por Emanuel Cancella
Na verdade, Moro e a
Lava Jato estão destruindo a Petrobrás e defecando em cima de nossas instituições, como
Polícia Federal, STF e MPF.
Moro peidou de novo! A primeira vez foi quando disse, nos EUA,
que não investigava o PSDB porque as denúncias do partido não chegavam até ele
(1). Quando todos sabemos que só o senador tucano, Aécio Neves, é recordista em
delação na Lava Jato (11).
Depois quando aceitou a denúncia, sem qualquer prova, do
procurador Deltan Dallagnol, de que Lula seria o comandante máximo dos crimes
de corrupção na Petrobrás (12). E fez mais, mesmo sem provas ainda condenou
Lula a nove anos e seis meses de prisão. Tudo para tirá-lo do páreo de 2018!
Para lembrar de que lado esta turma está, Dallagnol também disse ao jornalista Ricardo Boechat que o PSDB está fora da Lava Jato. Ou seja,
os tucanos estão acima da lei (10)!
Assim como Aécio é protegido, o governo tucano de FHC foi várias
vezes delatado na Lava Jato e, em muitas dessas denúncias, envolvendo seu próprio
filho (3,4). E Moro e Dallagnol nada fizeram!
Agora na presidência da
Petrobrás, indicado pelo golpista Michel Temer, está o tucano Pedro Lalau Parente.
Lalau, mesmo já sendo réu na venda de ativos desde 2001, quando ministro de FHC
e membro do Conselho de Administração da Petrobrás, volta à Petrobrás para chafurdar novamente e agora com
a cumplicidade da Lava Jato.
A Lava Jato, nomeada por CPI para investigar a Petrobrás, além
de conhecer o modus operandis de Lalau, ainda permite que ele “venda”, sem
licitação, ativos da Companhia para quem quer e pelo valor que ele mesmo
determina: entregou o campo de Carcará do pré-sal pelo valor de um refrigerante
por barril de petróleo; a Petroquímica de Suape ao preço de 5 dias de
faturamento (5,6). Já vendeu fábrica de fertilizantes e de biocombustíveis e anuncia
a venda de plataformas. Lalau faz a maior liquidação do planeta!
E Moro e Dalagnol que, de forma criminosa, omitem-se em
investigar os tucanos, querem nos convencer de que Lula é o comandante da
corrupção na Petrobrás. Conta outra!
Moro peidou, agora quando perdeu a estribeira e xingou a
jornalista Mônica Bergamo. O motivo foi uma entrevista na Folha, no último
domingo, com o advogado Duran denunciando que o advogado Zucoloto lhe pediu
propina para pagar um acordo de delação premiada, sendo que na ocasião o
advogado Zucolotto falava em nome da Lava Jato.
Moro reagiu dizendo:
O advogado Carlos Zucoloto Jr. é meu amigo pessoal e lamento
que o seu nome seja utilizado por um acusado foragido e em uma matéria
jornalística irresponsável para denegrir-me;
Moro parece que tem memória curta e esqueceu que Zucoloto é seu compadre e ex-sócio de sua mulher,
Rosangela Moro (2).
O outro sócio de Rosângela Moro é Marlon Arns, envolvido com
Rosângela no escândalo da Apae (13). Marlon Arns é advogado também nas
negociações da delação da Lava Jato, junto com Zucoloto, substituindo a
advogada Catta Preta. Marlon Arns também defendeu a mulher de Cunha, estranhamente
absolvida por Moro.
E Moro não poderia perder a estribeira já que a Lava Jato já
foi denunciada várias vezes em recebimento de propina, como na ocasião em que a
filha do ex-presidente do BB e da Petrobrás, Aldemir Bendine, recebeu um email
pedindo depósito de R$ 700 mil para pagar um habeas corpus para o pai (7).
Lembrando que os principais ladrões da Petrobrás, presos pela
Lava Jato, estão pagando suas penas em casa, verdadeiros clubes de lazer, construídos
com dinheiro da corrupção. Fica aqui a pergunta: quanto teria custado isso (8,9)?
Na verdade, Moro e a Lava Jato estão defecando em cima de
nossas instituições, como Polícia Federal, STF e MPF e destruindo a Petrobrás.
Quem sabe, usando o peido, já que as ações de moro estão
cheirando mal, alguém tome alguma providencia!
5 - http://www.redebrasilatual.com.br/revistas/127/escandalo-da-petroquimica-de-suape-a-pasadena-de-temer
6 - http://www.vermelho.org.br/noticia/285181-1
6 - http://www.vermelho.org.br/noticia/285181-1
13 - http://jornalggn.com.br/noticia/o-caso-das-apaes-os-arns-e-a-esposa-de-sergio-moro
Rio de Janeiro, 01 de setembro de 2017.
Autor: Emanuel
Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex diretor
do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP ,
ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, sendo também autor do livro “A Outra
Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido em: http://emanuelcancella.blogspot.com.br/2017/07/a-outra-face-de-sergio-moro-pontos-de.html.
OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
Meus endereços eletrônicos:
http://emanuelcancella.blogspot.com.
https://www.facebook.com/emanuelcancella.cancella
OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
Meus endereços eletrônicos:
http://emanuelcancella.blogspot.com.
https://www.facebook.com/emanuelcancella.cancella
Nenhum comentário:
Postar um comentário