terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Os golpistas usam o combate à corrupção na Petrobrás como desculpa para entregar nosso petróleo.

por Emanuel Cancella
“Criar problemas e depois oferecer soluções”. Noam Chomsky  
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Um verdadeiro combate à corrupção teria que ser permanente, com prisão dos corruptos e corruptores e a volta do dinheiro roubado à empresa, para assim fortalecê-la. Isso não acontece na Petrobrás! Ao invés de trancafiar os corruptos, de todos os partidos e não colocá-los com tornozeleiras, o que se faz agora é punir a empresa.
Isso porque, aproveitando toda a propaganda negativa sobre a Petrobrás, premeditadamente trabalhada pela mídia em colaboração com a Lava Jato,  o tucano Pedro Parente entrega descaradamente os ativos da Petrobrás, punindo ainda mais a empresa.

São bens conseguidos com o suor e sangue dos brasileiros! Pedro vendeu os dutos do Sudeste, a Liquigás; anuncia a venda de refinarias, das fábricas de fertilizantes e da BR. E o pior, Pedro está vendendo, sem licitação, os  campos do pré-sal, como o de Carcará, a preço de um refrigerante o barril, quando o preço do barril no mercado internacional é acima de US$ 50.

Pedro ainda, indiferente à crise e o desemprego no país, tira a Petrobrás das áreas de Petroquímica, fertilizantes, gás e biocombustíveis, só isto representa milhões de postos de trabalho retirados dos brasileiros e entregues aos gringos, de mão beijada.

Diante da inércia da Lava Jato, perante esse terrível golpe perpetrado pela gestão do tucano Pedro Parente, na Petrobrás, denunciamos a Lava Jato ao Ministério Público Federal (4), através da página do MPF, em novembro de 2016, na esperança de que fosse barrado o feirão da nossa Petrobrás. Pasmem,  em dezembro de 2016, eu é que fui chamado pelo MPF, e não era para aceitar a denúncia, mas para me intimar, Emanuel Cancella, acusado pelo juiz chefe da Lava Jato de crime contra a honra do servidor público.

Quem quer acabar com a corrupção, prende, ou, no mínimo investiga, todos os corruptos, independente de partido. Entretanto a Lava Jato não investigou o governo do tucano Fernando Henrique Cardoso na Petrobrás, apesar das inúmeras denúncias contra ele, algumas até envolvendo o filho de FHC (3,4).  Não é de se estranhar que não investiga também a gestão do também tucano Pedro Parente na Petrobrás. E o juiz chefe da Lava Jato disse nos EUA: “O juiz Sergio Moro disse que não julgou casos relacionados ao PSDB porque investigações sobre o partido não chegaram a ele” (1).  Mais?

Noam Chomsky  é um linguista, filósofo, cientista cognitivo, comentarista e ativista político norte-americano, que mostra 10 estratégias de manipulação de massa, utilizadas diariamente contra a população, e uma delas a Lava Jato e o Pedro Parente estão aplicando no povo brasileiro. No caso é a de número 2: “Criar problemas e depois oferecer soluções”.
Este método também é chamado “problema-reação-solução“. Se cria um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja aceitar.

 Criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos. (2)”
 Qualquer semelhança com a atual situação do Brasil não é mera coincidência.

Pedro Parente diz que está salvando a Petrobrás e o juiz Moro diz que não investiga o governo de FHC nem a gestão de Pedro Parente porque não recebeu denúncia!

2 - http://yogui.co/10-estrategias-de-manipulacao-em-massa-utilizadas-diariamente-contra-voce/

3 - http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/06/1778954-em-video-cervero-diz-que-filho-de-fhc-serviu-como-pressao-por-contrato.shtml


Rio de Janeiro, 17 de janeiro de 2017   
                              

Autor: Emanuel Cancella, - OAB/RJ 75 300 


Emanuel Cancella que é da coordenação do Sindipetro-RJ e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e autor do livro “A outra face de Sérgio Moro”

(Esse artigo pode ser reproduzido livremente)

OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.





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