por Emanuel Cancella
Veja o vídeo desta
matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=bDufp9TjjoA
Lula, numa atitude moralizadora e preservadora dos
magistrados, mandou pagar auxílio-moradia só para quem de direito, ou seja,
aqueles juízes e procuradores que não possuem casa própria onde labutam (2). Na
verdade, Suas Excelências não possuem simples moradias, são suntuosas mansões,
duplex e tríplex.
O primeiro a cair na esparrela foi o juiz Sérgio Moro, chefe
da Lava Jato, símbolo do combate à corrupção que mora em apartamento próprio de
256 m² ,a três quilômetros do trabalho, e mesmo assim recebe auxílio-moradia
de R$ 4.377,00. “Auxílio-moradia compensa falta de reajuste, afirma
Moro”. O salário de Moro e dos demais juízes e procuradores estão acima do teto
constitucional. No caso de Moro o seu salário é de R$ 34.210,00 (5).
Depois o juiz Marcelo Bretas, também da Lava Jato, morando em
apartamento próprio, no município que trabalha, e ganhando, embaixo
do mesmo teto, dois auxílios- moradia, o dele e da esposa também juíza
(6).
E também o procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, embolsa
o auxílio moradia, este residindo em imóvel próprio em Curitiba onde trabalha.
Dallagnol, crítico ferrenho do PT de Lula e Dilma, mas é admirador do programa
Minha Casa Minha Vida. Isto porque Dallganol comprou duas unidades do imóvel do
programa do PT, dirigido aos pobres. Dallagnol Comprou, mas não foi para morar,
foi para especular, ganhar dinheiro (7,8).
Mas o juiz mais açodado no auxílio-moradia foi o ministro
Luiz Fux que, contrariando a lei de Lula, mandou pagar auxílio moradia para
todos os juízes, que depois se estendeu a todos os procuradores
(2). Fux é pai da mais jovem desembargadora do Rio, 35 anos,
que, mesmo tendo dois apartamentos no Leblon, recebe o auxílio moradia(3,4).
Na verdade, o auxílio-moradia pago a juízes e procuradores
que possuem moradia no município em que labutam não constitui crime, mas é
imoral e antiético. No caso do ministro Fux é mais grave porque legisla em
causa própria e familiar.
Mas estamos falando de juízes e procuradores que prenderam o
ex-presidente Lula sem provas, mas com convicção. Não dá para acreditar no
procurador Deltan Dallagnol, autor da denúncia que, apenas com sua
convicção pessoal, resultou na condenação e depois na prisão de Lula
(13).
Muito menos dá para acreditar no juiz Sergio Moro que prendeu
Lula, por conta do tríplex de Guarujá. Moro nunca provou, através de provas
materiais, seja do registro de imóvel ou qualquer documento hábil, qualquer
ligação do ex-presidente ao tríplex. E o pior, o juiz Sergio Moro prendeu Lula
por conta de uma reforma milionária, que nunca existiu, num tríplex que não é
de Lula.
Quem denunciou Lula foi o dono da OAS, Leo Pinheiro, preso,
que, para diminuir sua pena, em delação premiada, disse que havia uma reforma
no tríplex que foi uma solicitação de Lula. Pasmem! A reforma do tríplex de
Guarujá nunca houve, foi inventada por Leo. Fotos, vídeos provam isso, veja na
íntegra (9,10,11).
E o pior, as digitais do juiz Moro estão na armação da
reforma do tríplex, pois foi Moro, pessoalmente, que impediu os advogados de
Lula de vistoriarem a dita reforma e de terem acesso às notas fiscais, hoje
sabido que são todas falsas (12).
Como dizia Stanislaw Ponte Preta: “Restaure-se a
moralidade ou locupletemo-nos todos!”
3 - https://www.oantagonista.com/brasil/com-2-apartamentos-no-leblon-filha-de-fux-ganha-auxilio-moradia/
9 - https://www.brasil247.com/pt/247/brasil/351698/Lula-foi-condenado-por-reforma-que-nunca-existiu.htm
13 -
https://www.diariodocentrodomundo.com.br/nao-temos-provas-mas-conviccao-o-powerpoint-de-dallagnol-nos-jogou-de-vez-no-paraguai-por-kiko-nogueira/
Rio de Janeiro, 31 de julho de 2018.
Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente
do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros,
da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do
Dieese, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser
adquirido em: http://emanuelcancella.blogspot.com.br/2017/07/a-outra-face-de-sergio-moro-pontos-de.html.
OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
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