domingo, 3 de junho de 2018

Petrobrás é solução, nunca problema!


por Emanuel Cancella

Veja o vídeo desta matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=DrrqSaP3IfI

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Os golpistas, de todas as formas, tentam destruir a Petrobrás:

 - A Globo golpista, que no governo de FHC na tentativa frustrada de privatização da Petrobrás coamparava a empresa a um paquiderme e chamava os petroleiros de marajá, em editorial em dezembro de 2015: “Pré-sal pode ser patrimônio inútil (1)”, entretanto o pré-sal já responde pela metade da produção brasileira de petróleo e os 100 BI de barris de petróleo garantem nossa autossuficiência na produção, no mínimo para os próximos 50 anos. Nenhuma outra empresa oferece isso ao Brasil.

 - Os golpistas colocaram a Lava Jato para investigar a Petrobrás. Foram mais de três anos de investigação, com vazamento seletivo e criminoso, para a mídia, principalmente a Globo. E a Petrobrás, segundo a Lava Jato, virou só Petrolão, um antro de corrupção.

Mas é importante saber que o mesmo juiz Sergio Moro que chefia a Lava Jato, em 1990,  chefiava a investigação do Banestado. Segundo o senador Roberto Requião, do PMDB/PR, discursando no plenário do Senado Federal:

 “A mãe de toda corrupção, o maior escândalo não é o Mensalão ou o Petrolão, é o Banestado, que foi chefiado pelo juiz Sergio Moro, que surrupiou dos cofres públicos, meio trilhão de reais. Um escândalo exclusivamente tucano e nenhum deles foi preso” (2).

A Lava Jato, chefiada por Moro, não estava preocupada em combater à corrupção, mas somente manchar a imagem da companhia, somente para entregá-la aos gringos mais facilmente, tanto que os principais ladrões da Petrobrás estão em suas casas, verdadeiros clubes de lazer, construídos com dinheiro da roubalheira. São eles: o diretor da Petrobrás, Paulo Roberto Costa; Sérgio Machado, presidente da Transpetro, subsidiária da Petrobrás; o doleiro Alberto Youssef e o operador do PMDB, Fernando baiano, entre outros (3). 

Se a Lava Jato, chefiada por Moro, estivesse combatendo a corrupção não teria sido omissa na nomeação do tucano Pedro Parente para presidente da Petrobrás, pelo golpista MiShell Temer. Pois se Lula foi barrado como ministro de Dilma por motivos meramente políticos; Parente é réu desde 2001 quando deu um rombo bilionário na Petrobrás (4), mesmo assim foi nomeado.

A Lava Jato também não permitiria que Parente celebrasse acordo entregando R$ 10 BI a acionistas americanos, já que a Petrobrás sequer foi condenada (5).

Como acreditar que a Lava Jato combate a corrupção se também  nada faz quando Parente antecipa pagamento, que só venceria em 2022, de R$ 2 Bi a seu sócio, o banco J.P. Morgan (7)?

A lambança com o dinheiro da Petrobrás não é só com Parente, já que o próprio MiShell Temer foi o grande articulador da lei que isenta, em hum trilhão de reais, as petroleiras estrangeiras, a mais beneficiada a Shell (6).   

E a lava Jato, chefiada por Moro, diante da nefasta gestão criminosa de Temer e Parente, continuou calada, nem parece que investiga a Petrobrás. Será que foi tão dura com Dilma para que ficasse o caminho livre para a entrega total da Empresa pelos golpistas?

Os golpistas diziam, no governo Dilma, para desgastar a presidenta, que a nossa gasolina era a mais cara do mundo. Hoje a gasolina sobe toda semana, assim como os demais combustíveis. Essa alta levou os caminhoneiros à greve e mais de hum milhão e duzentos mil domicílios brasileiros, que por não suportar o preço do bujão de gás, estão cozinhando na lenha (8).

A Petrobrás, no governo Dilma, ia construir duas refinarias, uma no Ceará e outra no Maranhão, essas duas refinarias nos daria a autossuficiência no refino e um excedente para exportação, gerando divisas para o país.

Mas a  Lava Jato, sempre no engodo de estar combatendo a corrupção e com aval de Pedro Parente,  cancelou  a construção das refinarias (9).   E Parente ainda quer vender refinarias em seu feirão na Petrobrás (13). Parente ainda reduziu a 68% a capacidade de refino das refinarias, resultando que, em 4 meses, o Brasil paga R$ 4 BI aos EUA em importação de diesel (11).

Com a política de preços de derivados de petróleo, os governos do PT financiavam cerca de 80% das obras com os impostos que recebiam da Petrobrás: Veja as 17 grandes obras do Governo Dilma (12). Muitas dessas obras estão paradas ou canceladas e o desemprego atingindo mais de 13 milhões de brasileiros.

Hoje, na Petrobrás, os golpistas estão socializando o lucro da companhia com os gringos e estatizando o prejuízo!    



Rio de Janeiro, 03 de junho de 2018.

 Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido em: http://emanuelcancella.blogspot.com.br/2017/07/a-outra-face-de-sergio-moro-pontos-de.html.


(Esse relato pode ser reproduzido livremente)

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