sexta-feira, 31 de maio de 2019

Conheça o deputado Rodrigo Amorim, o picareta que rasgou a placa de Marielle, ao lado do governador Witzel!


por Emanuel Cancella

Veja o vídeo desta matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=gzqiyQOfZ5A

                                  Imagem relacionada

Rodrigo Amorim, do PSL, foi o deputado estadual mais votado no Rio de janeiro. Ele, em campanha, rasgou a placa de rua em homenagem a Marielle Franco, isso ao lado do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel.


Rodrigo e o governador Witzel têm mais algo em comum. Enquanto o governador, mentindo, disse em seu currículo que era formado em Harvard, nos EUA, também no currículo de Rodrigo Amorim ele diz que é membro permanente da mesa no Mercosul, entretanto o blog do Berta consultou o Itamaraty que respondeu:

“Desconhecemos a existência de mesa permanente no âmbito do Mercosul. Existe, no âmbito do Parlasul, uma mesa diretora que pode ter entre seus ocupantes deputados federais ou senadores” (1,2).

A vereadora do Psol, Marielle Franco, assassinada covardemente  ao lado de seu motorista, Anderson Gomes, virou símbolo no Brasil e no mundo na defesa dos direitos humanos.

Sabe-se que ela foi assassinada por milicianos, que se sentiam ameaçados pela prática politica de Marielle na favelas.

Na semana da sua morte, Marielle esteve em Acari, uma das favelas mais violentas do Rio de Janeiro, a convite do “Coletivo Fala AKari” de mães de moradores que se sentiam ameaçados por policiais (3).   

Enquanto Marielle caminhava na linha da dignidade, o que marcou a sua vida parlamentar, Rodrigo Amorim pautava sua vida na picaretagem e esconde que já trabalhou com o PT.

“Apesar de hoje se dizer um feroz combatente do petismo, ele foi procurador autárquico do município, entre 2005 e 2009, na gestão de um prefeito do PT, Godofredo Pinto.
Seu currículo, disponível no site da Alerj, até enumera alguns de seus feitos no setor público. Mas as passagens pelas prefeituras de duas cidades foram ignoradas” (1).  

O deputado Rodrigo Amorim, por duas vezes, teve dois cargos comissionados no estado do Rio, em Teresópolis, Nova Iguaçu e no município do Rio de Janeiro (1).

Rodrigo Amorim, junto com outras pessoas, foi fundador da ONG Instituto Terceiro Setor – Método, Pesquisa, Projetos e Desenvolvimento. 
A ONG se especializou em terceirização e teve vários contratos, por exemplo em Niterói. Ou seja, ele como procurador do município de Niterói e sua ONG prestando serviço ao mesmo município, o que é irregular (1).

Em novembro de 2006, Amorim chegou a ser nomeado como membro da Comissão Permanente de Licitação da FMS (1). Adivinha como sua ONG conseguia os contratos?

Sua ONG responde a processos na Justiça em vários municípios, em Niterói, Nova Iguaçu e Queimados. A ONG responde também por sonegação de contribuições previdenciárias e contribuições devidas a terceiros (1).

Tudo isso Rodrigo Amorim fez antes de ser eleito deputado e grande parte disso ele esconde de seu currículo, talvez por isso tenha tido votação tão expressiva.  

Rodrigo Amorim vive cercado de seguranças e tem como projeto acabar com o já consagrado sistema de cotas e dar a medalha Tiradentes ao ex-deputado e atual senador Flavio Bolsonaro.

Numa seção da Alerj, em que estava presente o deputado Rodrigo Amorim, o auge ocorreu quando ele subiu ao púlpito e, entre gritos de “Marielle, presente”, pegou uma bandeira e bradou “Flávio Bolsonaro, presente” (1).

Pergunta que não quer calar: Cadê a comissão de ética da Alerj?

Será que os deputados acham normal o deputado rasgar a placa de rua, um patrimônio público, de Marielle Franco, uma vereadora que tem o reconhecimento no Brasil e no mundo?
E quanto ao fato de Rodrigo ter vários processos na justiça envolvendo dinheiro público e ainda mentir em seu curriculum na Alerj?
  


Rio de Janeiro, 31 de maio de 2019.

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 Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese.
 Enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

(Esse relato pode ser reproduzido livremente)

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