sexta-feira, 14 de junho de 2019

Sérgio Moro, além de blindar os tucanos, ainda persegue aqueles que os denunciam. Vale a pena ver de novo, 80838 visualizações em 18/11/16 (4).



por Emanuel Cancella

                    Resultado de imagem para Moro juiz da Globo e do PSDB

O Corinthians tem sido perseguido pela Lava Lava Jato porque a torcida ousou levar, para os estádios lotados, a faixa com os seguintes dizeres: “Quem vai punir o ladrão de merenda?(1).” E o desvio do dinheiro de merenda foi feito pelo governo de São Paulo, cujo o titular é o tucano Geraldo Alckmin.
  
Moro chefia a Lava Jato que, há cerca de dois anos, investiga a Petrobrás na gestão de Lula e Dilma, de forma implacável. Entretanto o governo de FHC, na Petrobrás, já foi delatado várias vezes e até o próprio FHC reconhece em seu livro, Diários da Presidência, que havia corrupção em seu governo, na companhia, e nada de a Lava Jato investigar. 
Agora, no governo golpista de Michel Shell Temer, quando a Petrobrás é presidida pelo tucano Pedro Parente, ex-ministro do apagão de FHC, a Lava Jato também sumiu da Petrobrás. 

São inúmeras denúncias contra a gestão de Pedro Parente e a Lava Jato, cuja a principal missão seria investigar a Petrobrás, finge que não vê as irregularidades gigantescas cometidas agora na Petrobrás:  Pedro Parente retomou a Privataria Tucana na Petrobrás, vendendo o campo gigante de Carcará, do pré-sal, sem licitação, a preço de um refrigerante pelo barril de petróleo, quando o preço no mercado internacional é de U$ 45 o barril. Ainda vendeu a malha de dutos do Sudeste, a mais rica e estratégica da Petrobrás, e agora nós vamos pagar para usá-la no tranporte de gás. 

Vendeu também sem licitação a Liguigás e quer vender a BR. Tirou a Petrobrás de negócios estratégicos e altamente lucrativos como a petroquímica, biocombustíveis, fertilizantes e gás. E está mandando a indústria naval para o estrangeiro. Agora navios e plataformas vão ser construídos no exterior, gerando emprego e renda para os gringos.

A sociedade quer a prisão de todos os corruptos e corruptores, independente do partido, mas todos os acusados precisam ter  amplo direito de defesa e o processo tem que transitar em julgado é o que determina a lei. 

O procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, aquele que denunciou Lula sem provas, mas com convicção,   quer retirar a punição a juízes e integrantes do MP  das medidas de combate à corrupção (3). Quer dizer Dr Deltan, pela sua vontade, punição para juízes e procuradores, nem  com provas e convicção?


E o Moro,  que abandonou a investigação na Petrobrás, ao que parece para proteger o tucano Pedro Parente, vem ao Rio prender o ex-governador Garothinho e a Justiça no dia seguinte prende também o ex-governador do Rio Sérgio Cabral. 


Nesse sentido, a pergunta que não quer calar:  quando vai ser a prisão dos ex- governador de Minas Gerais, o tucano, Aécio Neves e do de São Paulo, Geraldo Alckmim? Aécio foi citado mais de cinco vezes na lava Jato e construiu dois aeroportos em terras da própria família com dinheiro público. Alckmim, entre outros escândalos, está envolvido no Propinoduto do metrô de São Paulo e no desvio do dinheiro de merenda. 
Creio que a torcida do Corinthians tem que continuar com as faixas nos estádios pois o juiz Sérgio Moro disse nos EUA, na maior cara de pau, que as denúncias contra os tucanos nunca chegaram na Lava Jato (2), quando perguntado por que não investigava ninguém do PSDB.    

Em tempo: O meu livro A outra face de Sergio Moro está à venda no Mercado Livre, cuja renda é integralmente para os demitidos da indústria naval: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1163280532-livro-a-outra-face-de-sergio-moro-_JM?quantity=1.

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Fonte:

Rio de Janeiro, 18 de novembro de 2016                                 

Autor: Emanuel Cancella, - OAB/RJ 75 300 

Emanuel Cancella que é da coordenação do Sindipetro-RJ e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP)

(Esse artigo pode ser reproduzido livremente)

OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.


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