segunda-feira, 24 de julho de 2017

Lava Jato protege a gestão do réu e recalcitrante Pedro Parente, na Petrobrás

por Emanuel Cancella
Será que, de volta ao golpe em 2016 como na música de Chico Buarque, ao invés de chamar a polícia, vamos ter que chamar o ladrão?
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Um cidadão livre e de bons costumes jamais pode acusar quem quer que seja, sem provas e muito menos proteger parceiros, principalmente sabendo serem culpados. Mas quando isso acontece na Justiça torna-se ato abominável e arbitrário, como acontece na Lava Jato, que, por um lado persegue Lula sem ter prova alguma contra ele, mas por outro finge que não vê as inúmeras delações contra os tucanos Aécio Neves e FHC e os crimes cometidos por também tucano Pedro Parente, na Petrobrás.

Aliás, a Lava Jato vai virar filme e vai para as telas a partir de setembro de 2017 e a chamada do filme é “ Lava Jato - Polícia Federal: A lei é para todos”. O todos exclui o PSDB?
O governo tucano de FHC na Petrobrás já foi citado inúmeras vezes e em muitas envolvendo seu próprio filho em corrupção na empresa e até agora nada (1,2).

Tudo leva a crer que os tucanos são correligionários da Lava Jato, pois o chefe da operação, Sergio Moro, disse nos EUA que não investiga o PSDB porque as denúncias contra os tucanos não chegam até ele (6). Só contra Aécio Neves já são sete delações na Lava Jato e se Aécio foi desmascarado foi por conta de outro juízo..

E o chefe da força tarefa, da Lava Jato, Deltan Dellagnol, também disse ao jornalista Ricardo Boechat que a Lava Jato não investiga o PSDB (7).    

Além dos tucanos Aécio e FHC, o também tucano Pedro lalau Parente é réu apontado por petroleiro, em venda ilegal de ativos, desde quando ministro de FHC e membro do Conselho de Administração na Petrobrás. E agora Lalau retorna à Petrobrás indicado pelo golpista Michel Temer e continua a prevaricar, vendendo  sem licitação, para quem quer e pelo preço que ele mesmo determina, ativos valiosíssimos e estratégicos da Petrobrás, tais como:
-  O campo de Carcará do pré-sal, ao preço de um refrigerante o barril;
-  a petroquímica de Suape a preço de 5 dias de faturamento;
- Os dutos do sudeste – NTS. Triste é que agora, além de entrar na fila junto com os concorrentes para usar esse transporte de combustíveis, a Petrobrás terá que pagar para usá-lo (3,4.5).  

Lalau tirou a Petrobrás e entregou as concorrentes as áreas mais estratégicas, lucrativas e empregatícias, como as de gás, petroquímica, biocombustiveis e fertilizantes (10).

E Parente faz isso tudo com a  total omissão da Lava Jato, encarregada de fiscalizar a Petrobrás.  

Na época do golpe militar, Chico Buarque fez uma música, cujo  título é  Acorda Amor, que dizia um trecho:  “Chame, chame o ladrão, chame o ladrão”.

Será que, de volta ao golpe em 2016 como na música de Chico Buarque, ao invés de chamar a polícia, vamos ter que chamar o ladrão?
Isso porque nossas "autoridades" continuam a proteger os piores ladrões do Brasil, nem quando diretamente acionadas. 

Em novembro de 2016, enquanto petroleiro e líder sindical, denunciei ao MPF a omissão da lava Jato, em relação à gestão do Pedro Lalau Parente, na Petrobrás. E, ao invés de investigarem essa entrega criminosa de patrimônio público, ainda me intimaram, em dezembro do mesmo ano, acusando-me de ofender a honra de Moro, e até o hoje o MPF não respondeu à denúncia(8.9).  E os gringos se lambuzam com as nossas riquezas!

                                                                       4 - http://www.vermelho.org.br/noticia/285181-1
10 - http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2016-09/petrobras-deixara-setores-de-biocombustiveis-petroquimica-e-fertilizantes

Rio de Janeiro, 24 de julho de 2017. 

   Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese,  sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido em: http://emanuelcancella.blogspot.com.br/2017/07/a-outra-face-de-sergio-moro-pontos-de.html.

  OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

      (Esse relato  pode ser reproduzido livremente)

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