quarta-feira, 1 de junho de 2016

PF indicia Bradesco, na operação Zelotes, e o Itaú, que mesmo devendo R$ 18,7 bi à Receita Federal, pode presidir o Banco Central?

por Emanuel Cancella
            
O Zelotes e o Swssleaks envolvem valores maiores que os da corrupção na Petrobrás. E nada acontece com essas empresas e bancos. Até agora ninguém foi preso, como os executivos da Petrobrás, presos num  verdadeiro reality show  diário na mídia, principalmente no Jornal Nacional da Globo
No Zelotes temos, entre outros, o Bradesco, Santander, BR Foods, Camargo Corrêa, Petrobras e a RBS, afiliada da Globo no RS.
No Swssleaks, entre outros envolvidos, o Globo, Band, Folha, editora Abril, responsável pela Veja, Grupo RBS e Jovem Pan. O Swssleaks são as contas no HSBC da Suíça para lavagem de dinheiro! Além disso, a Globo é sonegadora do Imposto de Renda  da transmissão da Copa do Mundo de 2002, como também foi citada no escândalo das contas Offshore,  do Panama Papers, para lavagem de dinheiro. Sem contar que a Globo também é a principal suspeita do escândalo de corrupção da Fifa, já que foi o tempo todo monopolista das transmissões esportivas. Seu principal sócio, a TV TEM de São Paulo, é réu confesso no processo.
Estranho o indiciamento do presidente do Bradesco! E por que não os outros envolvidos? E todos os órgãos investigativos estão sob suspeição da sociedade, em função do golpe! As gravações do ex-presidente Sérgio Machado com Jucá, Sarney e Renan expõem o MP, PF, PGR e STF. Esses órgãos estão calados depois de serem reveladas, à sociedade, as gravações que mostraram que a presidente Dilma foi afastada por um complô porque não interferiu na justiça,e principalmente na Lava Jato. Até agora silencio total!
Inclusive veio da Lava Jato, chefiada pelo juiz Sérgio Moro, a denúncia mentirosa, na véspera da eleição, divulgada na Veja e no Jornal Nacional da Globo, de que Lula e Dilma sabiam da corrupção na Petrobrás. Depois Moro também vazou para a Globo que faltava dinheiro para operação Lava a Jato, no sentido de culpar o governo Dilma por uma possível paralisação da Operação. A própria PF desmentiu Moro dizendo que havia dinheiro de sobra na PF. E Dilma não fez nenhuma retaliação, sempre defendeu as investigações e por isso seu afastamento, já que pedalada nunca foi crime!
Será o indiciamento do presidente do Bradesco mais uma tentativa de enganar a sociedade, como uma satisfação para passar a ideia de que temos justiça no país? E que ato contínuo assistiríamos o arquivamento do processo pelo STF? Não seria novidade, pois isso tem acontecido sucessivamente!

É muita coisa que estamos engolindo ultimamente, agora ainda temos que assistir estarrecidos a Ilan Goldfajn, ex-economista, chefe e sócio do Itaú Unibanco, que deve quase 19 bilhões de reais à Receita Federal, presidindo o Banco Central. Há a quarentena de cargos públicos, quando da saída, principalmente de empresas e bancos estatais, remunerada, com a finalidade de preservar a informação de que o executivo possa ter adquirido no cargo. E também há um ritual para o funcionário que assume qualquer cargo público, que consiste numa investigação social para saber se o almejante ao cargo está em dia com suas obrigações, incluindo dívidas, principalmente com a Receita Federal. Isso não vale para o Banco Central?    

Rio de Janeiro, 01 de junho de 2016 
Autor: Emanuel Cancella, - OAB/RJ 75 300              
   
Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). 
OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

    



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