sexta-feira, 10 de maio de 2019

Veja a perseguição implacável de Sergio Moro a Emanuel Cancella!

por Emanuel Cancella

Veja o vídeo desta matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=UJK-W-iUAHI


                         Resultado de imagem para Ato em 2013 na ANP contra leilão do Petroleo

Em 2013, Movimentos sociais ocupam sede da Agência Nacional do Petróleo, no Rio (7) 

Desconfiei do juiz Sérgio Moro por motivos óbvios:
Primeiro porque o juiz foi premiado pela Globo e esta sempre foi contra a Petrobrás (3)

No governo de FHC, na década de 90, a Globo fez campanha pela privatização da Petrobrás, para isso tentava desmoralizá-la e comparava a Petrobrás a um paquiderme e chamava os petroleiros de marajás..

Os petroleiros barraram a Privataria Tucana com sua maior greve, a de 32 dias, e com apoio da sociedade.

Mas a grande resposta dos petroleiros e da Petrobrás veio no governo Lula, em 2006,  com o desenvolvimento de tecnologia inédita no mundo que permitiu a descoberta do pré-sal. Pelo pré-sal a Petrobrás ganhou pela 3ª vez o prêmio OTC, considerado o “Oscar” da indústria do petróleo (2).

Mas a Globo não se conforma com o sucesso da Petrobrás e dos petroleiros e em dezembro de 2015 lança em editorial: “O pré-sal pode ser patrimônio inútil” (4).  

Desconfiei também, pois a Lava Jato fazia vista grossa às administrações tucanas na Petrobrás. E eu sabia que Moro chefiara a investigação do escândalo do Banestado e, segundo o ex-governador do Paraná, Roberto Requião, o Banestado foi  a “mãe de todos os escândalos”.  Segundo ainda Requião: “ O maior escândalo do Brasil não foi o mensalão e nem o Petrolão, foi o Banestado  que surrupiou dos cofres públicos meio trilhão de reais, um escândalo exclusivamente tucano, e nenhum deles foi preso (5,6).

Desconfiei e não fiquei calado. Enquanto funcionário da Petrobrás e da direção do Sindipetro-RJ e da Federação Nacional do Petroleiros - FNP, formalizei denúncia no MPF, em novembro de 2016, acerca da omissão da Lava Jato, então chefiada pelo juiz Sérgio Moro, em relação à gestão criminosa dos tucanos FHC e Pedro Parente na Petrobrás, até hoje sem resposta. Veja denúncia na íntegra (1).

Mas se MPF até hoje não respondeu a minha denúncia de omissão da Lava Jato, por outro lado, por duas vezes em um ano, me intimou, a pedido do juiz Sérgio Moro: meu crime teria sido o de atentar contra a honra do juiz Sérgio Moro (8,9,10,11,12).

E agora, em abril, recebo uma “Intimação Nº 2295/19” da Polícia Federal com audiência no dia 04/07/19 quinta feira, ás 14:30h na Praça Mauá, RJ, na Av. Rodrigo Alves N° 1.  Já estive no local buscando maiores informações e trata-se de ato na Agência Nacional de Petróleo e gás - ANP das entidades sindicais, sociais e estudantis em 2013, contra leilão de petróleo.  

Fica claro o uso da máquina pública de Moro contra seus críticos. Sem esquecer que a PF, que agora me intima em ato acontecido em 2013, é subordinada ao ministério da Justiça chefiada por Moro.

A primeira intimação  do MPF foi às vésperas do lançamento de meu livro A Outra Face de Sergio Moro: Acobertando os Tucanos e Entregando a Petrobrás, em janeiro de 2016, numa clara intimidação, mas o livro saiu.

Tudo leva a crer que Moro quer me calar!  
         


Rio de Janeiro, 10 de maio de 2019.

Em tempo: O meu livro A outra face de Sergio Moro está à venda no Mercado Livre, cuja renda é integralmente para os demitidos da indústria naval: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1163280532-livro-a-outra-face-de-sergio-moro-_JM?quantity=1.

 Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese.
 Enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

(Esse relato pode ser reproduzido livremente)

Meus endereços eletrônicos:

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