quinta-feira, 1 de agosto de 2019

O que disse o New York Time sobre o filme Todo o Petróleo Tem Que Ser Nosso! Vale a Pena Ver de Novo, publicado em 04/11/17.



por Emanuel Cancella

Veja o vídeo desta matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=_aY60jwbuUU

Veja e compare! Os filmes do petróleo.

Resultado de imagem para Paulo Betti, referindo-se ao pré-sal, no filme “O Petróleo é Nosso – A Última Fronteira”: “… é como se encontrássemos um tesouro valiosíssimo em nosso quintal e, então, entregássemos a outros, porque somos incompetentes para administrá-lo!”

Veja o filme "Todo petróleo tem que ser nosso! A última fronteira " em: https://www.youtube.com/watch?v=YUYHFZJ1VTs      
       
Como disse o brilhante ator Paulo Betti, referindo-se ao pré-sal, no filme “O Petróleo é Nosso – A Última Fronteira”: “… é como se encontrássemos um tesouro valiosíssimo em nosso quintal e, então, entregássemos a outros, porque somos incompetentes para administrá-lo!”          
          
O filme “O petróleo Tem que Ser Nosso - A Última fronteira” foi produzido e financiado pelo Sindipetro-RJ. Gastamos, na produção e divulgação, algo em torno de R$ 160.000,00 (cento e sessenta mil reais). Esse dinheiro veio exclusivamente da categoria petroleira, cujas contas foram aprovadas em assembleia amplamente convocada e aberta a toda categoria. Fora o produtor do filme, ninguém recebeu cachê ou qualquer espécie de remuneração. 

Veja o que o New York Time falou sobre o filme lançado no Cine Odeon no Rio de Janeiro:

“Com a bandeira verde e amarela do Brasil aberta sobre o palco, membros do sindicato dos petroleiros assistiram a um novo documentário aqui no mês passado, "O Petróleo Tem Que Ser Nosso - Última Fronteira". No filme, geólogos, líderes sindicais e até mesmo uma médica de 92 anos, Maria Augusta Tibiriçá, discutem como os novos campos poderiam gerar "trilhões de dólares" e transformar o futuro do Brasil.
Uma dúzia de sindicalistas encerrou a noite cantando o hino nacional e depois uma canção composta para o filme, misturando samba e bossa nova (1)”

Em contrapartida, o filme  Polícia Federal – A lei é para todos! foi financiado por não sabemos quem e foi gasto R$ 16.000.000,00 .

Segundo o Wikipédia:
 “Custando 16 milhões de reais, o filme não teve os patrocinadores revelados. (...) Baseado na verdadeira história da Operação Lava Jato, (...), o filme conta, através dos olhos do Delegado Federal Ivan, a história de como ele e sua equipe da Polícia Federal, trabalhando em parceria com o Ministério Público Federal, pôde revelar e desmantelar um esquema intrincado de lavagem de dinheiropropinasroubocorrupção e formação de quadrilha envolvendo executivos da Petrobrásempreiteiraspartidos políticos e políticos em todos os níveis de governo - incluindo o congresso nacional, os secretários de gabinete, presidente e ex-presidentes do Brasi (2)l”. 

O mito da lava Jato, entretanto,  começa a ruir a partir do lema “A lei é Para Todos”! Isto porque nem sequer investigaram qualquer tucano na Petrobrás, mesmo com indícios gritantes de serem os maiores corruptos:

- FHC foi  inúmeras vezes denunciado e, em muitas, envolvendo seu próprio filho e nada de investigação (6,7).
- O presidente golpista Michel Temer colocou, para presidir a Petrobrás, um tucano, Pedro lalau Parente. Chamo de  Lalau porque ele já é réu desde 2001, em ação que versa sobre a criminosa venda de ativos, quando deu um prejuízo a Petrobrás de R$ 5 BI (8).

Ele volta para negar o lema do filme da Polícia Federal:  A lei é para todos. Assim Lalau chafurda novamente, agora vendendo ativos valiosos e estratégicos, sem licitação, ou seja, entrega para quem quer e pelo preço que ele mesmo determina: foi assim, por exemplo, com o campo do pré-sal de Carcará ao preço de um refrigerante, o barril; e a petroquímica de Suape ao valor de 5 dias de operação (3,4). E Cadê a Lava Jato, que permite tudo isso?

Agora também ficamos sabendo que a Lava Jato não é só a indústria de delações,  de grampos e prisões ilegais.

Aliás, todo mundo desconfiava de como tantos criminosos confessos rapidamente eram soltos e iam para suas mansões de luxo, conseguidas com o dinheiro da corrupção, apenas com uma singela tornozeleira (5).

Agora há provas de que a Lava Jato está envolvida também em corrupção. Vem de Tacla Duran, advogado da Odebrecht, a bomba: Duran disse, em entrevista a Monica Bergamo, da Folha, que foi procurado pelo advogado Carlos Zucoloto Junior  que, falando em nome da Lava Jato, pedira-lhe dinheiro para celebrar acordo de delação premiada que, entre outras benesses, daria a ele a prisão domiciliar.

Na ocasião, o juiz Sergio Moro respondeu rispidamente, dizendo que Zucoloto é seu amigo particular e que Duran é um foragido da lei e um farsante. Mas depois descobrimos que Zucoloto, muito mais que amigo de Moro, é seu compadre e ex-sócio de sua esposa, Rosângela Moro.
E o batom na cueca veio da revista Veja, com base em informação da Receita Federal, de que Duran fez depósito na conta de Rosangela Moro (9,10)!   

Veja os filmes e diga quem está bem na fita!


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Rio de Janeiro,  4 de novembro de 2017. 

Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro”
Em tempo: O meu livro A outra face de Sergio Moro está a venda no Mercado Livre, cuja a renda é integralmente para os demitidos da indústria naval: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1163280532-livro-a-outra-face-de-sergio-moro-_JM?quantity=1. 

OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

(Esse relato pode ser reproduzido livremente)

Meus endereços eletrônicos:
http://emanuelcancella.blogspot.com.

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