por Emanuel Cancella
Veja o video desta matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=kwquMVpbvJk
O Ministério Público do Brasil tem como tarefas precípuas e
constitucionais as de fiscalizar a lei e defender o estado brasileiro e as
estatais são parte do estado brasileiro.
A lava Jato, que é formada pelo juiz Federal Sergio
Moro, de procuradores da República, chefiados por Deltan Dallagnol, e delegados
da PF, atuou contra o interesse do Brasil quando convocou procuradores
estadunidenses para fiscalizar a Petrobrás. Como também quando mandou o maior
ladrão da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, testemunhar contra o Brasil, em
tribunas americanos (5,16).
Depois dessa atuação da Lava Jato, Pedro Lalau Parente,
presidente da Petrobrás, indicado por MiShell Temer, celebrou acordo ilegal e
imoral com acionistas americanos pelo qual a Petrobrás pagou, sem ter sido
condenada, R$ 10 BI (3).
Chamo de Pedro Lalau porque este senhor é réu, desde 2001, em
ação que versa sobre a venda criminosa de ativos, quando já dava rombo de
R$ 5 BI na Petrobrás (4).
Além de Pedro Lalau, MiShell Temer comandou a aprovação de
uma lei que isenta as petroleiras estrangeiras em hum trilhão de reais, a maior
beneficiada é a Shell, obra de MiShell (6).
E a Lava Jato, que investiga a Petrobrás, cala-se, de
forma criminosa, diante dessa entrega do patrimônio dos brasileiros.
O procurador Geral da Republica, Rodrigo Janot foi aos EUA
buscar informação sobre a Eletronuclear e, na volta, o almirante Othon Pinheiro
é demitido da presidência da Eletronuclear e preso pela Lava Jato.
O almirante Othon Pinheiro poderia, como consultor, ganhar
dezenas de vezes o dinheiro que supostamente teria recebido de propina. O mundo
sabe do ataque espúrio dos EUA aos países que desenvolvem a energia nuclear, o
Irã é o caso mais emblemático.
O almirante Othon estava a frente da construção dos
submarinos atômicos cuja a principal função é defender o
pré-sal. Mas pasmem, na questão da energia atômica do Brasil os EUA
tiveram apoio do PGR.
O já falecido maior cientista político brasileiro, Moniz
Bandeira, já há algum tempo dizia: "Moro e Janot atuam com os Estados
Unidos contra o Brasil". Moniz foi o cientista político conhecido por dissecar
poderio norte-americano na desestabilização de países. (1,2).
Agora voltando à Petrobrás. Em novembro de 2016,
protocolei, enquanto dirigente sindical e de uma federação petroleira, no MPF
denúncia acerca da omissão da Lava Jato em relação à gestão criminosa de FHC e
Pedro lalau na Petrobrás. Veja denúncia na íntegra (7).
Na época, o MPF era chefiado por Rodrigo Janot. Veja o
que faz o MPF: ao invés de apurar minhas denúncias, o MPF me intima, a pedido
do juiz Sergio Moro, acusando-me de possíveis crimes contra honra do
funcionário público, no caso denunciando a omissão criminosa estaria ofendendo
a honra do juiz, Moro.
E menos de um ano depois, sou intimado novamente pelo
MPF, agora chefiado pela procuradora Raquel Dodge, pelos mesmos
motivos, a pedido do mesmo juiz, Sergio Moro (8.9).
Quanto está custando aos cobres públicos o que está
acontecendo no país?
O advogado da Lava Jato, Carlos Zucoloto Júnior,
falando em nome da Lava Jato, pediu US$ 5 milhões ao advogado Tacla Duran, “por
fora”. Isto para celebrar acordo de delação premiada que daria, a Duran, prisão
doméstica e ainda perdoaria US$ 10 milhões da multa da Odebrechet (12).
Esses valores ultrapassam em muito as malas do Geddel e até
hoje não foi investigado, sendo que Tacla Duran, antes de apresentar, periciou
os documentos, para confirmar a validade de sua denuncia.
Lembrando que esse acordo de Tacla Duran é um dos 293
acordos celebrados e a celebrar pela Lava Jato (10).
Para se ter ideia da grandiosidade desses acordos, uma
das advogadas da Lava Jato, Beatriz Catta Preta, em 8
acordos, arrecadou R$ 20 milhões e fugiu para os EUA ameaçada de
morte (11).
A Petrobrás, em quatro anos de Lava Jato, teve um rombo
de R$ 160 BI (13). Até porque os negócios de Pedro Parente na companhia são de
fazer frente aos maiores ladrões do país: “vendeu” o campo de Carcará do pré-sal
ao valor de um refrigerante o barril de petróleo; “vendeu” a petroquímica
de Suape ao valor de cerca de 5 dias de faturamento (14,15). Tudo sem
licitação.
Rodrigo Janot e Raquel Dodge ganham salários acima do
previsto pela Constituição e ainda turbinados com auxílio moradia e outros
penduricalhos. Tudo pago pelos cofres públicos, com dinheiro do contribuinte.
A omissão dos PGR’s e a gestão temerosa da Lava Jato na
Petrobrás já custaram R$ 160 BI aos cofres públicos, na Petrobrás.
Sem falar que a lava Jato também é responsável pela
destruição da indústria nacional e da indústria naval. Milhões de brasileiros
foram demitidos e o Brasil vai construir navios e plataformas no estrangeiro,
gerando emprego e renda para os gringos (17,18,19).
O silêncio criminoso dos PGR’S está ficando muito caro para o
país!
Rio de Janeiro, 18 de
março de 2018.
Autor: Emanuel
Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor
do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP ,
ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, sendo também autor do livro “A Outra
Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido em: http://emanuelcancella.blogspot.com.br/2017/07/a-outra-face-de-sergio-moro-pontos-de.html.
OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
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