domingo, 30 de junho de 2019

Acredite se quiser: departamento de propina da OAS/ Leo Pinheiro funcionando em parceria com a Lava Jato! Vale a Pena ver de Novo 16/05/19.

por Emanuel Cancella

Veja o vídeo desta matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=0fpnfisrCsc



Sabe-se agora que na OAS foi criado o departamento de propina, onde pagavam R$ 6 milhões a delatores para darem depoimentos manipulados na Lava Jato, como o de Leo Pinheiro, principalmente criticando Lula, Dilma e o PT.

Um dos executivos da OAS, o ex-gerente Adriano Santana Quadros de Andrade virou maldito por que chegou a entrar na justiça para receber a tal propina de R$ 6 milhões.

Assim como o advogado da Odebrecht, Rodrigo Tacla Duran, que virou, segundo Moro, farsante e fugitivo da lei,  porque denunciou a Lava Jato.
Isto por que, segundo Duran, ele foi procurado pelo advogado, oficial da Lava Jato, Carlos Zucoloto Junior, que também é compadre de casamento de Moro e ex-sócio de sua esposa, Rosângela Moro. Na ocasião, Zucoloto pediu a Duran US$ 5 milhões “por fora” para facilitar uma delação premiada, o que lhe daria prisão doméstica e ainda perdão de US$ 10 milhões em multa a Odebrecht (7).

Adriano que denunciou na justiça o “Departamento da propina da OAS” por motivos nada nobres, pois queria receber também os 6 milhões de propina: afirmou ter recebido apenas metade do valor, além de sofrer represálias e ser "jogado à própria sorte" (5).

Ainda segundo a reportagem do Consultor Jurídico, o ex-diretor da OAS Mateus Coutinho de Sá corroborou a denúncia de Andrade, dizendo em seu depoimento que todos os executivos que negociaram suas delações no “andar de cima” receberam doações simuladas de R$ 6 milhões. 

Mateus, foi condenado a 11 anos de prisão pelo juiz Sérgio Moro devido a "prova robusta" no contexto da participação da OAS no esquema envolvendo a Petrobras, Mateus Coutinho teve a vida destruída pela Lava Jato. Perdeu o emprego, a mulher e o direito de conviver com a filha recém-nascida. As acusações contra ele o implicavam em corrupção, lavagem de dinheiro e de fazer parte de uma organização criminosa (5).

Já Léo Pinheiro, com sua delação, além da diminuição da pena, ganhou R$ 6 milhões, e pela sua contribuição com a Lava Jato ganhou de Bolsonaro para seu genro, Pedro Guimarães, o cargo de presidente da Caixa Econômica Federal (1,2,6).   

Para quem não sabe, Leo Pinheiro foi o autor da denúncia da reforma do tríplex que resultou na condenação e prisão de Lula.

Segundo Léo Pinheiro, sem nada provar, a reforma luxuosa no tríplex de Guarujá foi feita a pedido de Lula que em troca lhe daria vantagens ilícitas na Petrobrás.  
Hoje há provas de que essa reforma nunca existiu (8). E mais, não há qualquer documento válido que mostre que esse imóvel seja de Lula.

O site R7, participando da farsa, chegou a divulgar imagens do tríplex numa montagem para parecer que havia sido feita uma reforma de luxo. Quando a farsa foi desmontada, o R7 tirou a imagem da página, veja como era a montagem (4). 
E a farsa da Lava Jato ainda virou filme: Polícia federal – a lei é para todos!




Rio de Janeiro, 16 de maio de 2019.

Em tempo: O meu livro A outra face de Sergio Moro está à venda no Mercado Livre, cuja renda é integralmente para os demitidos da indústria naval: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1163280532-livro-a-outra-face-de-sergio-moro-_JM?quantity=1.
 Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese.
 Enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

(Esse relato pode ser reproduzido livremente)

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