por Emanuel Cancella
Os
petroleiros e a sociedade exigem uma posição do Congresso Nacional, da OAB, da
Advocacia Geral da União e do STF contra essa postura entreguista de Pedro e da
Lava Jato!
O
tucano Pedro Parente ataca em todos os flancos visando à entrega da Petrobrás.
Esse Parente já é conhecido pela entrega criminosa de ativos, já
que é réu em ação desde quando ministro de FHC e membro do Conselho de
Administração da Petrobrás (1).
Volta agora à Petrobrás, indicado pelo temeroso e, na certeza da
impunidade, Pedro, como ele se apresenta internamente aos petroleiros, volta
perpetrar os mesmos crimes: a venda ilegal de ativos.
Liquida, com aval da Lava Jato, áreas do pré-sal, petroquímica, os
dutos mais importante da Petrobrás, a malha do sul – NTS, e muito mais. E ainda
contrata a Total, considerada a Petroleira mais corrupta do mundo, para
realizar serviços de exploração e produção (2,3,4). Justamente onde a Petrobrás
detém a maior tecnologia, premiada três vezes pela OTC. Esse prêmio é
considerado o Oscar da indústria do petróleo.
Pedro vende tudo sem licitação, descumprindo a legislação
brasileira, e para quem quer e pelo preço que ele mesmo determina, normalmente
irrisórios.
Os chefes da Lava Jato, Moro e Dallagnol, poderiam facilmente,
caso quisessem, barrar esse bota-fora. Entretanto, nessa operação cuja função
precípua seria investigar a Petrobrás, e não destruí-la, esses chefes já
declararam publicamente, ao Brasil e ao mundo, que não investigam os tucanos
(5,6). Aí Pedro deita e rola entregando os bens do povo brasileiro!
A gritante omissão da Lava Jato, em relação à gestão de Pedro, foi
denunciada por mim, enquanto petroleiro e dirigente sindical,
formalmente, ao MPF em novembro de 2016. Para mostrar de que lado está o
MPF, a pedido do juiz Moro, fui intimado, em dezembro do mesmo ano, a pedido do
Moro, acusando-me de possível crime contra a honra do servidor público (7,8).
Mas tem mais, pois ainda tem a bala de prata covarde no coração da
Petrobrás. A Lava Jato, fornecendo argumento para os americanos pegar dinheiro
da Petrobrás, não só convocou os procuradores estadunidenses para investigar a
Petrobrás como também determinou que os corruptos presos na Petrobrás
testemunhassem contra a empresa em tribunais americanos (9,10).
Incrível que a Lava Jato não mandou, nem tentou, enviar nossos
procuradores para investigar a Chevron, petroleira americana denunciada pelo
Wikleaks, em 2009, quando o candidato tucano, Jose Serra, prometia favores a
essa petroleira, em prejuízo da Petrobrás.Jose Serra perdeu a eleição e não
pode cumprir a promessa, mas Serra voltou ,no governo golpista de Temer, e
aprovou tudo que prometeu à Chevron, através da lei entreguista que patrocinou,
a 4567/16 (11).
Agora chega a conta para a Petrobrás dessa tramoia dos tribunais
estadunidenses que resultaram em 27 ações e Pedro, sem contestar, manda pagar a
primeira delas, quase meio bilhão de dólares (12).
Essa tese americana não daria em nada se a Lava Jato e Parente não
colaborassem com eles. Isso porque essa tese dos juízes americanos é uma
tramoia escancarada. Eles afirmam que a queda das ações da Petrobrás foi por
conta da corrupção na empresa, quando o mundo do petróleo sabe que a queda de
todas as ações, de todas as petroleiras do mundo, não só da Petrobrás, foi por
conta da manobra do governo dos EUA, em conluio com a Arábia Saudita. Nessa
estratégia eles aumentaram a oferta de petróleo saudita no mercado, fazendo o
preço do barril despencar de US$ 140 para US$ 30, isso para prejudicar os
países produtores principalmente Rússia, Irã, Venezuela e Brasil.
Todo funcionário público sabe que é obrigação de todos os
advogados de estatais e do funcionalismo público contestarem qualquer ação até
a última instância, a menos que exista uma proposta de acordo vantajosa para a
União, entretanto Pedro agora fez acordo espúrio entregando meio bilhão aos
gringos.
Aliás, Pedro e do mesmo partido de FHC, que quando no governo,
“nosso” chanceler tirou os sapatos para a policia dos EUA, no aeroporto americano,
é natural ceder aos juízes yankies.
Os petroleiros e a sociedade exigem uma posição do Congresso
Nacional, da OAB, da Advocacia Geral da União e do STF, contra essa postura
entreguista de Pedro e da Lava Jato!
Rio de Janeiro, 04 de
julho de 2017.
Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300,
ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex diretor do Comando Nacional dos
Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e
Nacional do Dieese, sendo também autor do livro “A Outra Face de
Sérgio Moro”
OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo,
JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser
reproduzido livremente)
Meus endereços eletrônicos:
Nenhum comentário:
Postar um comentário