domingo, 8 de setembro de 2019

Moro e Dallagnol: Aha hu, hu... o STF é nosso!

por Emanuel Cancella

Veja o vídeo desta matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=nX3oIW_-xk0

Resultado de imagem para Cunha leva sapatada de uma senhora
Veja o vídeo da senhora dando sapatada em Eduardo Cunha (5)!

Sabe-se agora, pelo novo capítulo da Vaza Jato, que a Operação omitiu diálogos de Lula para impedir sua posse na Casa Civil (1).

Mesmo assim, não esperem qualquer ato do STF que contrarie a Lava Jato, pois quando Gilmar Mendes impediu Lula de ser ministro de Dilma, com base no criminoso vazamento do telefonema de Dilma e Lula, ele não foi enganado, pois na verdade ele é cúmplice de toda essa armação (7).

Isso porque um ministro do STF jamais poderia tomar decisão em cima de um vazamento criminoso, mesmo que omita alguns trechos, pois vazamento sem permissão da Justiça é crime! 

É só pela anuência do STF que Lula está preso, sem provas e em segunda instância, contrariando a Constituição Federal, da qual o STF seria o guardião.

Aliás, um ditado no mundo jurídico: “O direito não socorre aos que dormem”. A sociedade é testemunha dos inúmeros recursos, em vão, feitos pela defesa de Lula. Se Lula dorme na prisão por mais de 500 dias não por falta de ação de seus advogados e sim pela conivência criminosa do STF com a Lava Jato.
  
O Intercepet Brasil denunciou a aliança criminosa dos ministros do STF, Fachin, por exemplo. Numa das mensagens aos colegas procuradores, a 13 de julho de 2015, Dallagnol informa ter se reunido com Fachin por 45 minutos e comemora: “Aha huhu o Fachin é nosso”!

Veja o que disse Moro, em conversa captada pela Vaza Jato: “In Fux we trust” (No Fux, a gente confia) (2)”.

Esses diálogos mostram, no mínimo, o alinhamento de dois juízes do STF com a vaza jato.

Esperamos mais esclarecimentos já que, segundo o Intercepet: “Greenwald diz que Vaza Jato ainda está mais perto do começo do que do fim” (3).

Mas uma coisa é certa, não esperemos nenhuma ação republicana do STF, pois só as vozes das ruas podem mudar o curso da história.

Não podemos esquecer que Moro só mandou prender Eduardo Cunha depois que Cunha foi agredido e chamado de “Ladrão”, dentro do aeroporto Santos Dumont, no Rio de janeiro (4,6)!

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Rio de Janeiro, 08 de setembro  de 2019.

Em tempo: O meu livro A outra face de Sergio Moro está à venda no Mercado Livre, cuja renda é integralmente para os demitidos da indústria naval: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1163280532-livro-a-outra-face-de-sergio-moro-_JM?quantity=1. 

 Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese. 

 Enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação. 

(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
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3 comentários:

  1. Todo o ódio das elites nacionais contra o Lula se deve ao sucesso do seu governo. Imaginavam que um ex-metalúrgico de origem humilde, que passara fome e que vivera na miséria no agreste de Pernambuco, não tinha “capacidade” para governar o país. Enganaram-se redondamente. A aprovação do presidente Lula ao final do seu mandato foi fantástica: 87% dos brasileiros julgaram ÓTIMO o seu governo. Isso fez intensificar o ódio que as elites nacionais conservadoras já nutriam contra Lula.

    Então as classes dominantes, movidas por sua intensa aversão aos pobres, começaram a vociferar contra Lula e Dilma nos principais jornais do país, sobretudo na Rede Globo, latindo e rosnando contra o PT como cães raivosos a expelir seu babo de ódio pelos cantos da boca.

    E quando perceberam que não conseguiriam vencê-los nas urnas, então passaram a tramar o Golpe.

    Com o Golpe de 2016, o Estado democrático deu lugar a um Estado policial arbitrário, sob o comando de déspotas togados, que subverteram a ordem constitucional para condenar sem provas o ex-presidente Lula, um homem público probo, honesto e honrado, impedindo-o de participar das eleições de 2018, a qual certamente venceria no 1º turno, conforme apontavam todas as pesquisas à época.

    Ao sabor das circunstâncias e conveniências políticas e com a conivência escancarada do STF, criou-se uma farsa jurídica e assim, desvirtuando-se preceitos constitucionais pétreos, negou-se ao ex-presidente Lula o DIREITO POSITIVO, reto, justo e correto, e lhe impuseram pela via de exceção o ANTIDIREITO, ilegítimo e arbitrário, cerceando-lhe a defesa e condenando-o sem provas, para atender-se aos interesses das classes dominantes e do capital financeiro.

    Assim fizeram com Lula. Foi condenado sem provas, levado ao cativeiro e ali amordaçado, silenciado, mantido como preso político para que não concorresse ao pleito presidencial e, mais uma vez, fosse eleito presidente do Brasil.

    Um jogo de cartas marcadas, uma grande farsa judicial com propósitos claramente políticos, forjada nos porões da República de Curitiba “com o Supremo, com tudo”, e que certamente será lembrada pelas gerações futuras como uma das páginas mais sujas, tristes e iníquas da história do Brasil.

    De fato, como bem diz o artigo em tela, Gilmar Mendes e seus pares não foram enganados, sabiam dos interesses políticos que rodeavam a condenação do ex-presidente Lula, conheciam os atos ilegais praticados por Moro no processo, mas conscientemente chancelaram as ilegalidades e falcatruas da quadrilha. Foram partícipes da trama, conspiraram contra o Estado democrático de direito, violentaram direitos, rasgaram a Constituição !!

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