por Emanuel Cancella
Temos que não só prender políticos corruptos,
mas também os juízes da mesma estirpe!
A mídia brasileira golpista adora criticar a Venezuela,
lógico que é para fazer média com os EUA. Até porque, tanto na Venezuela como no Brasil,
o mentor de golpes é o mesmo, os EUA, e pelo mesmo motivo: querem usurpar o
petróleo alheio.
E a cobiça americana é porque a Venezuela detém
a maior reserva de petróleo do planeta, superando até a Arábia Saudita; no
Brasil, os petroleiros e a Petrobrás desenvolveram tecnologia inédita no mundo,
permitindo a descoberta do pré-sal. É muita coisa, pois o pré-sal garante nossa
autossuficiência em petróleo no mínimo nos próximos 50 anos.
Infelizmente, no Brasil, o golpe está dado e
agora estão fazendo só a pilhagem, levando nossas maiores riquezas, como o
petróleo, a água, nossas terras e o nióbio.
Na Venezuela, o golpe contra Hugo Chavez, o
grande comandante, em 11/04/2002, durou apenas 47 horas(1). Chavez voltou nos braços do povo e os golpistas,
como ratos que são, fugiram para Miami e de lá agora conspiram contra o atual
presidente, Nicolás Maduro.
A Petrobrás agora está sendo entregue aos
gringos, através de seu gestor corrupto,
o tucano Pedro Parente, e com a conivência da Lava Jato.
Os comandantes da Lava Jato, Moro e Dallagnol,
já declararam publicamente que não investigam, e não prendem tucano, pelo menos
fazem isso abertamente , justiça seja feita, não enganam ninguém (7,8)!
Que se dane que o governo tucano de FHC na
Petrobrás tenha sido delatado na operação Lava Jato trocentas vezes e em muitas
delas envolvendo o próprio filho de FHC (2,3);
É bom lembrar que, apesar poli delações
contra Aécio Neves, a Lava Jato nada fez contra ele, e se foi desmascarado foi por
ação de outro juízo.
Também não adianta denunciar a gestão de Pedro
Parente na Petrobrás como fiz formalmente, como sindicalista e petroleiro, em
novembro de 2016. Para intimidar possíveis e futuros denunciadores, o MPF, em
dezembro do mesmo ano a pedido do juiz Sergio Moro, ainda me intimou acusando-me
por possível crime contra a honra do funcionário público, no caso o Moro (9,10).
Todos sabem, inclusive a Lava Jato, que Pedro
Parente foi nomeado por Temer para entregar a Petrobrás, já que Parente é réu
em ação por venda criminosa de ativos da Petrobrás, desde quando ministro do
apagão de FHC e membro do Conselho de Administração da Petrobrás (11).
E de volta à Petrobrás e com a cumplicidade da Lava Jato, Pedro Parente
realiza uma verdadeira liquidação na Empresa:
Vende
sem licitação áreas do pré-sal, petroquímicas, a malha de dutos do sul, a mais
valiosa da Petrobrás e muito mais. Pedro Parente ainda contratou a Total, a
petroleira mais corrupta do mundo, para operar na Petrobrás as áreas de
exploração e produção (4,5,6). Ele vende e contrata ativos preciosíssimos e
estratégicos para quem ele quer e pelo valor que ele mesmo determina.
Mesmo
constituindo crime a venda desses ativos sem licitação, a Lava Jato nada faz, mesmo
sendo responsável pela CPI da Petrobrás. Aliás essa CPI fez vazamentos
seletivos diários para desmoralizar a empresa, com certeza preparando o terreno
para agora vir um bandido qualquer e entregar nosso maior patrimônio.
Diante do pacote da bandidagem promovido pelo
STF, devolvendo o mandato de senador Aécio Neves, sete vezes delatado na Lava
Jato e flagrado em gravações inconfessáveis; como também liberando o homem da
mala, às vésperas de sua delação, que com certeza incluiria o temeroso só há
uma conclusão:
Temos
que não só prender políticos corruptos, mas também os procuradores e juízes da mesma
estirpe dos políticos safados!
Fonte:
1 - http://causaoperaria.org.br/blog/2017/04/16/ha-15-anos-o-povo-nas-ruas-derrotou-um-golpe-de-estado/
Rio de Janeiro, 03 de julho de
2017.
Autor: Emanuel
Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex diretor
do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP ,
ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, sendo também autor do
livro “A Outra Face de Sérgio Moro”
OBS.:
Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha,
Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse
relato pode ser reproduzido livremente)
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