por Emanuel Cancella
Veja o vídeo desta matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=74uNLU4jUhA
É dessa forma que Paulo Guedes quer privatizar o BB, quando
diz: 'Tem que vender essa porra logo!' (2).
Segundo o Jornalista Paulo Moreira Leite:
“O inciso IX do artigo 5 afirma que "é livre a
expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação,
independentemente de censura ou licença".
Como se fosse pouco, o parágrafo 2 do artigo 220 é ainda mais
específico: "é vedada toda censura de natureza política, ideológica ou
artística".
Há outro elemento de preocupação, porém, que envolve a
conjuntura política. A censura ao GGN, dirigido por Luiz Nassif, um dos mais
reconhecidos jornalistas econômicos do país, não ocorre numa situação isolada”
(3).
O próprio Paulo Guedes, quando assessor de Bolsonaro, deu
rombo no fundo de pensão das estatais e depois criou uma quadrilha, com seu
assessor, Esteves Colnago e outros, dando desfalque de R$ 6.5 BI nos fundos de
pensão das estatais (7,8).
E mesmo depois disso, com a omissão da Lava Jato, que investiga
a Petrobrás, e da Greenfield, que investiga os fundos de pensão, Paulo Guedes
foi indicado por Bolsonaro a ministro da Economia.
Tudo leva a crer que Paulo Guedes, no ministério da Economia,
opera para o banco que fundou, o BTG Pactual. O que reforça essa desconfiança é
a operação que fez agora envolvendo o Banco do Brasil.
Talvez por isso o banco BG Pactual, através da Justiça, quer
calar o jornalista Luiz Nassif, que, se não for o maior, com certeza é um dos
mais importantes jornalistas na questão econômica.
Para quem não sabe, Luiz Nassif é um dos autores do documentário
anexo que mostra, por exemplo, como a Lava Jato destruiu a economia nacional em
poucos meses (10).
Em entrevista ao Fórum Onze e Meia, nesta segunda-feira (31), o jornalista Luís Nassif chamou de “grave atentado ao direito à informação” a decisão do juiz Leonardo Grandmasson Ferreira Chaves, da 32ª Vara Cível do Rio de Janeiro, de tirar do ar uma série de reportagens do Jornal GGN sobre o Banco BTG Pactual (4).
Sabendo do favorecimento explícito ao banco que fundou, o
Pactual, pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, com a cessão da carteira do
Banco do Brasil por preço irrisório; ainda temos conhecimento de que a
Federação dos bancos, Febraban, paga encontro de juízes em resort (1):
“Em 2009, congresso, na Bahia, bancado por federação reuniu,
entre outros, ministros do TST e advogados de bancos; evento já foi feito 16
vezes (1).
Um grupo formado por
42 juízes do trabalho e ministros do TST (Tribunal Superior do Trabalho) teve
passagens, hospedagem e refeições pagas pela Febraban (Federação Brasileira de
Bancos) para participar de um congresso promovido pela entidade em um resort
cinco estrelas na Praia do Forte (BA), durante o feriado prolongado de 21 de
abril”(1).
Tem um ditado, na política, muito usado pelo prêmio Nobel de
Economia, Milton Friedman, que podemos atribuir à turma do encontro dos juízes no resort, via Fenabran:
“Não existe almoço grátis” (9)
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Fonte:
1 - https://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc0905200907.htm
3 - https://www.brasil247.com/blog/censura-ao-ggn-mostra-horizonte-preocupante
10 - https://www.youtube.com/watch?v=PxYhddTYTAM
Rio de Janeiro, 31 de agosto de 2020.
Aviso - Estou monetizando minhas redes sociais, no caso, o meu canal do Youtube e meu blog. Faço isso para fortalecer a ajuda às 22 entidades sociais e filantrópicas que atendem as mais diversas pessoas excluídas de nossa sociedade, de forma a aumentar o valor de meus apoios mensais para essas entidades. 100% dos valores recebidos pelos parceiros comerciais vão ser alocados para essas instituições. Para saber mais: http://emanuelcancella.blogspot.com/2020/07/aviso-importante.html
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Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese.
Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
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