão, um antro de corrupção.
Mas é importante saber que o mesmo juiz Sergio Moro que
chefia a Lava Jato, em 1990, chefiava a investigação do Banestado.
Segundo o senador Roberto Requião, do PMDB/PR, discursando no plenário do
Senado Federal:
“A mãe de toda corrupção, o maior escândalo não é o
Mensalão ou o Petrolão, é o Banestado, que foi chefiado pelo juiz Sergio Moro,
que surrupiou dos cofres públicos, meio trilhão de reais. Um escândalo
exclusivamente tucano e nenhum deles foi preso” (2).
A Lava Jato, chefiada por Moro, não estava preocupada em
combater à corrupção, mas somente manchar a imagem da companhia, somente para
entregá-la aos gringos mais facilmente, tanto que os principais ladrões da
Petrobrás estão em suas casas, verdadeiros clubes de lazer, construídos com
dinheiro da roubalheira. São eles: o diretor da Petrobrás, Paulo Roberto Costa;
Sérgio Machado, presidente da Transpetro, subsidiária da Petrobrás; o doleiro
Alberto Youssef e o operador do PMDB, Fernando baiano, entre outros (3).
Se a Lava Jato, chefiada por Moro, estivesse combatendo a
corrupção não teria sido omissa na nomeação do tucano Pedro Parente para
presidente da Petrobrás, pelo golpista MiShell Temer. Pois se Lula foi barrado
como ministro de Dilma por motivos meramente políticos; Parente é réu desde 2001
quando deu um rombo bilionário na Petrobrás (4), mesmo assim foi nomeado.
A Lava Jato também não permitiria que Parente celebrasse
acordo entregando R$ 10 BI a acionistas americanos, já que a Petrobrás sequer
foi condenada (5).
Como acreditar que a Lava Jato combate a corrupção se
também nada faz quando Parente antecipa pagamento, que só venceria
em 2022, de R$ 2 Bi a seu sócio, o banco J.P. Morgan (7)?
A lambança com o dinheiro da Petrobrás não é só com Parente,
já que o próprio MiShell Temer foi o grande articulador da lei que isenta, em
hum trilhão de reais, as petroleiras estrangeiras, a mais beneficiada a Shell
(6).
E a lava Jato, chefiada por Moro, diante da nefasta gestão
criminosa de Temer e Parente, continuou calada, nem parece que investiga a
Petrobrás. Será que foi tão dura com Dilma para que ficasse o caminho livre
para a entrega total da Empresa pelos golpistas?
Os golpistas diziam, no governo Dilma, para desgastar a
presidenta, que a nossa gasolina era a mais cara do mundo. Hoje a gasolina sobe
toda semana, assim como os demais combustíveis. Essa alta levou os
caminhoneiros à greve e mais de hum milhão e duzentos mil domicílios
brasileiros, que por não suportar o preço do bujão de gás, estão cozinhando na
lenha (8).
A Petrobrás, no governo Dilma, ia construir duas refinarias,
uma no Ceará e outra no Maranhão, essas duas refinarias nos daria a
autossuficiência no refino e um excedente para exportação, gerando divisas para
o país.
Mas a Lava Jato, sempre no engodo de estar
combatendo a corrupção e com aval de Pedro
Parente, cancelou a construção das refinarias
(9). E Parente ainda quer vender refinarias em seu feirão na
Petrobrás (13). Parente ainda reduziu a 68% a capacidade de refino das
refinarias, resultando que, em 4 meses, o Brasil paga R$ 4 BI aos EUA em
importação de diesel (11).
Com a política de preços de derivados de petróleo, os
governos do PT financiavam cerca de 80% das obras com os impostos que recebiam
da Petrobrás: Veja as 17 grandes obras do Governo Dilma (12). Muitas dessas
obras estão paradas ou canceladas e o desemprego atingindo mais de 13 milhões
de brasileiros.
Hoje, na Petrobrás, os golpistas estão socializando o lucro
da companhia com os gringos e estatizando o prejuízo!
Rio de Janeiro, 03 de junho de 2018.
Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente
do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros,
da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do
Dieese, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser
adquirido em: http://emanuelcancella.blogspot.com.br/2017/07/a-outra-face-de-sergio-moro-pontos-de.html.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
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