por Emanuel Cancella
Moro, o chefe da operação Lava Jato, é cumplice
dos tucanos no desmonte da Petrobrás. Por isso nenhum tucano, apesar das inúmeras
denúncias, foi preso pela Lava Jato. Não podemos esquecer que Moro é o juiz premiado
da Globo.
A mesma Globo que, na década de 90, em cumplicidade
com o governo de FHC, fez de tudo para privatizar a Petrobrás, não conseguindo.
Na época, para desmoralizar a empresa, a
Globo veiculava matéria comparando a Petrobrás a um paquiderme e chamando os
petroleiros de marajá. Continuando sua saga de ataques a Petrobrás, em dezembro
de 2015 a Globo diz em editorial: “O pré-sal pode ser patrimônio inútil”.
Agora,
com o mote de combate à corrupção, os inimigos da Petrobrás estão de volta para
entregar a Empresa. Formaram uma verdadeira quadrilha composta pelo governo
golpista de Michel Temer, a Globo e o tucano presidente da empresa, Pedro
Parente. E, o mais grave, com a
permissividade da Lava Jato.
Protegendo quem entrega a Petrobrás e favorece
gringos, a Lava Jato também não investigou o governo de FHC na Petrobrás,
apesar das inúmeras denúncias, muitas envolvendo o filho de FHC (4,5). Da mesma
forma que não investiga o presidente atual da Petrobrás, o tucano Pedro Parente,
que está liquidando a Petrobrás:
Apesar de exigida por lei, Pedro “vende” sem
licitação, para quem quer e pelo valor que ele próprio determina, áreas
valiosíssimas como o pré-sal; petroquímicas; fábricas de fertilizantes e de biocombustíveis;
o principal duto da Petrobrás, o do Sudeste – NTS, e agora entrega a operação
da Petrobrás à francesa Total, a empresa de petróleo mais corrupta do mundo (6).
Pedro Parente já é conhecido posto que é réu desde
quando ministro de FHC e membro do Conselho de Administração da Petrobrás, na
época envolvido em negócios criminosos justamente com venda de ativos e agora, sob os auspício da
Lava Jato, cuja a função principal seria investigar a Petrobrás, Pedro chafurda
a céu aberto(1).
Em novembro de 2016, como petroleiro e
sindicalista, denunciei formalmente ao MPF a omissão da Lava Jato, diante da
gestão criminosa de Pedro Parente (2). Para provar a promiscuidade da lava Jato
e do MPF, o que fez o Ministério Público em dezembro do mesmo ano? Intimaram-me
sob acusação de possível crime contra a honra do juiz Sérgio Moro (3). E nada
fizeram contra Pedro Parente, apesar das inúmeras denúncias.
Para jogar uma cortina de fumaça nos olhos da
sociedade, a Lava Jato anuncia que vai investigar a gestão do presidente da
Petrobrás, Aldemir Bendine, indicado por Dilma do PT.
Achamos que todos os presidentes da Petrobrás
devam ser investigados e, se comprovado desvios, condenados e presos, mas por
que a Lava Jato não investiga os tucanos?
Rio de Janeiro, 15 de junho de 2017.
Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do
Sindipetro-RJ, fundador e ex diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da
FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese,
sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro”
OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia,
Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido
livremente)
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