por Emanuel Cancella
Veja o vídeo desta matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=Oeixm8DTtOI
Quando Bolsonaro foi expulso do exército, preso e ainda
depois proibido de entrar nos quarteis, constava no relatório: ESEME (Escola de
Comando e Estado-Maior do Exército):
“Ao invés de fazer croqui de bombas, escreva quantas vezes
você foi ao Paraguai trazer muamba. Conte sobre os seus problemas no Mato
Grosso. Verifique qual é o seu conceito na Brigada Paraquedista”, diz a missiva,
em parte referindo-se ao episódio narrado pelo próprio Bolsonaro à Veja, de que
preparava atentados à bomba para promover sua campanha por aumentos de salários”
(5).
A punição foi a resposta da cúpula das Forças Armadas, em represália
às propostas de Bolsonaro nas suas reinvindicações salarias: explodir o Guandu,
principal distribuidora de agua potável do Rio de Janeiro, e também jogar
bombas nos quartéis (2,3,4).
A jornalista da Veja, na época, Cássia Maria Rodrigues, disse
ter sido ameaçada de morte por Bolsonaro por conta das reportagens no quartel,
envolvendo o então capitão (5).
Na trajetória de Bolsonaro constatamos também uma forte presença
no mundo da corrupção. Segundo denúncias, Bolsonaro, enquanto capitão do Exército,
era muambeiro no Paraguai e agora, como presidente, teria se transformado em
operador corrupto em Itaipu, no Paraguai, junto com seu partido o PSL.
E ainda trás para esse negócio espúrio, em Itaipu, um militar,
o senador do PSL/SP, o Major Olímpio, pois outro envolvido na denúncia de
corrupção em Itaipu é suplente do major.
Essa negociata, sem aval do Congresso Nacional e sem
licitação, envolve a empresa do clã Bolsonaro que seria favorecida no excedente
de energia produzida pela Itaipu, envolvendo bilhões de reais.
No Paraguai, o presidente Mario Abdo Benítez chega a ser
ameaçado de impeachment, pois a denúncia envolve os primeiros mandatários dos
dois países. Já no Brasil, nada aconteceu ainda, e Bolsonaro continua a desafiar
a sociedade dizendo: “me chama de corrupto!” (1.6).
Bolsonaro aceitou a anulação unilateral do acordo do qual a empresa
de sua família fez parte. Foi cínico, da mesma maneira, nos 39 kg de cocaína na
comitiva presidencial, quando disse que seu governo não esconde nada,
entretanto quem detectou a cocaína foi a polícia espanhola.
Em Itaipu, ele fala que aceita o cancelamento unilateral do
acordo espúrio para salvar seu aliado.
Na verdade, Bolsonaro tenta salvar a própria pele jogando para
baixo do tapete mais uma grande sujeira. Será que consegue?
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Fonte: 1 - https://youtu.be/E93V02r4peI
2 - https://www.diariodocentrodomundo.com.br/osdocumentosque-levaram-o-exercito-a-expulsar-bolsonaro-a-mentira-do-capitao/
Rio de Janeiro, 07 de agosto de 2019.
Em tempo: O meu livro A outra face de Sergio Moro está à
venda no Mercado Livre, cuja renda é integralmente para os demitidos da
indústria naval:
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Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente
do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros,
da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do
Dieese.
Enviado para possível publicação para o Globo, JB, o
Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
Meus endereços eletrônicos:
Me siga no twitter.com/Ecancella
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