sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Um livro para exaltar a gloriosa luta dos brasileiros em defesa da Petrobrás

por Emanuel Cancella

“A outra face de Sérgio Moro”- Acobertando
os tucanos e entregando a Petrobrás (2).

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O petróleo é Nosso! foi a maior campanha que este país conheceu, nas décadas de 40 e 50, unindo civis, militares, comunistas, conservadores e estudantes. E ainda nem se tinha descoberto nenhuma reserva considerável de petróleo!
O petróleo estava nas profundezas do solo e do mar. Mas os brasileiros enxergam longe demais. Monteiro Lobato colocou toda sua trajetória de empresário e escritor nessa campanha. Foi preso por conta da campanha, mas não recuou. Lobato ainda não sabia que sua obra literária  ia encantar o mundo das crianças e a Petrobrás viria a ser uma gigante do petróleo.
Lobato não foi o único a abraçar essa causa. Muita gente foi perseguida, presa e morta, inclusive que abraçaram a campanha.

Maria Augusta Tibiriçá Miranda, uma das coordenadoras da Campanha, escreveu um livro “O Petróleo é Nosso!, onde afirmava, entre tantas verdades,  que a luta do petróleo não termina nunca. 

Quem são esses inimigos terríveis que queriam então barrar esse sonho dos brasileiros? As multinacionais de petróleo e a mídia brasileira, principalmente a Globo.
Segundo publicação do Senado, na passagem dos 61 anos de morte  de Getúlio Vargas, 2015(1): 
Para o historiador José Augusto Ribeiro, autor do livro A Era Vargas, o ataque das forças internacionais interessadas em explorar o petróleo brasileiro e as riquezas em estado bruto do país, como as commodities, foi o real motivo da violenta campanha desencadeada contra Getúlio. A difamação e a constante propaganda por parte do sistema de mídia instalado no país, à época comandado por Assis Chateaubriand, dos Diários Associados e comandados pelo jornalista Carlos Lacerda, teriam sido determinantes, segundo explicou o autor.
Segundo José Augusto Ribeiro, Getúlio afirmava que a entrega do petróleo representava a entregava soberania do país.— Tive o relato do ex-senador e hoje vice-governador do Rio, Francisco Dornelles, filho do general Mozart Dornelles, chefe da Casa Militar do gabinete de Getúlio, que me contou essa história de seu pai. Ele foi conversar com Assis Chateaubriand, sobre a campanha sanguinária contra Getúlio. A Rede de Assis Chateaubriand tinha canais em São Paulo e no Rio de Janeiro e jornais em todos os estados, entregues ao controle de Lacerda, e Chateaubriand disse: 'Mozart, adoro Getúlio, sou seu maior admirador. Basta o Getúlio desistir da Petrobras para que eu pare com toda essa campanha'. Getúlio morreu mas concedeu a geração de nossos netos essa coisa assombrosa que é o Pré-Sal. Só o Brasil descobriu o Pré-sal em todo mundo — ressaltou o biógrafo.

Os mesmos inimigos que destruíram Getúlio sempre voltam mais fortes. A Globo fez campanha frustrada, junto com o governo de FHC, pela privatização da Petrobrás, na ocasião comparava a Petrobrás a um paquiderme e chamava os petroleiros de marajás. Para manipular a sociedade, eles primeiro desmoralizam uma empresa para depois entrega-la.  A resposta dos petroleiros e da Petrobrás veio em 2006, no governo Lula, desenvolvendo um sistema inédito no mundo que permitiu a descoberta do pré-sal. A Globo não se deu por vencida e em dezembro de 2015 lançou em editorialO pré-sal pode ser patrimônio inútil”.

 

Em outros países, os americanos jogam bombas e derrubam governos para abocanhar o petróleo alheio, aqui alguns brasileiros já facilitam o roubo de nosso petróleo e a perda de nossa democracia, por isso a Globo premiou o juiz Sérgio Moro, que chefia a operação Lava Jato. Essa operação, todos os dias, a mais de dois anos, traz notícias negativas sobre a Petrobrás. O intuito nunca foi acabar com a corrupção, mas derrubar a Dilma e desmoralizar Petrobrás para facilitar sua entrega.

 

Moro, que fez uma verdadeira devassa na companhia nos governos de Lula e Dilma, entretanto, apesar das inúmeras denúncias, nunca investigou o governo de FHC na Petrobrás, como também se nega a investigar a gestão do tucano Pedro Parente, hoje presidente da Petrobrás, apesar das irregularidades gritantes.

 

Parente está fazendo um verdadeiro feirão com os ativos da Petrobrás: vendendo petróleo do campo de Carcará sem licitação, a preço de um refrigerante o barril; vendeu a Liquigás, malha de dutos do Sudeste, que agora vamos ter que pagar para utilizar. Além de vender outros ativos e anunciar futuras vendas como a da BR. Esses ativos, agora entregues,  foram comprados com o suor e sangue do povo brasileiro.

 

Pedro Parente tirou a Petrobrás de áreas estratégicas e altamente lucrativas e geradoras de emprego, como de petroquímica, gás, fertilizantes e biocombustíveis. Parente está acabando com a indústria naval brasileira, mandando construir navios e plataformas no exterior, gerando emprego e renda para os gringos, como fez o também tucano FHC, em seu governo (3).

 

O juiz Sérgio Moro, além de se calar sobre o governo de FHC na Petrobrás e da gestão de Pedro Parente, ainda convocou os procuradores estadunidenses para investigar a Petrobrás e mandou os diretores e os  gerentes corruptos testemunharem contra a Empresa nos tribunais americanos, o que pode gerar multas astronômicas para o Brasil.

 

Os tribunais americanos alegam que a queda no valor das ações da Petrobrás foi por conta da corrupção na empresa, mas Moro e os juízes estadunidenses sabem que a queda nas ações não só da Petrobrás como também de todas as petroleiras no mundo foi por conta do aumento de oferta de petróleo por parte da Arábia Saudita. 


Esse aumento de oferta para desvalorizar o valor do barril de petróleo no mundo foi mais uma estratégia americana para prejudicar países produtores como a Rússia, Irã, Venezuela e Brasil. Por ação dos EUA e da Arábia Saudita, em aumentar a oferta o preço do barril de petróleo caiu de US$ 140 para US$ 30, essa que foi a principal motivação da queda do valor das ações. 

          

 O livro é uma coletânea de artigos, desde o início da Lava Jato, em março de 2014.Todos eles foram enviados à grande mídia, que logicamente não publicou. A sociedade tem agora a oportunidade de conhecer a verdadeira história da Lava Jato. A renda dos livros é totalmente  destinada aos demitidos da Lava Jato, cerca de dois milhões de trabalhadores.


Rio de Janeiro, 06 de janeiro de 2017      
                          
Autor: Emanuel Cancella, - OAB/RJ 75 300 

Emanuel Cancella que é da coordenação do Sindipetro-RJ e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP)
(Esse artigo pode ser reproduzido livremente)

OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.



4 comentários:

  1. Cncella parabens pelo seu livro! Gostaria de saber em qual livraria encontrar no RJ.

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  2. Manuel Cancela, militante de profundo comprometimento com as caisas de nosso Povo, parabéns!

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  3. Manuel Cancela, militante de profundo comprometimento com as caisas de nosso Povo, parabéns!

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  4. Olá, Emanuel. Parabéns pelo trabalho e pela militância.

    Particularmente, eu atribuo todo e qualquer retrocesso pós 1985 à falta de uma sistemática campanha por bancadas progressistas dentro do Parlamento.

    Jamais o Brasil pôde contar com um Parlamento capaz de votar leis realmente progressistas e nacionalistas.

    A regulamentação plena da Constituição não está no discurso dos partidos, das centrais sindicais e/ou das frentes populares.

    Essa regulamentação está pendente há 29 anos.

    Sem que se possam votar leis de quórum qualificado, qualquer partido não conseguirá exercer mandato de Poder Executivo de forma plena.

    A minha ideia tem sido difundir a possibilidade lógica e crível de se dar o devido valor ao voto, destinado ao Parlamento ( Congresso Nacional) .

    Essa difusão visa a combater mitos que estão atrelados às eleições dos parlamentares. Notadamente os parlamentares eleitos pelo voto proporcional.

    Reverter toda essa legislação que adveio do afastamento da Presidenta Dilma é algo possível, desde que a ala progressista seja realmente progressista, medindo as relações mais pelas semelhanças ideológicas do que pelas eventuais diferenças de hegemonia e poder.

    Valeu,

    Sergio Govea.

    sg@pcsa.com.br

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