domingo, 20 de janeiro de 2019

Quem elegeu Bolsonaro foi a campanha do antipetismo da Globo!


por Emanuel Cancella

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A Globo, nos últimos 3 anos, vazou criminosamente denúncias tendenciosas de delação premiada vindas da Lava Jato, diariamente, contra a Petrobrás nos governos do PT. Foi assim que a Globo quem mais contribuiu para o antipetismo que derrubou Dilma e ainda elegeu Bolsonaro.

Não foi só essa a contribuição da Lava Jato, chefiada então pelo juiz Sergio Moro, juiz premiado pela Globo. Moro prendeu Lula sem provas, às vésperas da eleição, num claro intuito de barrar sua candidatura e favorecer Bolsonaro. Segundo o Ibope, Lula venceria a eleição no primeiro turno (1,2).  

E mais. Depois Moro pessoalmente vazou, a seis dias da eleição, a delação de do ex-ministro Antônio Palocci , garantindo assim a vitória de Bolsonaro. Lembrando que essa delação tinha sido rejeitada pelo MPF por falta de provas (3).

 Agora Moro é ministro de Bolsonaro, com certeza pelos serviços prestados.
Esse ódio da Globo contra o Partido dos Trabalhadores vem de longe. Não podemos esquecer que a Globo, na década de 90, foi criadora da candidatura anti-Lula, elegendo assim o Caçador de Marajá, Fernando Collor de Mello.
Depois a Globo deve ter se arrependido, já que foi o pivô do impeachment de Collor.

Em 2011 ,o diretor todo poderoso da Globo, o Boni,  reconheceu que a Globo armou contra Lula para eleger Collor (4).

E hoje a Globo trabalha pela derrubada de Bolsonaro. Seria pelo combate à corrupção? Lógico que não!

A Globo coloca e retira presidentes e segue incólume porque conta com a cumplicidade da Justiça, pois está envolvida em vários escândalos de corrupção, como a Fifagate; sonegação do imposto de renda da transmissão da copa do mundo de 2002; na lavagem de dinheiro no escândalo conhecido como o Panamá Papers; entre outros(5,6,7).

Bolsonaro ameaça a Globo com uma guerra suja de diminuição de verba pública e privilegia a TV Record e TVS que são suas aliadas. E agora está chegando ao Brasil a CNN para se aliar a Bolsonaro (8). 

Vale lembrar que os governos do PT sempre defenderam e nunca conseguiram implementar a regularização da mídia, principalmente da Globo, com a chamada Lei dos Meios, que existe em todo mundo moderno.  E a mídia diz que o PT quer aplicar a lei da mordaça.

Bolsonaro, através do JN e do Fantástico, tem sido atacado diariamente na Globo, via seu filho, o deputado e futuro senador Flavio Bolsonaro.

O Coaf, que está subordinado ao ministério da Justiça, comandado por Moro, tem municiado a Globo com notícias em primeira mão (9). Já circula nas redes sociais a pergunta: Moro seria um aliado da Globo na sua guerra contra Bolsonaro?

Caso venha a ocorrer o impedimento de Bolsonaro, seu vice, o general Hamilton Mourão, assumiria. E Mourão goza da simpatia da família Marinho, dona da Globo.  

Para refrescar a memória dos brasileiros, Mourão atacou o abono de férias e o 13º dos trabalhadores dizendo que seriam jabuticabas brasileiras (11). Mas o mesmo vice achou normal a indicação do próprio filho para assessoria do Banco do Brasil com salário de 34 mil reais (12). 

Entre a Globo e Bolsonaro torço pela derrocada dos dois. Bolsonaro não enganou ninguém, pois passou quase 30 anos no Congresso Nacional e é autor de um projeto. É um mito de pé de barro:

  “Na Câmara desde 1990, teve apenas um projeto de sua autoria convertido em lei (a de n° 10.176, de 2001). A proposta, apresentada por ele em 1996, prorrogou benefícios fiscais para o setor de informática e automação” (13).

Globo e Bolsonaro é uma guerra de titãs, que muito se assemelha à disputa de facções criminosas.


Em tempo: O meu livro A outra face de Sergio Moro está a venda no Mercado Livre, cuja a renda é integralmente para os demitidos da indústria naval: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1163280532-livro-a-outra-face-de-sergio-moro-_JM?quantity=1.
  
Fonte: 1 - https://oglobo.globo.com/brasil/moro-ve-premio-como-reconhecimento-privado-anti-corrupcao-22686705 



Rio de Janeiro, 20 de janeiro de 2019.


 Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese
Enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

(Esse relato pode ser reproduzido livremente)

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