Veja o vídeo desta matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=0fpnfisrCsc
Sabe-se agora que na OAS foi criado o departamento de
propina, onde pagavam R$ 6 milhões a delatores para darem depoimentos
manipulados na Lava Jato, como o de Leo Pinheiro, principalmente criticando
Lula, Dilma e o PT.
Um dos executivos da OAS, o ex-gerente Adriano Santana
Quadros de Andrade virou maldito por que chegou a entrar na justiça para
receber a tal propina de R$ 6 milhões.
Assim como o advogado da Odebrecht, Rodrigo Tacla Duran, que
virou, segundo Moro, farsante e fugitivo da lei, porque denunciou a Lava
Jato.
Isto por que, segundo Duran, ele foi procurado pelo advogado,
oficial da Lava Jato, Carlos Zucoloto Junior, que também é compadre de
casamento de Moro e ex-sócio de sua esposa, Rosângela Moro. Na ocasião,
Zucoloto pediu a Duran US$ 5 milhões “por fora” para facilitar uma delação
premiada, o que lhe daria prisão doméstica e ainda perdão de US$ 10 milhões em
multa a Odebrecht (7).
Adriano que denunciou na justiça o “Departamento da propina
da OAS” por motivos nada nobres, pois queria receber também os 6 milhões de
propina: afirmou ter recebido apenas metade do valor, além de sofrer represálias
e ser "jogado à própria sorte" (5).
Ainda segundo a reportagem do Consultor Jurídico, o
ex-diretor da OAS Mateus Coutinho de Sá corroborou a denúncia de Andrade,
dizendo em seu depoimento que todos os executivos que negociaram suas delações
no “andar de cima” receberam doações simuladas de R$ 6 milhões.
Mateus, foi condenado a 11 anos de prisão pelo juiz Sérgio
Moro devido a "prova robusta" no contexto da participação da OAS no
esquema envolvendo a Petrobras, Mateus Coutinho teve a vida destruída pela Lava
Jato. Perdeu o emprego, a mulher e o direito de conviver com a filha
recém-nascida. As acusações contra ele o implicavam em corrupção, lavagem de
dinheiro e de fazer parte de uma organização criminosa (5).
Já Léo Pinheiro, com sua delação, além da diminuição da pena,
ganhou R$ 6 milhões, e pela sua contribuição com a Lava Jato ganhou de
Bolsonaro para seu genro, Pedro Guimarães, o cargo de presidente da Caixa
Econômica Federal (1,2,6).
Para quem não sabe, Leo Pinheiro foi o autor da denúncia da
reforma do tríplex que resultou na condenação e prisão de Lula.
Segundo Léo Pinheiro, sem nada provar, a reforma luxuosa no
tríplex de Guarujá foi feita a pedido de Lula que em troca lhe daria vantagens
ilícitas na Petrobrás.
Hoje há provas de que essa reforma nunca existiu (8). E mais,
não há qualquer documento válido que mostre que esse imóvel seja de Lula.
O site R7, participando da farsa, chegou a divulgar imagens
do tríplex numa montagem para parecer que havia sido feita uma reforma de luxo.
Quando a farsa foi desmontada, o R7 tirou a imagem da página, veja como era a
montagem (4).
E a farsa da Lava Jato ainda virou filme: Polícia federal – a
lei é para todos!
8 - https://www.brasil247.com/pt/247/brasil/351698/Lula-foi-condenado-por-reforma-que-nunca-existiu.htm
Rio de Janeiro, 16 de maio de 2019.
Em tempo: O meu livro A outra face de Sergio Moro está à
venda no Mercado Livre, cuja renda é integralmente para os demitidos da
indústria naval: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1163280532-livro-a-outra-face-de-sergio-moro-_JM?quantity=1.
Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente
do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros,
da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do
Dieese.
Enviado para possível publicação para o Globo, JB, o
Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
Meus endereços eletrônicos:
Me siga no twitter.com/Ecancella
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