quarta-feira, 20 de junho de 2018

Stuart Angel, assassinado aos 25 anos, é prova de que “Condução Coercitiva” é arma de covardes. Ouviu, ministro Barroso?


por Emanuel Cancella

Veja o vídeo desta matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=IwsxpLzrpXI

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Barroso pressiona STF contra Lula livre, atendendo à Globo, juiz de vídeo da Lava Jato!
Luís Roberto Barroso expõe seu voto contra Lula, para o julgamento do próximo dia 26, além de ser, no mínimo, antiético, também funciona como pressão a outros ministros do Supremo, e olha que já foi comprovado que a reforma do apartamento em Guarujá, motivo da prisão de Lula, foi forjada para incriminar o ex-presidente (8).
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E mais: “Ministro Barroso diz que proibição da condução coercitiva foi 'esforço para desautorizar juízes corajosos'” (3).

Fico imaginando o que pensam de Barroso as famílias de pessoas inocentes que foram retiradas de suas casas, à força, tanto pela polícia na ditadura militar como agora com o patrocínio da Lava Jato. E não são poucas as famílias. Algumas dessas pessoas, na ditadura, nunca mais voltaram!  Hildegard Angel, por exemplo, perdeu o irmão, Stuart Edgart Angel Jones, aos 25 anos. (7)

Condução Coercitiva, tinha que ser explicado ao Barroso do STF,  que nunca foi arma de juízes corajosos.    

Para Barroso, juiz corajoso com certeza é Moro que foge do advogado Rodrigo Tacla Duran da Odebrechet.

Duran diz que o advogado Carlos Zucoloto Junior, compadre de casamento de Moro e ex-sócio de sua esposa, Rosangela Moro, falando oficialmente em nome da Lava Jato, pediu-lhe “por fora”, US$ 5 milhões. Essa quantia era  para celebrar delação premiada que facilitaria a Duran as benesses de prisão doméstica e perdão de US$ 10 milhões em multas da Odebrechet.   

Moro, na ocasião, chamou Duran de farsante e fugitivo da lei, o problema é que, segundo a revista Veja, com base em informação da Receita Federal, Duran fez depósito na conta da esposa de Moro, Rosângela Moro. E Moro diz que o depósito foi para pagar cópias de processo. Nessa nem Moro acredita! (4 a 7)

Dr. Barroso, um juiz corajoso, honesto e imparcial chamaria imediatamente  Duran para fazer delação premiada e passar esta história a limpo, já que está transformando Moro de juiz das mãos limpas em juiz das mãos sujas.

Na verdade a Globo, juiz de vídeo da Lava Jato, vem funcionando há anos no Brasil. Todos os vazamentos criminosos de delação premiada da Lava Jato foram para a mídia, mas primeiro para a Globo. Isso inclui até o grampo de Moro, no telefonema de Dilma e Lula.

Existe até o fato de que ação da Lava Jato em que a Globo ter chegado antes da Polícia Federal, como no caso do ex governador Jaques Wagner (1).

Na verdade, o juiz de vídeo, no futebol, melhora a arbitragem, mas não elimina 100% dos erros. O relógio do juiz de campo é infalível na questão se a bola entrou ou não no gol, no restante as novidades eletrônicas minimizam, mas não acabam com os erros da arbitragem.  

Na Lava Jato, a Globo, como juiz de vídeo, deixa muito a desejar: Nenhum vazamento de delação premiada do PSDB! Olha que são muitas as delações envolvendo os tucanos. O tucano, Aécio Neves, por exemplo, é recordista em denúncias na Lava Jato, mas ele, assim como outros tucanos, ficam blindados tanto pelo juiz como pela Globo.

Quem sabe os ventos mudam? O STF já derrubou a “Condução Coercitiva”, inocentou a presidente do PT, Gleisi Hofman e pode libertar Lula no dia 26.

Com certeza, esse é o maior dos medos tanto da Globo, como da Lava Jato e do ministro do STF, juiz Luis Barroso.






Rio de Janeiro, 20 de junho de 2018.

 Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido em: http://emanuelcancella.blogspot.com.br/2017/07/a-outra-face-de-sergio-moro-pontos-de.html.

OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

(Esse relato pode ser reproduzido livremente)

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