domingo, 18 de março de 2018

Quanto vale o silêncio criminoso de Rodrigo Janot e Raquel Dodge no rombo de R$ 160 BI na Petrobrás?


por Emanuel Cancella

Veja o video desta matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=kwquMVpbvJk

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O Ministério Público do Brasil tem como tarefas precípuas e constitucionais as de fiscalizar a lei e defender o estado brasileiro e as estatais são parte do estado brasileiro.


 A lava Jato, que é formada pelo juiz Federal Sergio Moro, de procuradores da República, chefiados por Deltan Dallagnol, e delegados da PF, atuou contra o interesse do Brasil quando convocou procuradores estadunidenses para fiscalizar a Petrobrás. Como também quando mandou o maior ladrão da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, testemunhar contra o Brasil, em tribunas americanos (5,16).

Depois dessa atuação da Lava Jato, Pedro Lalau Parente, presidente da Petrobrás, indicado por MiShell Temer, celebrou acordo ilegal e imoral com acionistas americanos pelo qual a Petrobrás pagou, sem ter sido condenada, R$ 10 BI (3).

Chamo de Pedro Lalau porque este senhor é réu, desde 2001, em ação que versa sobre a venda criminosa de ativos, quando  já dava rombo de R$ 5 BI na Petrobrás (4).

Além de Pedro Lalau, MiShell Temer comandou a aprovação de uma lei que isenta as petroleiras estrangeiras em hum trilhão de reais, a maior beneficiada é a Shell, obra de MiShell (6). 

E a Lava Jato, que investiga a Petrobrás, cala-se, de forma criminosa, diante dessa entrega do patrimônio dos brasileiros.

O procurador Geral da Republica, Rodrigo Janot foi aos EUA buscar informação sobre a Eletronuclear e, na volta, o almirante Othon Pinheiro é demitido da presidência da Eletronuclear e preso pela Lava Jato. 

O almirante Othon Pinheiro poderia, como consultor, ganhar dezenas de vezes o dinheiro que supostamente teria recebido de propina. O mundo sabe do ataque espúrio dos EUA aos países que desenvolvem a energia nuclear, o Irã é o caso mais emblemático.
O almirante Othon estava a frente da construção dos submarinos atômicos cuja a principal função é defender o pré-sal.  Mas pasmem, na questão da energia atômica do Brasil os EUA tiveram apoio do PGR.

O já falecido maior cientista político brasileiro, Moniz Bandeira, já há algum tempo dizia: "Moro e Janot atuam com os Estados Unidos contra o Brasil". Moniz foi o cientista político conhecido por dissecar poderio norte-americano na desestabilização de países. (1,2).   

 Agora voltando à Petrobrás. Em novembro de 2016, protocolei, enquanto dirigente sindical e de uma federação petroleira, no MPF denúncia acerca da omissão da Lava Jato em relação à gestão criminosa de FHC e Pedro lalau na Petrobrás. Veja denúncia na íntegra (7).

 Na época, o MPF era chefiado por Rodrigo Janot. Veja o que faz o MPF: ao invés de apurar minhas denúncias, o MPF me intima, a pedido do juiz Sergio Moro, acusando-me de possíveis crimes contra honra do funcionário público, no caso denunciando a omissão criminosa estaria ofendendo a honra do juiz, Moro.

 E menos de um ano depois, sou intimado novamente pelo MPF, agora chefiado pela procuradora Raquel Dodge,  pelos mesmos motivos, a pedido do mesmo juiz, Sergio Moro (8.9).

 Quanto está custando aos cobres públicos o que está acontecendo no país?

  O advogado da Lava Jato, Carlos Zucoloto Júnior, falando em nome da Lava Jato, pediu US$ 5 milhões ao advogado Tacla Duran, “por fora”. Isto para celebrar acordo de delação premiada que daria, a Duran, prisão doméstica e ainda perdoaria US$ 10 milhões da multa da Odebrechet (12).

Esses valores ultrapassam em muito as malas do Geddel e até hoje não foi investigado, sendo que Tacla Duran, antes de apresentar, periciou os documentos, para confirmar a validade de sua denuncia.
Lembrando que esse acordo de Tacla Duran é um dos 293 acordos celebrados e a celebrar pela Lava Jato (10).

Para se ter ideia da grandiosidade desses acordos, uma das advogadas da Lava Jato, Beatriz Catta Preta, em 8 acordos,  arrecadou R$ 20 milhões e fugiu para os EUA ameaçada de morte (11).    

 A Petrobrás, em quatro anos de Lava Jato, teve um rombo de R$ 160 BI (13). Até porque os negócios de Pedro Parente na companhia são de fazer frente aos maiores ladrões do país: “vendeu” o campo de Carcará do pré-sal ao valor de um refrigerante o barril de petróleo;  “vendeu” a petroquímica de Suape ao valor de cerca de 5 dias de faturamento (14,15). Tudo sem licitação.

 Rodrigo Janot e Raquel Dodge ganham salários acima do previsto pela Constituição e ainda turbinados com auxílio moradia e outros penduricalhos. Tudo pago pelos cofres públicos, com dinheiro do contribuinte.

 A omissão dos PGR’s e a gestão temerosa da Lava Jato na Petrobrás já custaram R$ 160 BI aos cofres públicos, na Petrobrás.

Sem falar que a lava Jato também é responsável pela destruição da indústria nacional e da indústria naval. Milhões de brasileiros foram demitidos e o Brasil vai construir navios e plataformas no estrangeiro, gerando emprego e renda para os gringos (17,18,19).

O silêncio criminoso dos PGR’S está ficando muito caro para o país!   








Rio de Janeiro, 18 de março de 2018.
 Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido em: http://emanuelcancella.blogspot.com.br/2017/07/a-outra-face-de-sergio-moro-pontos-de.html.

OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

(Esse relato pode ser reproduzido livremente)

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