por Emanuel Cancella

Juiz
Moro, chefe da operação Lava Jato, e o chefe da Força Tarefa da operação,
Deltan Dallagnol, ofenderam Lula, na honra do funcionário público, já que o
acusaram de vários crimes, mas sem qualquer tipo de prova.
Luiz Inácio lula da Silva foi, por oito anos, o presidente do Brasil,
eleito por ampla maioria dos brasileiros. E ainda saiu de seu segundo governo
com mais de 80% de aprovação popular. O cargo de presidente equivale ao de
funcionário público número um.
Moro e Dallagnol, com a denúncia e acusação sem provas, não estariam
ofendendo assim a honra do funcionário público, Lula? Está
muitíssimo claro que se trata de perseguição política, pois estão desesperados
para afastar Lula das eleições de 2018 e como não têm nada contra ele,
inventam.
E ambos, juiz Moro e Dallagnol, agiram em dobradinha, já que o
procurador Dallagnol denunciou e o chefe da operação, juiz Sérgio Moro, aceitou
a denúncia vazia, num espetáculo deprimente de dois operadores da lei. Isso
porque foram palavras do próprio procurador Dallagnol, "Lula, sem provas,
mas com convicção, seria o comandante máximo da corrupção na
Petrobrás".
Aliás, em dezembro de 2016, Moro pediu e o MPF me denunciou, por
possível ofensa ao funcionário público. Fui intimado, provavelmente por
escrever um livro, exercendo meu direito de crítica até hoje garantido pela
Constituição Federal, “A outra face de Sérgio Moro” ou por ter denunciado formalmente
ao MPF, em novembro de 2016, a omissão da Lava Jato em relação à gestão do
tucano Pedro Parente. Saiba dos locais de venda do livro(6).
Parente está liquidando a Petrobrás, vendendo ativos públicos, sem
licitação, para quem e por quanto ele quer. Com o agravante de que Pedro
Parente já é réu em outra ação sobre venda de ativos, quando ministro de FHC
(1).
Na mesma tese de acusar sem provas, Moro e Dallagnol acusam Lula de ser
proprietário de um apartamento triplex e de um sítio. A sociedade e qualquer
estudante de direito sabe que, de forma elementar que para provar se alguém é proprietário de um
imóvel, basta a escritura.
Mas essa turma quer provar que Lula é dono do
triplex, com base em nada, já que a escritura está em nome da OAS. Simples
assim. Há relatório da PF comprovando que Lula não é o dono do tríplex (5). Mas
a Lava Jato insiste em perseguir Lula para prendê-lo ou para retirá-lo do páreo
em 2018, impedindo-o de se candidatar.
Fazem o mesmo com o sítio em Atibaia, cuja
escritura não tem nada a ver com Lula, mas querem provar a propriedade com a
afirmação de que Lula teria ido lá 101 vezes (não sei como contaram), ou porque
lula comprou pedalinhos e um barco sem
motor.
O Detran, quando um motorista é responsável por um acidente grave, manda-o
de volta à escola para saber se ele faz jus à carteira de habilitação de
motorista. Não seria o caso de mandar os dois (juiz e procurador) de volta aos
bancos acadêmicos, pois eles desconhecem o elementar, para qualquer estudante
de direito: Não existe crime por convicção muito menos sem provas!
Fonte:
1 - http://www.redebrasilatual.com.br/blogs/helena/2016/06/presidentes-da-petrobras-e-do-bndes-sao-reus-em-acao-por-rombo-bilionario-9872.html
4 -
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2016/11/justica-de-sp-absolve-vaccari-em-acao-sobre-caso-bancoop.html
6 - http://emanuelcancella.blogspot.com.br/2017/03/lancamento-do-livro-outra-face-do-juiz_56.html
Rio de Janeiro, 21 de abril de 2017.
Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ
75.300, integra a coordenação do Sindipetro-RJ e da Federação Nacional dos
Petroleiros (FNP), sendo autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro”
OBS.: Artigo enviado para possível
publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros
órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser
reproduzido livremente)
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