quinta-feira, 15 de junho de 2017

Com a cumplicidade da Lava Jato, os golpistas Michel Temer e Pedro Parente estão destruindo a Petrobrás.

por Emanuel Cancella

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Moro, o chefe da operação Lava Jato, é cumplice dos tucanos no desmonte da Petrobrás. Por isso nenhum tucano, apesar das inúmeras denúncias, foi preso pela Lava Jato. Não podemos esquecer que Moro é o juiz premiado da Globo.

A mesma Globo que, na década de 90, em cumplicidade com o governo de FHC, fez de tudo para privatizar a Petrobrás, não conseguindo. Na época, para desmoralizar a empresa,  a Globo veiculava matéria comparando a Petrobrás a um paquiderme e chamando os petroleiros de marajá. Continuando sua saga de ataques a Petrobrás, em dezembro de 2015 a Globo diz em editorial: “O pré-sal pode ser patrimônio inútil”.

 Agora, com o mote de combate à corrupção, os inimigos da Petrobrás estão de volta para entregar a Empresa. Formaram uma verdadeira quadrilha composta pelo governo golpista de Michel Temer, a Globo e o tucano presidente da empresa, Pedro Parente. E,  o mais grave, com a permissividade da Lava Jato.

Protegendo quem entrega a Petrobrás e favorece gringos, a Lava Jato também não investigou o governo de FHC na Petrobrás, apesar das inúmeras denúncias, muitas envolvendo o filho de FHC (4,5). Da mesma forma que não investiga o presidente atual da Petrobrás, o tucano Pedro Parente, que está liquidando a Petrobrás:

Apesar de exigida por lei, Pedro “vende” sem licitação, para quem quer e pelo valor que ele próprio determina, áreas valiosíssimas como o pré-sal; petroquímicas; fábricas de fertilizantes e de biocombustíveis; o principal duto da Petrobrás, o do Sudeste – NTS, e agora entrega a operação da Petrobrás à francesa Total, a empresa de petróleo mais corrupta do mundo (6).

Pedro Parente já é conhecido posto que é réu desde quando ministro de FHC e membro do Conselho de Administração da Petrobrás, na época envolvido em negócios criminosos justamente com  venda de ativos e agora, sob os auspício da Lava Jato, cuja a função principal seria investigar a Petrobrás, Pedro chafurda a céu aberto(1).

Em novembro de 2016, como petroleiro e sindicalista, denunciei formalmente ao MPF a omissão da Lava Jato, diante da gestão criminosa de Pedro Parente (2). Para provar a promiscuidade da lava Jato e do MPF, o que fez o Ministério Público em dezembro do mesmo ano? Intimaram-me sob acusação de possível crime contra a honra do juiz Sérgio Moro (3). E nada fizeram contra Pedro Parente, apesar das inúmeras denúncias.

Para jogar uma cortina de fumaça nos olhos da sociedade, a Lava Jato anuncia que vai investigar a gestão do presidente da Petrobrás, Aldemir Bendine, indicado por Dilma do PT.

Achamos que todos os presidentes da Petrobrás devam ser investigados e, se comprovado desvios, condenados e presos, mas por que a Lava Jato não investiga os tucanos?      
        



Rio de Janeiro, 15 de junho de 2017.

 Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese,  sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro”

OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

    (Esse relato  pode ser reproduzido livremente)

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