sexta-feira, 6 de setembro de 2019

A fidelidade canina de Bolsonaro!


por Emanuel Cancella

Veja o vídeo desta matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=0zekkiv473A

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Esta aí uma coisa que não pode ser negada em Bolsonaro: a fidelidade!

Bolsonaro teve como principal apoio eleitoral o chefe da Lava Jato, o então juiz Sérgio Moro. Moro fez muito mais do que angariar votos.

Moro prendeu, sem provas, na véspera da eleição, o ex-presidente Lula que era líder em todas as pesquisas de opinião e, na do Ibope, ganhava em primeiro turno (2). Bolsonaro então, pelos serviços prestados, deu a Moro o ministério da Justiça e lhe prometeu vaga de ministro do STF (3).

E não foi só isso, Moro, a 6 dias da eleição, vazou pessoalmente delação premiada do ex-ministro, Antônio Palocci, atacando Lula, Dilma e o PT. Moro fez isso mesmo com o MPF já tendo rejeitado a delação por falta de provas (4). 

Com esse vazamento, Moro prejudicou Dilma que tinha a eleição de uma cadeira no Senado em Minas Gerais, sendo que a ex-presidente era líder em todas as pesquisas, até esse vazamento de Moro (5). Além de Dilma, todos os candidatos do PT foram prejudicados com a farsa de Moro na véspera da eleição.

Lembrando que, também na reeleição de Dilma, também saiu da Lava Jato, chefiada por Moro, às vésperas da eleição, a notícia mentirosa de que Lula e Dilma saberiam da corrupção na Petrobrás. 

Segundo a Lava Jato, a denúncia teria vindo de uma delação premiada de Alberto Youssef. Entretanto o grave é que o advogado de Alberto Youssef nega que seu cliente tenha dado essa delação e o mais grave ainda é que o TSE, mesmo tendo proibido a divulgação da farsa a jato, a denúncia fajuta foi capa da revista Veja e replicada no Jornal nacional da Globo (7): 

“Eu nunca ouvi nada que confirmasse isso (que Lula e Dilma sabiam do esquema de corrupção na Petrobras). Não conheço esse depoimento, não conheço o teor dele. Estou surpreso”, afirmou Basto (6). Mesmo assim Dilma ganhou, mas a enfraqueceu abrindo caminho para o golpe de 2016.

Agora vem à tona a mudança na Policia Federal do Rio, pela qual os delegados ameaçaram de demissão coletiva, caso concretizada.

Inclusive Bolsonaro alertou publicamente que uma noticia bomba envolvendo pessoa próxima a ele estava para ser deflagrada. Chegou-se até a se cogitar que a preocupação bombástica de Bolsonaro era com a própria esposa. Agora descobrimos que a preocupação de explosiva de Bolsonaro era com o deputado federal do PSL/RJ, Hélio Negão.

Negão levou Bolsonaro literalmente nas costas em alguns atos de campanha e se elegeu junto com Bolsonaro. Agora Bolsonaro põe em risco seu mandato de presidente para defender o deputado:

“Bolsonaro havia lançado Hélio Negão a prefeito do Rio, mas o parlamentar virou recentemente alvo de investigação da PF por crimes cometidos há mais de 15 anos” (1).
Taí uma qualidade que não pode ser negada a Bolsonaro: A fidelidade!


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 Rio de Janeiro, 06 de setembro  de 2019.


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 Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese. 

 Enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação. 

(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
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