terça-feira, 14 de novembro de 2017

Quero ver a justiça realizar uma devassa, como a do Rio, nas Minas Gerais do Aécio ou em SP do Alckmin?

por Emanuel Cancella

Veja o vídeo desta matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=pPu-cK0xDKE&feature=youtu.be

                           Resultado de imagem para justiça protege os tucanos?
A sociedade não tem bandido de estimação, para ela bandido bom é bandido preso. Neste sentido, salta aos olhos a ação politico-partidária e seletiva da justiça brasileira.

Que, no caso de Lula do PT, mantém o ex-presidente refém de um juiz, Moro, e de um procurador, Dallagnol, que denunciam e condenam sem precisar de provas.

Moro é o juiz que comandou o escândalo do Banestado, o que o senador Roberto Requião denominou de “Mãe de Todos os Escândalos”, já que a roubalheira desviou meio trilhão de reais. Segundo Requião, o Banestado foi um escândalo exclusivamente tucano, mesmo assim, nenhum deles foi preso (1).

E Moro e Dallagnol chefiam a Lava Jato que não encontram nada comprovado contra Lula, como disse, ao vivo, Dallagnol, na Globo, que Lula é o comandante máximo da corrupção na Petrobrás, mas que não há qualquer prova contra ele, só convicção. Mesmo assim, Moro não só acatou a denúncia vazia de Dallagnol, como condenou Lula a nove anos e seis meses de prisão (2).

Esse juiz Moro, o mesmo do Banestado, que agora chefia a Lava Jato, e nem sequer investiga o também tucano FHC, apesar das trocentas vezes citado em delação, e, em muitas delas, junto com o próprio Filho (3,4).

Moro, na Lava Jato, ignora também as ações criminosas do presidente da Petrobrás, outro tucano, Pedro lalau Parente, indicado pelo golpista Michel Temer. Chamo de Pedro “Lalau” porque ele já é réu desde 2001, em crime de venda ilegal de ativos, quando deu um rombo de R$ 5 BI a Petrobrás (5).
E Pedro Lalau, com a proteção de Moro, na Lava Jato, vende ativos valiosíssimos da Petrobrás, sem licitação, para quem quer e pelo preço que ele mesmo determina.

Entre tanta liquidação, Lalau vende assim o campo de Carcará do pré-sal, ao valor de um refrigerante o barril de petróleo; vende uma petroquímica, a de Suape, o braço mais valioso do setor petróleo, pelo valor de 5 dias de faturamento (6,7).  
    
Sempre diante de um escândalo desses, de blindagem de tucanos, quando a sociedade questiona, a resposta da justiça é de que eles irão chegar aos tucanos (Vamos Chegar Lá). 

O problema é que o Banestado acabou sem nenhum tucano na gaiola; o mensalão tucano está prescrevendo sem julgamento (8); os crimes de Pedro Lalau, na ação de 2001, se não prescreveu está prescrevendo, e ele ainda continua a cometer os mesmos crimes!

O governador de São Paulo, o também tucano Geraldo Alckmim, entre outros escândalos, está envolvido no Propinoduto do metrô de São Paulo e no desvio de dinheiro de merenda(9).  O tucano, Aécio Neves é o recordista de denúncias na Lava Jato (11). Nada acontece com eles!

E diante dessa devassa da justiça, no Rio, que trancafiou Sergio Cabral e Eike Batista; e agora prendeu Felipe Picciani, o empresário Jacob Barata Filho e o ex-presidente da Fetranspor , Lélis Teixeira (12), veio a pergunta que não quer calar:

Para acreditar na justiça, haverá uma devassa , como a do Rio, nas Minas Gerais do Aécio Neves  ou nas terras paulistas do Alckmin?

10 - https://www.brasil247.com/pt/247/minas247/255474/Recordista-em-dela%C3%A7%C3%B5es-A%C3%A9cio-Neves-cobra-arrependimento-de-Lula.htm
12 - https://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/presidente-da-alerj-jorge-picciani-chega-ao-rio.ghtml


Rio de Janeiro, 14 de novembro de 2017. 

Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido em: http://emanuelcancella.blogspot.com.br/2017/07/a-outra-face-de-sergio-moro-pontos-de.html.

OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

(Esse relato pode ser reproduzido livremente)

Meus endereços eletrônicos:

http://emanuelcancella.blogspot.com.





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