sexta-feira, 8 de novembro de 2019

É Lula livre e Moro e Dallagnol na cadeia! Vale a Pana Ver de Novo matéria de 28/08/18.



por Emanuel Cancella

Veja o vídeo desta matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=yeqs6H2urJA

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O Conselho Nacional da OAB chegou a pedir o afastamento de cargo público do ministro da Justiça Sergio Moro e do procurador Deltan Dallagnol, ambos cabeças da Lava Jato (9).

Por conta dessa posição tomada em relação a Moro e Dallagnol, o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, foi atacado, violentamente e de forma ameaçadora, pelo presidente da República. Bolsonaro disse então que sabia do destino do pai de Santa Cruz, um dos mortos e desaparecidos da ditadura militar.

Depois Bolsonaro desconversou. Suas atitudes têm sido foi assim, tanto que  disse que FHC deveria ser fuzilado por vender a Vale do Rio Doce e nossas reservas petrolíferas(1). E agora faz pior.
Hoje Bolsonaro quer entregar o pré-sal, nossas refinarias e já entregou a BR.

Mas voltando a Moro e Dallagnol, creio que hoje, diante do mar de lama exposto pelo THE Intercept Brasi,l inclusive com áudio entre os dois, a OAB deveria pedir a prisão de ambos. Lógico que com as prerrogativas que eles não deram às suas vítimas, ou seja, amplo direito de defesa e a prisão, caso condenados, com processo transitado em julgado como reza a Constituição Federal.

A Lava Jato não conspirou só contra pessoas, mas contra nosso país, tanto que destruiu a economia nacional em poucos meses. Veja o vídeo que mostra isso (2). A Lava Jato destruiu principalmente a indústria naval brasileira, a que constrói navios e plataformas (3).

Sem medo de errar, a Lava Jato é a responsável pela maioria das demissões de trabalhadores brasileiros. Assim, em nome do combate à corrupção, a Lava Jato está destruindo a Petrobrás e a indústria brasileira. E hoje também não temos dúvida de que Moro e Dallagnol são os maiores corruptos do Brasil!
A Justiça tem que quebrar o sigilo bancário de Moro e Dallagnol, além da quebra do sigilo telefônico que foi feito pelo Intercept.
Indícios de crimes não faltam para isso:

- A Lava Jato, através do seu advogado, Carlos Zucoloto Junior, pediu ‘por fora’ US$ 5 milhões ao advogado da Odebrecht, Rodrigo Tacla Duran, que assim seria beneficiado com a prisão doméstica (5).
- A advogada da Lava Jato, Beatriz Catta Preta faturou, em menos de dez delações, algo em torno de R$ 20 milhões (4). Estamos falando em cifras que a maioria dos advogados não ganha na vida inteira de trabalho.
- Já o ex-governador tucano de Minas Gerais, Aécio Neves, recordista em denúncias na Lava Jato continua livre, leve e solto e, como deboche, ainda cobra arrependimento de Lula (6).

Agora é Deltan Dallagnol que, como deboche, defende a prisão semiaberta para o ex-presidente Lula (11).

Lembrando que Dallagnol denunciou Lula sem provas, só com convicção,  e o juiz  Moro não só aceitou essa denúncia como ainda depois prendeu Lula, às véspera da eleição, num claro intuito de favorecer Bolsonaro (7).

Lula era líder em todas as pesquisas. Assim  Moro, como reconhecimento dos serviços prestados, ganhou o ministério da Justiça de Bolsonaro e ainda tem a promessa de ser indicado ministro do STF (10).

A situação da Lava Jato é tão calamitosa que o ex-juiz Sérgio Moro, e atual ministro da Justiça,  já foi chamado de ladrão dentro do Congresso Nacional (8).

Estamos esperando o quê?    

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2 - https://www.youtube.com/watch?v=o_c_-9uso4c width:700 height:394


Rio de Janeiro, 28 de agosto de 2018.

Em tempo: O meu livro A outra face de Sergio Moro está à venda no Mercado Livre, cuja renda é integralmente para os demitidos da indústria naval: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1163280532-livro-a-outra-face-de-sergio-moro-_JM?quantity=1.        
        
 Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese.

Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

(Esse relato pode ser reproduzido livremente)

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