por Emanuel Cancella
Segundo o deputado Paulo
Pimenta, do PT, a Lava Jato
criou o verbo “Dalanhar” que é acusar sem provas.
Moro, em sua
Farsa a Jato, explorou que “Lula e Dilma sabiam da corrupção na Petrobrás”,
isso na véspera da eleição, vazamento amplamente divulgado pelo seus padrinhos,
da Globo, que o premiara para ajudar na campanha do tucano Aécio Neves (2).
Aécio,
saltitante, chegou a gravar cenas da posse, acreditando na vitória e deu ruim. O
PSDB chegou a pedir ao TSE a cassação de Dilma e posse de Aécio (15).
E a ajuda de
Moro ao tucano Aécio Neves persistiu, tanto que Aécio foi citado sete vezes em
delação, na Lava Jato, e nada de prisão, nem sequer uma investigaçãozinha.
Desmascarar Aécio
só foi possível graças às gravações do dono da JBS, autorizadas por outro juízo,
e liberadas pelo STF, mostrando Aécio pedindo dois milhões de propina e com
frases que nada ficam a dever aos maiores bandidos sanguinários do país, como:
”Tem que ser um que a gente mata ele antes de fazer delação (...)” (4).
Do mesmo
modo que protegeu Aécio, Moro também sabia da corrupção do Temer, pois, ao que
consta, o magistrado teria indeferido nada menos que 21 questões que
comprometeriam Temer da delação de Eduardo Cunha, para protegê-lo (5).
Moro também
sabe da corrupção na Petrobrás dos tucanos FHC e de Pedro Parente, porém faz
vista grossa, mesmo diante das provas gritantes relacionadas a falcatruas dos
dois na empresa. Se quisesse investigar esses dois, só um pouquinho, acharia o
comandante máximo e com muito mais do que convicção.
Entretanto prefere
aceitar a denúncia vazia do procurador da Lava Jato, Dallagnol, onde ele mesmo
afirma que não tem provas, só convicção, de que diz Lula é o comandante máximo
da corrupção na Petrobrás (14). Isso depois de anos de investigação e gastando milhões
dos cofres públicos, numa clara perseguição política.
Segundo o
deputado Paulo Pimenta, do PT, a Lava Jato criou o verbo “Dallaganhar” que é acusar sem provas.
No caso da
Petrobrás, a Lava Jato se lambuza de lama, pois existe denúncia formalizada, e não
investigada, em novembro de 2016, contra a gestão de fraudulenta de Pedro
Parente. E Parente é reincidente, já que
é réu pelo mesmo crime de venda de ativos, ainda quando ministro de FHC e
membro do Conselho de Administração da Petrobrás (17).
Mas moro, através
do MPF, ao invés de investigar Parente, resolveu me intimar em dezembro do
mesmo ano, por possível crime contra a honra do servidor público (10,11). No
caso, a do Moro,
Moro também não
investigou o governo de FHC, na Petrobrás, com denúncias mirabolantes, muitas envolvendo o próprio filho (12,13).
A Lava Jato
é responsável por milhões de desempregados; o fim da engenharia nacional; o fechamento
dos estaleiros e pela queda no PIB. E Moro alega que faz tudo isso em nome do
combate à corrupção (6,7). Combater a corrupção é proteger os comandantes da
rapinagem e destruir a maior empresa do país?
Interessante
que Moro não só prende como solta. Mas, assim como nas delações, tudo de forma
seletiva: soltou o policial federal, conhecido como “Careca”, a única testemunha
que está sumida, depois que revelou que repassou um milhão em propina ao
governador tucano mineiro, Antônio Anastasia (1). E Anastasia está livre leve
solto!
Moro absolveu
a mulher do deputado Eduardo Cunha, a jornalista Claudia Cruz, mas não foi por
generosidade, foi para poupar a própria esposa, Rosangela Moro, envolvida em
mais uma trapalhada, agora na roubalheira da APAE (8,9).
Sim, porque
a mulher de Moro trabalha para o PSDB e para empresas de petróleo, concorrentes
diretas da Petrobrás, cuja investigação é chefiada pelo marido (16). Seria
acaso os julgados de Curitiba favorecerem, de modo estapafúrdio, justamente os
clientes da esposa, PSDB e multis de petróleo?
Depois de
todos esses fatos, que são muito mais do que convicção, mostrando o envolvimento da Lava Jato com os principais
corruptos do país, fica a certeza: mais claro, só o batom na cueca!
Fonte: 1 - http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/178023/Delator-de-tucano-some-e-coloca-Lava-Jato-em-xeque.htm
17 - http://www.redebrasilatual.com.br/blogs/helena/2016/06/presidentes-da-petrobras-e-do-bndes-sao-reus-em-acao-por-rombo-bilionario-9872.html
Rio de Janeiro, 05 de junho de 2017.
Autor: Emanuel
Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e diretor do
Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP ,
ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, sendo também autor do
livro “A Outra Face de Sérgio Moro”
OBS.: Artigo
enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja,
Época entre outros ógãos de comunicação.
(Esse
relato pode ser reproduzido livremente)
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