Em resposta à palestra do general Mourão na Maçonaria: Manifesto
Nacional dos Maçons pela Democracia: “ A cada reunião, refirmamos o propósito
de combater a tirania e respeitar a crença e as opiniões de cada um(...)
Veja o vídeo dessa matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=u5rLTCAlPko
Lula é como o bolo da vovó, quanto mais bate mais cresce.
Entre nossos adversários,
está um juiz de primeira instância, Sergio Moro.
Esse juiz, chefe da Lava Jato, diz combater a corrupção, mas
na verdade constituiu um verdadeiro tribunal
de exceção.
Além de uma indústria de delação, a Lava Jato realiza
grampos ilegais, de dentro da prisão em Curitiba, e chegando até a grampear o telefonema do ex-presidente
Lula com a então presidenta Dilma. Assistimos estarrecidos também a prisões ilegais e
condenações exacerbadas, num claro intuito de conseguir delação, principalmente
contra Lula, Dilma e o PT.
Além de toda ilegalidade agora surge denúncia de corrupção, através
de Tacla Duran, um advogado da Odebrechet, numa denúncia esclarecedora contra a Lava
Jato, acusando-a de ter cobrado propina para acordo de delação premiada, que
entre outras benesses, daria a Duran a prisão doméstica, é esclarecedora porque
até então não sabíamos como tantos bandidos confessos usavam apenas tornozeleiras presos em suas casas.
Moro negou, veemente, as acusações que envolvem o advogado
Zucoloto, seu compadre e ex-sócio de sua esposa. O mais grave é que a revista
Veja mostrou, com base em informação da Receita Federal, que Duran fez depósito
na conta de Rosangela Moro, esposa de Sérgio Moro (2).
Essa parcialidade da Operação vem de longe, já que Moro e a Lava
Jato fizeram campanha para Aécio Neves, inclusive foi da operação, às vésperas
da eleição que elegeu Dilma, que saiu a denúncia mentirosa de que Lula e Dilma
sabiam da corrupção na Petrobrás (4). E
agora Moro, que já condenou Lula, sem provas mas com convicção, quer tirar Lula
do pleito de 2018.
Como se não bastasse o golpe sofrido, ainda aparece um
general do exército ameaçando a ordem democrática, num pensamento que, em princípio,
destoa da maioria das forças armadas, como: “O “patriota” Mourão defende a
venda da Amazônia, o extermínio dos povos indígenas e o fim da cultura negra
(3)”.
Os militares, em sua maioria, sempre foram nacionalistas e,
pelo que fizeram nos 21 anos que governaram o país, sempre trataram empresas
estatais como a Petrobrás como a joia da coroa e a Amazônia brasileiríssima. E sabemos
que não existe pátria sem patrimônio.
Quanto aos índios e a herança africana, muito nos orgulham.
Os índios brasileiros nunca se deixaram escravizar e são os legítimos donos
dessas terras. Quanto aos negros, temos uma dívida impagável por termos sido o
maior país escravocrata do planeta. E basta olhar nossas tropas que
vislumbraremos a presença maciça da herança africana e indígena em nossas
fileiras e temos muito orgulho disso.
O respeito dos brasileiros pelos militares é grande, mas
repudiamos qualquer tentativa golpista, seja ela civil ou militar. Aliás, agora
lutamos conta um golpe civil.
Prova do respeito pelos militares é que os quatro
governos do PT, de Lula e Dilma, houve respeito e investimentos como nenhum
outro governo nas forças armadas. Exemplo disso foi a construção dos submarinos atômico e a compra dos caças supersônicos suecos de última geração.
Agora queremos nossas forças armadas poderosas não é para
guerra, e sim para a politica de persuasão, na defesa da nosso território e de nossas
fronteiras, para que ninguém ouse nos ameaçar.
Muito menos aceitamos que nossas
forças armadas se voltem contra nossa democracia.
Quanto à palestra do general Mourão, na Maçonaria, anexamos parte
do “Manifesto Nacional dos Maçons pela Democracia” que pode ser lido na íntegra
em: (1).
“A cada reunião, reafirmamos o propósito de combater a
tirania e respeitar a crença e as opiniões de cada um. O discurso apolítico e
antidemocrático é incompatível com os princípios da nossa Ordem. Nenhum maçom
tem o direito de usar o nome de uma instituição tão tradicional e respeitada e
expô-la à execração pública, defendendo posições extralegais e antinacionais,
como a entrega do patrimônio público (a Petrobrás, a Eletrobrás, os Correios,
as reservas de água potável e os minérios); e antissociais, como a cassação de
direitos trabalhistas e previdenciários”
Sobral Pinto, um brilhante advogado, conservador, mas que na
ditadura entrou nos quartéis e enfrentou os tribunais militares para defender o
primeiro senador comunista do Brasil, Carlos Prestes. Ele discursava, nos palanques
das Diretas Já, e dizia ,com base em nosso artigo primeiro da Constituição
Federal: Todo poder emana do povo e em seu nome será exercido!
Fonte: 1 - http://maconspelademocracia.blogspot.com.br/
Rio de Janeiro, 01 de setembro de 2017.
Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do
Sindipetro-RJ, fundador e ex diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da
FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese,
sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser
adquirido em: http://emanuelcancella.blogspot.com.br/2017/07/a-outra-face-de-sergio-moro-pontos-de.html.
OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
Meus endereços eletrônicos:
http://emanuelcancella.blogspot.com.
https://www.facebook.com/emanuelcancella.cancella
OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
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