sábado, 30 de abril de 2016

Os principais golpistas, mídia, a Globo, e a Fiesp são sonegadores, e sonegação é crime

por Emanuel Cancella
                              
Ontem, 29/4, foi o ultimo dia para apresentarmos nossa declaração de renda a Receita Federal. Todos os brasileiros de boa índole correram e apresentaram sua declaração para ficar em dia com a justiça. Os que não entregaram vão pagar multa e podem até ter seu CPF suspenso.

Você sabia que a Fiesp e suas afiliadas em todo o Brasil congregam o maior numero de sonegadores da Receita Federal? Os valores dessa sonegação você pode ver acessando, no Google, o “Sonegometro”.  A Globo, que sonegou o imposto de renda da transmissão da Copa do Mundo de 2002, além disso a mídia, principalmente a Globo, assim como a Band, Folha, Grupo RBS, Editora Abril responsável pela revista Veja Jovem Pan, entre outros, estão envolvidos no Swssleaks, esquema de lavagem de dinheiro.

Agora apareceu outro escândalo de lavagem de dinheiro que envolve, entre outros, a Globo, FHC e o Filho Paulo Henrique Cardoso com contas no Panamá Papers. As contas da família de FHC envolvem o Sistema Petrobrás, investigada pela Lava Jato, mas Moro blindou a investigação da companhia no governo de FHC, mesmo com todas as evidencias, inclusive com o próprio FHC colocando em seu livro que havia corrupção na Petrobrás em seu governo. Cada vêz mais fica evidente que a Lava Jato quer destruir a imagem da Petrobrás para vende-la a preço de banana, como fizeram com a Vale do Rio Doce.

Para quem não sabe: “O que é lavagem de dinheiro? É o procedimento usado para disfarçar a origem de recursos ilegais. Quando alguém ganha dinheiro de forma ilícita – por exemplo, com crimes como tráfico de drogas, contrabando, seqüestro e corrupção – não pode simplesmente sair torrando a grana. Tem de armar estratégias para justificar a fonte e, assim, evitar suspeitas da polícia ou da Receita Federal. No Brasil, isso equivale a um montante de 37,5 bilhões a 75 bilhões de reais.
Segundo fortes denúncias, a Fiesp e suas afiliadas, RJ, PR e RS teriam montado uma caixinha de R$ 500 milhões para comprar votos pela admissibilidade do impeachment, inclusive a senha para receber a propina era citar no voto a família o que foi feito pela maioria dos deputados que votaram sim ao impedimento de Dilma.   

Estranho que a mesma Receita Federal que pune com multa, malha fina, suspensão do CPF e o CNPJ o cidadão comum ou o pequeno empresário, se omite na punição a esses sonegadores, pois nenhum desses criminosos, já que sonegação é crime, teve seu CPF ou CNPJ suspenso. O conluio de nossas autoridades cheira a cumplicidade, já que ninguém da Receita Federal, do MPF ou da PF  se manifestou.

A guerra que se instalou no país contra a corrupção, principalmente na Petrobrás, não vale para a mídia, principalmente a Globo, e os empresários ligado às federação das indústria, principalmente a Fiesp e sua afiliadas.  
Esses sonegadores, além de lesar a Receita Federal e os cofres públicos, fizeram campanha contra a volta da CPMF. O governo Dilma, diante de tanta sonegação e sem poder equilibrar as próprias contas, e também dos estados e municípios, muitos desses como o RJ, falido, e diante da impossibilidade de aprovar no Congresso Nacional alternativas, como imposto  sobre grande fortunas, tentou trazer de volta a CPMF. Mas a mídia fez campanha contra a volta do imposto, a Fiesp levou um pato para as manifestações com o slogan contra a CPMF “Não vou pagar o pato”. E agora, na possibilidade da saída de Dilma e do governo golpista de Temer, na maior cara de pau cogitam da volta da CPMF.

 A sociedade sabe que, na política como na economia, não existe “almoço de graça”: Quanto, quem, e o que estariam levando nossas autoridades, principalmente da Receita Federal e do MPF, para se calarem diante da sonegação e da lavagem de dinheiro?




Rio de Janeiro, 30 de abril de 2016 

Autor: Emanuel Cancella, - OAB/RJ 75 300              
               
Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). 

OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.





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