quarta-feira, 27 de março de 2019

Pasmem! Deltan Dallagnol e Marcelo Bretas, mesmo sabendo ilegal, fizeram jejum pela prisão de Lula!


por Emanuel Cancella

Veja o vídeo desta matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=Eh2m8S_rYUU

                            
Moro, como laboratório, tinha que aplicar seu projeto anticrime no governo Bolsonaro!

Moro, como diria dona Bela, personagem da escolinha do professor Raimundo, só pensa “naquilo”, ou seja, no seu projeto anticrime.

O projeto anticrime de Moro já foi chamado de “copia e cola”, pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (4).
Em troca de e-mail, Moro pressionava Maia para colocar seu projeto anticrime em pauta, simultâneo com a reforma da Previdência.  Maia não concorda e chegou a dizer que Moro não é o presidente da República e sim funcionário de Bolsonaro.

Essa resposta de Maia lhe valeu a prisão do sogro, Moreira Franco. Mas Moreira Franco e Michel Temer já estão soltos. E, verdade seja dita, mesmo Temer sendo citado três vezes por corrupção no governo, Moro não embarreirou a HC de Temer e Moreira, como fez com Lula. Em aceno a Moro, Maia diz que pacote pode ser votado no 1º semestre (2).

Lembrando que Moro caçou o HC de Lula, de férias na praia, em Portugal, mesmo o autor sendo Rogério Favreto, um desembargador, logo, superior de Moro, que é juiz de 1ª instância (6,7,8).

E Lula foi preso através denúncia, totalmente sem provas, só com a convicção do chefe dos procuradores da Lava Jato, Deltan Dallagnol (1). E ainda, Lula foi preso com condenação em 2ª instância, que fere principio constitucional. Mas mesmo assim, os membros da Lava Jato, o  procurador Deltan Dallagnol e o juiz Marcelo Bretas, fizeram até jejum pela prisão de Lula, sem contar, como dito,  que Moro embargou seu HC, mesmo de férias no exterior (3).    

Tudo bem que Moro ainda não pode aplicar seu projeto anticrime no governo Bolsonaro, pois ainda não foi aprovado.

Mas Moro poderia agir como, por exemplo, sugeriu o Frota, que é artista pornô, e não é advogado: prendendo o Queiroz e afastando o senador Flavio Bolsonaro, para então provar sua inocência (5).

Com certeza, que uma atitude firme do ministro da Justiça, investigando também o governo Bolsonaro, no caso do Queiroz, e investigando a ligação da família Bolsonaro com as milícias, daria legitimidade a Moro e alavancaria seu projeto anticrime!  




Rio de Janeiro, 27 de março de 2019.

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 Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese.
 Enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

(Esse relato pode ser reproduzido livremente)

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