terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Já não se fazem mais petroleiros, metalúrgicos, eletricitários e nem generais como antigamente!


por Emanuel Cancella

Veja o vídeo desta matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=1JhD9LL_-UQ 

                                        Resultado de imagem para campanha O petróleo é nosso!
O pioneiro Centro de Defesa do Petróleo (5)

Paulo Guedes, ministro da Economia, declarou que vai privatizar 100% das estatais. Guedes também é autor da proposta da Reforma da Previdência aos moldes do Chile, a mesma que levou o país andino ao recorde de suicídio de aposentados (1).

Guedes vai introduzir a capitalização na Previdência, o que quer dizer dar dinheiro para os banqueiros.  Você acredita que os bancos privados vão garantir aposentadoria de trabalhador? O negócio é tão bom que os militares já declararam: “Me inclui fora disso!”

Paulo Guedes é homem do mercado e aliado aos banqueiros. E tem mais, Guedes deu rombo de um BI de reais nos fundos de pensão das estatais, entre eles o da Petros (2).
Por esse rombo dos gestores e de Guedes, os petroleiros estão pagando 13% de seus salários, por 18 anos, de um rombo total de R$ 27 BI. E a Petrobrás e a Petros dizem que poderão ocorrer outros rombos  e que também serão pagos pelos petroleiros.

Os petroleiros do estado do Rio de Janeiro ganharam uma liminar na justiça que manda sustar os descontos, entretanto a direção da Petros não cumpre.

Quando o ex-presidente, FHC, na década de 90, tentava entregar a Petrobrás, bateu de frente com os petroleiros, numa greve de 32 dias, a maior de nossa história, derrotando a privatização.

Na campanha O petróleo é Nosso, na década de 40/50, os generais que eram os carros-chefes da campanha.

Nem todos da família de FHC são entreguistas. O pai, Leônidas Cardoso, e o tio, Felicíssimo Cardoso, ambos generais, eram defensores ferrenhos da Petrobrás. O tio general Felicíssimo era conhecido como “General do Petróleo”.

Um governo corrupto, já que grande parte dos ministros está envolvida em corrupção e agora sabemos que o assessor laranja do deputado Flavio Bolsonaro, o Queiroz, alimentava a conta bancária da família (3).

 E, como se não bastasse:

 “O gabinete do senador eleito e ex-deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) empregou até novembro do ano passado a mãe e a mulher do capitão Adriano Magalhães da Nóbrega, tido pelo Ministério Público do Rio como o homem forte do Escritório do Crime, organização suspeita do assassinato de Marielle Franco” (4).

Um governo corrupto, golpista que já entregou a Embraer e querem entregar Petrobrás e Eletrobrás, e contam com apoio dos militares (3)!

Em tempo: O meu livro A outra face de Sergio Moro está a venda no Mercado Livre, cuja a renda é integralmente para os demitidos da indústria naval: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1163280532-livro-a-outra-face-de-sergio-moro-_JM?quantity=1.



Rio de Janeiro, 22 de janeiro de 2019.


 Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese.
 Enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

(Esse relato pode ser reproduzido livremente)

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