por Emanuel Cancella
Veja
o vídeo desta matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=GQjvAMRmG8U
A Polícia Federal de Curitiba parece uma milícia. Para
começar, os delegados da Lava Jato chamaram uma senhora de “Anta” e nunca se
desculparam.
E essa senhora era a presidenta da República, em campanha,
que mesmo assim se reelegeu, inclusive derrotando o candidato desses delegados
que era o tucano Aécio Neves. O que torna mais repugnante o fato é que um dos
delegados que chamou Dilma de “Anta” foi promovido! (1)
Também com o claro intuito de prejudicar a campanha de Dilma
e beneficiar Aécio, vazou da Lava Jato, chefiada por Moro, às
véspera da eleição, e com participação da Polícia Federal de Curitiba, a farsa
de que Lula e Dilma sabiam da corrupção na Petrobrás. A farsa era tão gritante
que foi proibida sua divulgação pelo TSE. Mesmo assim, na véspera da eleição, a
mentira saiu na capa da revista Veja e deu no Jornal Nacional da rede Globo
(4). Mesmo assim Dilma ganhou as eleições.
Mas as irregularidades continuaram. A Polícia Federal da Lava
Jato, não só quebrou criminosamente o sigilo telefônico da então presidenta
Dilma falando com Lula, como ainda vazou as conversas (2).
E agora, a Polícia Federal de Curitiba não acatou, por duas
vezes, o habeas corpus do desembargador Rogério Favreto que mandava
soltar Lula, desobedecendo assim a lei, já que qualquer estudante de direito
sabe que ordem judicial não se discute, cumpre-se.
E o que torna mais grave é que outra ordem
ilegal, de não soltar Lula, veio de um subalterno do desembargador, do juiz
federal de 1ª instância, Sergio Moro, já fora do processo e de férias em
Portugal (3).
No caso de juízes, procuradores, policiais federais,
funcionários públicos de uma forma geral e de estatais, que são pagos pelo
contribuinte, estes senhores e senhoras têm que respeitar a sociedade como todo
mundo, ainda mais se tratando de uma autoridade.
Creio que uma das mais importantes virtudes de um ser humano
é respeitar a autoridade: do gari ao presidente da República.
Estamos falando de autoridade dentro de suas prerrogativas,
mas, respeitar um delegado de Polícia Federal que chama uma senhora de “Anta”,
e não se desculpa, jamais!
Muito estranha a atitude de um juiz como Sérgio Moro que
quebra criminosamente o sigilo telefônico de uma presidenta da República com o
ex-presidente Lula e ainda vaza as informações.
Mais estranho ainda é esse juiz desrespeitar por duas vezes
ordem legal de um superior seu, em execução de um habeas corpus, em favor do
ex-presidente, Lula. Isso é fato inédito na justiça, ainda mais considerando
que Moro estava de férias e fora do processo. Moro poderia até nos bastidores
trabalhar para cassar o habeas corpus, mas impedir sua execução, jamais!
E o mais grave, Moro, com a cumplicidade do MPF,
STF, Policia Federal e da mídia, mantem Lula preso por uma reforma nunca
existiu(8).
O dono da OAS,Leo Pinheiro, preso pela Lava Jato, forjou a
reforma do tríplex através de delação premiada para diminuir sua pena. E Moro
para esconder a maracutaia da reforma pessoalmente impediu varias vezes os
advogados de Lula de ter acesso ao tríplex de Guarujá, para vistoriar a
reforma. Moro também pessoalmente impediu os advogados de Lula de ter acesso as
notas ficais, todas falsas e algumas de Curitiba (11). Fotos e vídeos provam
que a reforma nunca existiu (9,10).
Quanto ao tucano Aécio Neves, o mais delatado na Lava Jato,
chefiada por Moro, nunca teve delação vazada para a imprensa pela
Operação.
Aécio ainda, de deboche, cobra arrependimento de Lula (5).
Fica a sugestão às federações e aos sindicatos da Polícia Federal
de criar, no acordo coletivo da categoria, como temos no acordo dos
petroleiros: “O direito de recusa” (6,7).
2 - https://www.conjur.com.br/2016-mar-16/moro-divulgou-grampos-ilegais-autoridades-prerrogativa-foro
8 - https://www.brasil247.com/pt/247/brasil/351698/Lula-foi-condenado-por-reforma-que-nunca-existiu.htm
Rio de Janeiro, 13 de julho de 2018.
Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente
do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros,
da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do
Dieese, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser
adquirido em: http://emanuelcancella.blogspot.com.br/2017/07/a-outra-face-de-sergio-moro-pontos-de.html.
OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
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