por Emanuel Cancella
Veja o vídeo desta
matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=xis_eI81JbE
Acordo acusado de beneficiar família Bolsonaro leva Brasil e
Paraguai a cancelarem contrato em Itaipu (10)
Hoje Bolsonaro voltou a exaltar o Coronel Carlos Alberto
Brilhante Ustra, o torturador de brasileiros, na maioria jovem, nos porões da
ditadura.
Foi essa besta-fera, o Ustra, que torturou a ex-presidenta
Dilma, então uma jovem estudante, com pouco mais de 20 anos.
E Bolsonaro, que homenageou Ustra, quando votou no impeachment
da Dilma, hoje, 8/08/19 chama o
torturador Ustra de herói nacional.
Não é à toa que Bolsonaro é hostilizado no mundo todo.
Vale a pena lembrar que os países que, como os EUA, até
adotam a pena de morte, entretanto nenhum deles adota a tortura como lei. E
Bolsonaro faz apologia à tortura e a torturadores.
Bolsonaro contraria nossa Constituição Federal que considera
a tortura crime inafiançável e imprescritível (O art. 5º, inciso XLIII, da CF).
Se Lula é considerado, no mundo, um preso politico e candidato
ao Nobel da Paz, Bolsonaro, com o elogio à tortura, torturadores e milícias, é
candidato a quê?
Na verdade Bolsonaro conseguiu jogar, para baixo do tapete, o
caso do Queiroz, seu amigo de pesca e alimentador da conta do clã Bolsonaro com
milhões de reais, inclusive com depósito de R$ 24 mil na conta da primeira dama,
Michelle Bolsonaro (1). Mas a sociedade ainda quer saber de onde e de quem vem
essa dinheirama, até porque Queiroz
movimentou 7 milhões de reais, em 3 anos (3).
Quanto às milícias, o clã Bolsonaro não só apoia como tem
projeto de legalizá-las. Tanto que Flavio
Bolsonaro, quando deputado, além de querer legalizar as milícias deu a maior
comenda da Alerj a milicianos e Jair Bolsonaro, quando deputado federal, elogiou
as milícias baianas e as convidou para vir para o Rio, pois teriam todo seu
apoio (4,5,6).
Para quem não sabe, Bolsonaro foi muambeiro no Paraguai,
conforme relatório do exército (9).
E agora, a empresa Léros Comercializadora, do clã Bolsonaro, junto
com o partido de Bolsonaro, o PSL, se envolve numa corrupção binacional em
Itaipu. PSL, o partido dos laranjas agora quer entrar no ramo da energia.
Isso porque sem licitação e sem passar pelo Congresso Nacional,
Bolsonaro admitiu colocar a empresa da família, em exclusividade, na compra de
excedente da energia de Itaipu, um negócio de bilhões de reais (7,8).
Denunciado o acordo espúrio, o presidente do Paraguai é
ameaçado de impeachment e, no Brasil, ao invés de explicar seu envolvimento no
acordo de Itaipu, Bolsonaro quer discutir a relevância do torturador Ustra.
Por enquanto Bolsonaro está ganhando de lavada!
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Rio de Janeiro, 08 de agosto de 2019.
Em tempo: O meu livro A outra face de Sergio Moro está à
venda no Mercado Livre, cuja renda é integralmente para os demitidos da
indústria naval:
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Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente
do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros,
da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do
Dieese.
Enviado para possível publicação para o Globo, JB, o
Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
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