por Emanuel Cancella
Aliás, já começou:
Folha diz “PSOL e MST rechaçam tom pró-governo, nas manifestações desta quinta;
CUT e UNE criticarão o ‘golpismo`”.
Na marcha das Margaridas,
que reuniu cerca de 100 mil mulheres em Brasília, o foco da mídia foi que
atrapalhou o trânsito e que os bancos e órgãos estatais teriam financiado o
evento.
Mas na marcha dos ‘cochinhas’,
dia 16 ninguém sabe quanto se gastou, por exemplo com a mídia, para cobrir em
tempo integral impulsionando a participação. Não se sabe quanto foi gasto, quem financiou e para quê! Manifestação como a
de hoje 20, nem pagando a peso de ouro a mídia publica, nessas ocasiões costuma
dizer que não concorda com a pauta. Isso para mensagem de no máximo um minuto.
Na passeata de hoje, 20,
em todo o Brasil, que reúne estudantes, trabalhadores, centrais sindicais,
partidos políticos e movimentos sociais, a mesma mídia, que não divulgou no dia
15, a dama de vermelho nem o petroleiro que desafiaram os manifestantes em
Copacabana, vai buscar declarações de desafetos do ato, no trânsito, quanto se
gastou para deslocamento, diárias para segurar a faixa, etc.
Se tiver manifestantes
envolvidos em quebra-quebra será um prato cheio. Mas a maior violência foi a mídia,
no dia 16, em apoiar movimento contra a Constituição Federal pregando o golpe, o impeachment e a volta dos militares.
A direita organizada e financiada com rios de dinheiros, pelos EUA, bancos empresas
internacionais e brasileiras estão por trás desses protestos para derrubar os
governos populares em nosso continente, para defender o estado mínimo, o
individulaismo, a meritocracia e a privatização da Petrobrás. Aos gritos
clamam: “ ... A gente quer privatizar a Petrobras...” .
Fonte ( http://www.cartacapital.com.br/politica/a-nova-roupa-da-direita-4795.html
)
Aliás, a manifestação
de hoje não é de apoio a Dilma, é por democracia e por mudanças na política. A busca
de um Brasil melhor para todos os brasileiros, inclusive para muitos que
estiveram no dia 16, manipulados pela mídia e pelos golpistas, que não aceitam
os governos populares eleitos pelo povo no Brasil, Venezuela, Equador e
Argentina.
Emanuel Cancella é coordenador do
Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação
Nacional dos Petroleiros (FNP).
Rio de Janeiro, 20 de agosto de
2015
OBS.: Artigo enviado para possível
publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros
órgãos de comunicação.
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