sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Paludo, da Lava Jato, recebe US$ 50 mil mensais, maior que o dito mensalão do PT e do PSDB.


por Emanuel Cancella

Veja o vídeo desta matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=_NOWy9H_ASE

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A diferença entre o PCC e a Lava Jato é que o PCC se submete à lei e a Lava Jato age aos arrepios da lei.

O PCC tem vários líderes julgados, condenados e presos, entretanto a Lava Jato, então chefiada pelo juiz Sérgio Moro, nunca foi julgada!

Diante das inúmeras denúncias do The Intercept Brasil, inclusive com áudios, o Conselho da OAB, por unanimidade, pediu o afastamento de Moro e Dallagnol de cargos públicos para que pudessem ser julgados com imparcialidade e sem uso da maquina pública (12). Ambos, Moro e Dallagnol, não se afastaram.

Na verdade a Lava Jato persegue desafetos e protege os amigos, principalmente os que conspiram contra a soberania nacional.

FHC não foi sequer investigado, mesmo envolvido em diversas falcatruas na Petrobrás e em algumas com o próprio filho (5).

Moro, quando colocado em cheque em relação a investigar FHC, como mostrado em áudio pelo Intercepet Brasil, disse: ‘Melindra alguém cujo apoio é importante’(2).

 o ex-presidente Lula, apesar de ter a vida vasculhada e não terem encontrado nada de irregular,  foi preso sem provas, mas com convicção de que Lula seria o comandante máximo da corrupção na Petrobrás, através de denúncia do procurador da Lava Jato Deltan Dallagnol que proferiu a denúncia ao vivo na Globo inclusive ele mesmo afirmando que não tinha provas(4).

Já FHC se fosse investigado, com certeza, seriam encontradas provas e convicção, entretanto ele nunca foi julgado  pela Lava Jato nem teve delação vazada na mídia, principalmente na Globo.

E olha que FHC foi denunciado várias vezes em corrupção na Petrobrás e em algumas com o próprio filho (5).  FHC, como deboche, reconheceu em seu livro, Diários da Presidência, que havia corrupção em seu governo na Petrobrás e ele sabia (6).

Como indícios de enriquecimento ilícito, FHC  tem apartamento de luxo em Nova York e Paris e fazenda com aeroporto no Brasil (7,8).  

Nos EUA, quando questionado por que não investigava ninguém do PSDB, o juiz Sergio Moro disse que não julgou casos relacionados ao PSDB porque investigações sobre o Partido não chegaram a ele (3).

Eu mesmo, em novembro de 2016,  enquanto funcionário da Petrobrás e sindicalista, denunciei a omissão da Lava Jato em relação a FHC e Pedro Parente, ambos do PSDB, até hoje sem resposta (10).

Outra denúncia não investigada foi de Rodrigo Tacla Duran, advogado da Odebrecht, que desmonstrou que o advogado oficial da Lava Jato, Carlos Zucolotto Junior, pediu-lhe US$ 5 milhões ‘Por Fora’ de propina,  para facilitar uma  delação premiada, que lhe daria a prisão doméstica e perdão de US$ 10 milhões, em multa a Odebrechet.

Lembrando que Zucolotto é compadre de casamento de Moro e ex-sócio de sua esposa, Rosangela Moro.

Na ocasião, Moro chamou Duran de fora da lei e fugitivo da Justiça. Porém a revista Veja, com base em informação da Receita Federal, mostrou que Duran fez depósito na conta de Rosangela Moro. Então Moro, diante da denúncia da Veja, disse que o dinheiro foi para pagar cópias de documentos (13 a 15). A justiça tinha que apurar, no mínimo, de quanto foi o depósito.

Mas não, nada mais foi investigado, com certeza que um negócio que envolve US$ 5 milhões ‘por fora’ e perdão de US$ 10 milhões em multas, não é coisa de baixa renda.

Agora surge mais a denúncia do doleiro dos doleiros, Dario Messer que diz em áudio, para a namorada, que pagou mensalão a procurador que atuou no Banestado e agora está na Lava Jato, em Curitiba.

Nele, o doleiro afirma que faz pagamentos de US$ 50 mil mensais ao procurador da República Januário Paludo, da Força Tarefa da Lava Jato, em Curitiba, para não ser investigado. A Força Tarefa da Lava Jato repudiou a denúncia (11). E daí?

Com certeza que os membros do PCC também repudiam as denúncias contra eles e suas prisões, mas mesmo assim continuam presos.

Já os membros da Lava repudiam as denúncias e nem sequer são investigados. Até quando?


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Rio de Janeiro, 06 de dezembro de 2019.

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 Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese.

Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

(Esse relato pode ser reproduzido livremente)

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