por Emanuel Cancella
Veja o vídeo desta
matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=CbDXXPOigOQ
A Lava Jato destruiu a economia nacional em poucos meses
veja documentário que prova isso (2).
Na verdade, a Operação, dizendo combater a corrupção, veio
para fragilizar a economia nacional e desmoralizar a Petrobras, com a
finalidade de facilitar a entrada dos americanos e seus aliados no mercado
brasileiro.
A indústria naval é responsável pela construção de navios e
plataformas. Antes foi também destruída no governo de FHC, mas o governo Lula
retomou com vigor, impulsionada principalmente pela descoberta do pré-sal.
Os navios, plataformas e sondas são necessários para a
produção do pré-sal, que vai tornar o Brasil o maior exportador de petróleo nos
próximos anos (1).
Entretanto todo o investimento e os impostos que seriam
arrecadados pelos municípios, estados e União; centenas de milhares de empregos
e renda vão agora para os gringos, já que, em nome do engodo do combate à
corrupção, a Lava Jato destruiu a indústria naval brasileira (8). Não seria
mais sensato prender os corruptos e manter, no Brasil, os empregos e
renda?
Não podemos esquecer que foi no governo Lula que a Petrobrás
desenvolveu tecnologia inédita no mundo. Essa descoberta permitiu a descoberta
do pré-sal e ganhou, pela 3ª vez, o prêmio OTC, considerado o “Oscar” da
indústria do petróleo (3). E Lula garantiu na lei de Partilha (12.351/10), no
Conteúdo Local, que a maioria dos equipamentos necessário para exploração do
pré-sal seriam feitos no Brasil, o que inclui navios, plataformas e sondas.
Além de destruir a economia nacional em poucos meses e
destruir a indústria naval, a Lava Jato se omitiu criminosamente quando o
golpista MiShell Temer articulou e sancionou uma lei que isenta, em um trilhão
de reais, em impostos, as multinacionais de petróleo, entre
elas a Shell (4).
E se a Petrobrás ganhou pela 3ª vez o Oscar da indústria do
Petróleo, os funcionários da Petrobrás ganharam o rótulo de corruptos por serem
causadores de um rombo. Entretanto, além de não haver comprovação do rombo via
auditoria, os milhares de funcionários, ativos e aposentados, nunca foram
gestores da Petros.
Mesmo assim estão pagando,por 18 anos, no mínimo 13% de seus
salários. E diz a diretoria da Petrobrás que, caso novos rombos aparecerem,
serão pagos pelos mesmos petroleiros.
A Lava Jato, chefiada pelo juiz Sérgio Moro, para mostrar
preocupação com a Petros, responsável pela aposentadoria e pensão dos
petroleiros, prendeu 20 pessoas suspeitas de superfaturamento na obra de
construção da sede da Petrobrás, na Bahia, com dinheiro da Petros (6).
Entretanto a mesma Lava Jato não prendeu e nem cobrou o rombo
de um bilhão de reais que o ministro da economia, Paulo Guedes, deu nos fundos
de pensões das estatais entre eles o da Petros (5).
E o pior, Paulo Guedes fez isso quando era ainda assessor de Bolsonaro
e,
com a omissão da Lava Jato, mesmo assim virou ministro de
Bolsonaro.
Não podemos esquecer que foi Moro, chefe da Lava Jato, que,
através de grampo e vazamento ilegal do telefonema entre Dilma e Lula, impediu
Lula de ser ministro de Dilma. Lula não pode ser ministro de Dilma e Paulo
Guedes pode se ministro de Bolsonaro (7)?
Nesse cenário de destruição do país pela lava Jato, surge o
The Intercepet Brasil denunciando as falcatruas da Operação. Para não deixar
dúvidas há vários áudios entre Moro e Dallagnol, inclusive podemos citar o da
blindagemdo tucano FHC, o verdadeiro comandante máximo da corrupção na
Petrobrás. Em relação a FHC, disse em gravação Moro sobre investigar FHC: ‘Melindra
alguém cujo apoio é importante’(9).
E o procurador da lava Jato, Delatan Dallagnol, em relação a
Edson Fachin, ministro do STF, relator da Lava Jato no STF: “Ahahuhu... o
Fachin é nosso”!Com isso, Dallagnol expõe o próprio Fachin como alguém que irá
concordar previamente com qualquer decisão ou medida oriunda da força-tarefa.
Nos EUA, quando questionado por que não investigava ninguém
do PSDB, o juiz Sergio Moro disse que não julgou casos relacionados ao PSDB
porque investigações sobre o Partido não chegaram a ele (12).
Eu mesmo, em novembro de 2016, enquanto
funcionário da Petrobrás e sindicalista, denunciei a omissão da Lava Jato em
relação a FHC e Pedro Parente, ambos do PSDB. Até hoje sem resposta (13).
Diante das inúmeras denúncias do The Intercept Brasil,
inclusive com áudios, o Conselho da OAB, por unanimidade, chegou a exigir o
afastamento de Moro e Dallagnol de cargos públicos, para que pudessem ser
julgados com imparcialidade e sem uso da máquina pública (11). Entretanto
ambos, Moro e Dallagnol, não se afastaram.
E a, mídia principalmente a Globo, que já premiou o juiz
Sérgio Moro como “Homem que Faz a Diferença”, agora, mesmo diante do mar de
lama da Lava Jato e a denúncia da OAB, continua a esconder de seu público as
falcatruas da Operação (14).
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Rio de Janeiro, 07 de dezembro de 2019.
Em tempo: O meu livro A outra face de Sergio Moro está à
venda no Mercado Livre, cuja renda é integralmente para os demitidos da
indústria naval:
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Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300,
ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional
dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP ,
ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese.
Artigo enviado para possível publicação para o
Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de
comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
Meus endereços eletrônicos:
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