por Emanuel Cancella
Os
refugiados são resultados das políticas bélicas dos países hegemônicos.
Principalmente países que compõem o bloco EUA e Europa & Rússia e os BRICS.
“Europa precisa fazer mais pelos refugiados ”,diz Ban Ki- Moon na ONU. São
milhões de pessoas da Síria que abandonaram seu país para fugir da guerra e
salvar suas famílias. Talvez a ONU, de comum acordo, possa estabelecer quotas
de refugiados para determinados países. Precisamos impedir fatos como a morte
do menino sírio na praia: Globo G1 03/09/15...” A
família do menino sírio de três anos que foi encontrado morto em uma praia da
Turquia tentava reencontrar parentes no Canadá, embora o pedido de asilo
tivesse sido negado”, de acordo com o
site National Post... O Brasil chama atenção da Europa, BBC-Brasil
28/9/15: “Dilma dá exemplo à Europa ao abrir portas a refugiados...”.
E a crise não é só na Síria, já que o Iraque, Afeganistão
e Líbia, entre outros países árabes, têm
sérios problemas humanitários por conta principalmente da intervenção da coalizão
ocidental, intitulando-se de salvadores da democracia. Nenhum desses países se democratizou e os problemas
humanitários se multiplicaram. E o ocidente, pivô desses conflitos, vai lavar
as mãos?
Outras crises se delineam no planeta e a maioria com
o mesmo contexto, ou seja, a disputa
BRICS e EUA e seus aliados. Na Venezuela e no Brasil, os indícios de
transformar estes países numa Síria são bastante fortes. Isso acontece
principalmente pela irresponsabilidade de alguns políticos, e principalmente
pela omissão da maioria da sociedade, que não se manifesta. E os golpistas
brasileiros, com apoio da grande mídia, se arvoram falar em nome da maioria da
sociedade brasileira. E, como aconteceu em outros países de nosso continente,
se estourar uma crise, esses golpistas serão os primeiros a correr para Miami.
Até porque, em sua maioria, são os maiores corruptos do país, e com dinheiro
poderão viver em qualquer país do mundo, mas nós, pobres mortais, ficaremos
aqui a ver nossos filhos morrendo na praia!
Fica o alerta à sociedade, depois não adianta chorar
o leite derramado!
Rio de Janeiro, 12 outubro de
2015
OBS.: Artigo enviado para possível
publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos
de comunicação.
Emanuel Cancella é coordenador do
Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da
Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).
Nenhum comentário:
Postar um comentário