por Emanuel Cancella
A jornalista Raquel Landim da Folha tem que ser internada urgentemente
para tratar de uma doença grave que o jornalista e dramaturgo Nelson Rodrigues
denominou de “Complexo de Vira Lata”. Num surto fenomenal ela brada : “Até quando
vamos tolerar a ineficiência da Petrobrás?”, na Folha de 17/03, comparando a
Petrobrás à Shell .
Ora, a Petrobrás em 2015 ganhou,
pela terceira vez, o “Oscar” da indústria do petróleo; em 2010 fez a maior capitalização
do planeta vendendo ações na Bovespa e na bolsa de Nova York e agora em 2015 vendeu,
em Nova York, de forma fulminante, U$ 2.5 BI em títulos a serem resgatados em
100 anos.
Como se isso não bastasse é a primeira na produção de óleo no mundo
passando a americana Exxon Mobil; o
pré-sal sozinho já atingiu a marca de 800 mil barris por dia; é a nona entre as petroleiras no ranking da
revista Forbes, porém em reserva de petróleo só perde para a empresa da Venezuela
e da Arábia Saudita; a Petrobrás tem a terceira maior reserva de petróleo do
mundo.
E mais, a Petrobrás possui no mínimo 60 bilhões de barris de petróleo o
que nos garante abastecimento pelos próximos 50 anos. Como se não bastasse, a
Petrobrás garantiu ao Brasil, em todas as regiões, o abastecimento de
combustível nos últimos 62 anos e financia cerca de 80% das principais obras do
país, conhecidas como PAC. E a Petrobrás quem mais paga impostos à União,
estados e municípios.
É preciso internar imediatamente Raquel Landim para evitar que ela
transmita a doença a outros e o povo precise ir para as ruas de novo, como fez
na década de 50, quando venceu esse complexo a que ela está sendo acometida agora
e reiterar: “ O petróleo é nosso!”.
Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos
Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional
dos Petroleiros (FNP).
Rio de Janeiro, 17 de
julho de 2015
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