por Emanuel Cancella
A mulher do juiz Moro trabalha para as
multinacionais de petróleo, como também para o PSDB, como denuncia o Wikipédia.
Ou seja, está a serviço do partido e de empresas que sempre combateram a
Petrobrás.
Quanto ganha a mulher do juiz Moro
advogando para as multinacionais do petróleo e para o PSDB? Seria
trabalho voluntário? A justiça não poderia quebrar o sigilo bancário da
mulher do juiz?
O governo de Fernando Henrique Cardoso, do
PSDB, com apoio da Globo, tentou privatizar
a Petrobrás. Esbarrou na resistência dos petroleiros com apoio da
sociedade, mas conseguiu quebrar o monopólio. E o PSDB continua insistindo na
sua saga entreguista, em 2009, chegou a ser denunciado pelo Wikilikes que
detectou um telegrama onde o então candidato à presidência, hoje senador por
São Paulo, José Serra, também do PSDB, prometia entregar nosso petróleo à
petroleira Chevron americana. A Folha publicou essa denúncia e como Serra
perdeu as eleições para Dilma, nosso petróleo, mais uma vez, não foi entregue.
Mas eles não desistiram! Agora o senador
Serra propõe uma emenda na lei do
petróleo que está sendo discutida no Senado, que visa exatamente cumprir sua
promessa feita à Chevron americana.
Outra frente que o PSDB usa para
entregar nosso ouro negro é em conluio com o juiz Sérgio Moro. Este ganhou da
Globo o título de personalidade do ano e chefia a operação Lava Jato, que, há mais de
um ano investiga a Petrobrás. A mídia induz a população a aplaudir a operação e
o povo enganado bate palmas porque, pela primeira vez, corruptos e corruptores
estão indo para a cadeia e seus bens sendo confiscados, mas diabolicamente a
mídia esconde que, por trás dessa operação, está a entrega da Petrobrás, carro
chefe do desenvolvimento do Brasil e a esperança de resgate de uma dívida
milenar com nosso povo carente. Agora o juiz Sérgio Moro ataca as principais
prestadoras de serviços á Petrobrás, Odebrecht e Andrade Gutierrez, num claro intuito de
parar a companhia. O juiz da Globo, do PSDB e das multinacionais quer muito mais que
prender os executivos das principais empresas que trabalham para a Petrobrás, já
que provavelmente ele opera em prol do contrato de sua mulher com as empresas
de petróleo e do PSDB. Mata dois coelhos com uma única cajadada!
Até agora não conseguiram destruir a Petrobrás,
muito pelo contrário, durante a investigação, a companhia prosperou em todos os
seus indicadores. Melhorou a capacidade de refino, aumentou a produção e passou
a ser a primeira do mundo na produção de óleo passando a americana, Exxon
Mobil. Ganhou o “Óscar” da indústria do petróleo pela terceira vez. E o pré-sal
sozinho já atingiu a marca de 800 mil barris de petróleo por dia. Como se não
bastasse, a Petrobrás vendeu, de forma relâmpago, em Nova York, U$ 2.5 BI de títulos
a serem resgatados em 100 anos. Qual a empresa nacional e multinacional tem
esse crédito?
A Petrobrás, na década de 40 e 50,
foi vitoriosa na campanha “O petróleo é Nosso!”, na década de 90 derrotou o
governo de FHC e agora vai ser destruída pelo juiz Sérgio Moro, inimigo do
Brasil?
OBS.: Artigo enviado para possível
publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros
órgãos de comunicação.
Emanuel Cancella é coordenador do
Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da
Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).
Rio de Janeiro, 21 de junho de 2015
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