por Emanuel Cancella

É
fundamental fazer chegar a todos os bravos jovens estudantes que ocupam as
escolas, em todo o Brasil e na Alesp, a grande ameaça que o golpe representa!
A presidente Dilma disse que o pré-sal é nosso
passaporte para o futuro, porém Dilma colocou para presidir a Petrobrás um
banqueiro, Aldemir Bendine que quer destruir a Petrobrás. Ele quer reduzir o
tamanho da Petrobrás, transformando-a de empresa de energia em empresa somente
de petróleo. Com isso entregaria a parte mais lucrativa do setor petróleo para
o mercado financeiro, como a BR distribuidora, a Transpetro, seus dutos e
terminais, as termométricas, o setor petroquímico e o de fertilizantes.
Dilma, com nosso apoio, precisa afastar Bendine da Petrobrás! Conheça
mais sobre a Petrobrás e a indústria do petróleo através da cartilha anexa produzida
pelos petroleiros.
Os
royalties do pré-sal vão começar a ser pagos, está previsto para 2016, e eles
vão aportar recursos abundantes para a saúde e educação de qualidade. O pré-sal
foi uma conquista dos brasileiros, viabilizada pelos nossos petroleiros, que
desenvolveram tecnologia inédita no mundo, propiciando essa descoberta. O
pré-sal garante também nossa autossuficiência em petróleo nos próximos 50 anos
e já produz, por dia, um milhão de barris, o suficiente para abastecer juntos
os países do Mercosul.
A
principal medida dos golpistas é entregar o pré-sal, mas para isso precisam tirar
a presidente Dilma! E é de olho no petróleo que os americanos estão por trás
dessa tramóia! Em 2009, o Wikleaks denunciou o candidato à presidência, o tucano
Jose Serra, flagrado na troca de correspondência, prometendo favores à
petroleira americana Chevron em prejuízo da Petrobrás. Serra perdeu as eleições,
mas não desiste de sua saga entreguista, pois conseguiu aprovar no senado, em
primeira votação a PLS 131/15 (flexibilização do pré-sal), que agora é a Lei 4567/16 , cuja aprovação precisamos
impedir.
A
Agência Nacional de petróleo – ANP, cheia de traidores, quer flexibilizar o
dispositivo da lei de Partilha (12.351 de dezembro de 2010), “Conteúdo Local”
aprovada no governo Lula que obriga a fabricação no Brasil dos componentes da indústria
do petróleo, como, plataformas, navios, sondas etc. O conteúdo local nos
garante empregos de qualidade e renda, arrecadação de impostos para municípios,
estados e União. Se o conteúdo local for fabricado no estrangeiro, por exemplo,
como fez FHC, os empregos e as rendas vão para os gringos.
“A
pátria Educadora”, como pretende a presidente Dilma, com professores bem
remunerados, escolas bem aparelhadas, em tempo integral, criação de novas
universidades, mais escolas técnicas, só o pré-sal pode financiar isso. A atual
Lei de Partilha tem um dispositivo legal que direciona boa parte do pré-sal
para a educação! Essa que Serra quer mudar para favorecer os americanos. Sabemos
que a questão da democracia nas escolas é fundamental, sendo um dos principais
motivos da ocupação. Entretanto os golpistas, como o governador Geraldo Alckmin,
de São Paulo, do Paraná, Beto Richa, e outros, não querem a democratização de
nossas escolas e, por isso, ao invés de dialogo, reprimem o movimento com a polícia.
No Congresso Nacional, o último ato do defenestrado Eduardo Cunha foi a CPI da
UNE. Eles querem acabar com a organização dos estudantes!
A
campanha “O Petroleo é Nosso!”, na década de 50, foi o maior movimento cívico que
esse pais conheceu, unindo militares, civis, estudantes, comunistas e
conservadores. Isso quando o petróleo era só um sonho. Do movimento resultou a
criação da Petrobrás e do monopólio estatal do petróleo. Agora que o petróleo é
uma realidade, nós vamos permitir que os golpistas entreguem aos gringos nosso
passaporte para o futuro?
Vamos
barrar o golpe e a entrega do nosso petróleo!
Conheça a Cartilha do Petróleo: https://docs.google.com/viewer?url=http://www.sindipetro.org.br/download/cartilha-todo-petroleo-completa_lowRes.pdf
Rio
de Janeiro, 06 de maio de 2016
Autor:
Emanuel Cancella, - OAB/RJ 75
300
Emanuel
Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro
(Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).
OBS.:
Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha,
Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
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