terça-feira, 4 de julho de 2017

Pedro Parente e a Lava Jato disparam covardemente, contra a Petrobrás, a “bala de prata”

por Emanuel Cancella
Os petroleiros e a sociedade exigem uma posição do Congresso Nacional, da OAB, da Advocacia Geral da União e do STF contra essa postura entreguista de Pedro e da Lava Jato!  

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O tucano Pedro Parente ataca em todos os flancos visando à entrega da Petrobrás.
Esse Parente já é conhecido pela entrega criminosa de ativos, já que é réu em ação desde quando ministro de FHC e membro do Conselho de Administração da Petrobrás (1).
Volta agora à Petrobrás, indicado pelo temeroso e, na certeza da impunidade, Pedro, como ele se apresenta internamente aos petroleiros, volta perpetrar os mesmos crimes: a venda ilegal de ativos.   

Liquida, com aval da Lava Jato, áreas do pré-sal, petroquímica, os dutos mais importante da Petrobrás, a malha do sul – NTS, e muito mais. E ainda contrata a Total, considerada a Petroleira mais corrupta do mundo, para realizar serviços de exploração e produção (2,3,4). Justamente onde a Petrobrás detém a maior tecnologia, premiada três vezes pela OTC. Esse prêmio é considerado o Oscar da indústria do petróleo.

Pedro vende tudo sem licitação, descumprindo a legislação brasileira, e para quem quer e pelo preço que ele mesmo determina, normalmente irrisórios.    
Os chefes da Lava Jato, Moro e Dallagnol, poderiam facilmente, caso quisessem, barrar esse bota-fora. Entretanto, nessa operação cuja função precípua seria investigar a Petrobrás, e não destruí-la, esses chefes já declararam publicamente, ao Brasil e ao mundo, que não investigam os tucanos (5,6). Aí Pedro deita e rola entregando os bens do povo brasileiro!

A gritante omissão da Lava Jato, em relação à gestão de Pedro, foi denunciada por mim, enquanto petroleiro e dirigente sindical,  formalmente, ao MPF em novembro de 2016. Para mostrar de que lado está o MPF, a pedido do juiz Moro, fui intimado, em dezembro do mesmo ano, a pedido do Moro, acusando-me de possível crime contra a honra do servidor público (7,8).  

Mas tem mais, pois ainda tem a bala de prata covarde no coração da Petrobrás. A Lava Jato, fornecendo argumento para os americanos pegar dinheiro da Petrobrás, não só convocou os procuradores estadunidenses para investigar a Petrobrás como também determinou que os corruptos presos na Petrobrás testemunhassem contra a empresa em tribunais americanos (9,10).

Incrível que a Lava Jato não mandou, nem tentou, enviar nossos procuradores para investigar a Chevron, petroleira americana denunciada pelo Wikleaks, em 2009, quando o candidato tucano, Jose Serra, prometia favores a essa petroleira, em prejuízo da Petrobrás.Jose Serra perdeu a eleição e não pode cumprir a promessa, mas Serra voltou ,no governo golpista de Temer, e aprovou tudo que prometeu à Chevron, através da lei entreguista que patrocinou, a 4567/16 (11).    

Agora chega a conta para a Petrobrás dessa tramoia dos tribunais estadunidenses que resultaram em 27 ações e Pedro, sem contestar, manda pagar a primeira delas, quase meio bilhão de dólares (12).

Essa tese americana não daria em nada se a Lava Jato e Parente não colaborassem com eles. Isso porque essa tese dos juízes americanos é uma tramoia escancarada. Eles afirmam que a queda das ações da Petrobrás foi por conta da corrupção na empresa, quando o mundo do petróleo sabe que a queda de todas as ações, de todas as petroleiras do mundo, não só da Petrobrás, foi por conta da manobra do governo dos EUA, em conluio com a Arábia Saudita. Nessa estratégia eles aumentaram a oferta de petróleo saudita no mercado, fazendo o preço do barril despencar de US$ 140 para US$ 30, isso para prejudicar os países produtores principalmente Rússia, Irã, Venezuela e Brasil.

Todo funcionário público sabe que é obrigação de todos os advogados de estatais e do funcionalismo público contestarem qualquer ação até a última instância, a menos que exista uma proposta de acordo vantajosa para a União, entretanto Pedro agora fez acordo espúrio entregando meio bilhão aos gringos.

Aliás, Pedro e do mesmo partido de FHC, que quando no governo, “nosso” chanceler tirou os sapatos para a policia dos EUA, no aeroporto americano,  é natural ceder aos juízes yankies.

Os petroleiros e a sociedade exigem uma posição do Congresso Nacional, da OAB, da Advocacia Geral da União e do STF, contra essa postura entreguista de Pedro e da Lava Jato!  





Rio de Janeiro, 04 de julho de 2017.

  Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese,  sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro”

 OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

     (Esse relato  pode ser reproduzido livremente)

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