por Emanuel Cancella
FHC, além de
um péssimo político ,é um filho ingrato!
O pai de FHC, o general Leônidas
Fernandes Cardoso, participou ativamente da campanha O Petróleo É Nosso! Era nacionalista e foi
presidente do Centro Brasileiro de Petróleo, que resultou na criação da Petrobrás e no Monopólio Estatal
do Petróleo. Infelizmente seu filho, FHC, em seu governo, tentou de todas as
formas privatizar a Petrobrás. Na ocasião, contava com apoio da mídia, principalmente
a Globo, que comparava a Petrobrás a um paquiderme e chamava os petroleiros de
marajás. FHC não conseguiu privatizar a Petrobrás, mas acabou com o monopólio.
Realmente o pai dele é que tinha razão, pois logo em
2006, a Petrobrás, através dos petroleiros, desenvolveu tecnologia inédita no
mundo, permitindo assim a descoberta do pré-sal, que já produz mais de um
milhão por dia, o suficiente para abastecer juntos todos os países do Mercosul.
Mas a Globo e FHC não desistiram! A
Globo lançou um editorial dizendo: “O Pré-sal pode ser Patrimônio Inútil” e o instituto
do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso realiza, no dia 12 de abril, evento
em São Paulo para promover o que chama de
“Fim do Triunfalísmo Petroleiro”.
FHC coloca em
dúvida a viabilidade do pré-sal, tentando iludir a sociedade, mas ele sabe
muito bem o quanto vale essa riqueza para o Brasil. Tanto ele quanto os
americanos, por isso estão de conluio para abocanhar nossa riqueza e pelo preço
mais barato possível.
FHC tenta iludir a sociedade quando diz que cresce globalmente a tendência ao desinvestimento
nas energias de origem fóssil e à expansão das energias renováveis. Essa
tendência deverá fortalecer-se na esteira do Acordo Climático, firmado em Paris,
em dezembro último, que prevê a redução a zero das emissões de gases de efeito
estufa, produzidas pelo setor energético, até 2050. Realmente, necessidades
internas e compromissos internacionais obrigam o Brasil a definir um novo rumo
na sua política energética. Mas, maquiavelicamente, FHC esconde da sociedade
que o petróleo ainda vai ser, nos próximos 50 anos, a principal matriz
energética no mundo.
O pré-sal já é uma
realidade e o presidente Lula, na lei de Partilha, determinou que a Petrobrás torna-se
operadora de todos os campos e que, no mínimo, tem 30% de cada um deles; essa
Lei também garante o Conteúdo Local, que trata da exigência de a indústria
nacional fabricar a maior parte dos equipamentos necessários, gerando emprego,
renda e arrecadação de impostos para municípios, estados e União.
Vale lembrar que a
emissão do gás estufa do pré-sal vai acontecer, seja com a Petrobrás operadora
ou com as empresas estrangeiras defendidas por FHC. Quanto a energias
alternativas, o Brasil é um dos países que mais investe em parques eólicos, biomassas,
hidrelétricas, aliás, acabamos de inaugurar a terceira maior do mundo que é
Belo Monte. E quem financia 60% a 80% dessas obras é a Petrobrás, através dos
impostos que paga. FHC deveria se inspirar no pai, que apostou na
criação da Petrobrás, e acertou.
Se depender de FHC
e seus cúmplices os americanos nem precisam de bombas para levar nosso petróleo.
Foi FHC que chamou os aposentados de vagabundos; que mandou que esquecêssemos
tudo que escreveu; que reconheceu em livro a corrupção na Petrobrás, durante
seu governo, apostando na impunidade; que usou o estado para financiar seu caso
extraconjugal; que comprou os votos para sua reeleição; que acabou no Brasil
com a indústria voltada para área de petróleo; que mandou fabricar plataforma
em Singapura e que foi patrono da Privataria Tucana, quando entregou, a preço irrisório,
as empresas públicas brasileiras.
Ao invés de seguir
os ensinamentos do pai, FHC chama o ex-genro para palestra contra a Petrobrás.
O ex-genro de FHC, David Zylbersztajn foi nomeado por FHC em seu governo, como
o primeiro diretor Geral da Agência Nacional de Petróleo – ANP, notabilizando-se
pela mensagem aos representantes das multinacionais e imprensa em geral na
primeira reunião, com a frase: “O Petróleo é Vosso”.
FHC, além de um péssimo político, é um filho
ingrato!
Rio de Janeiro, 09 de abril de 2016
OAB/RJ 75
300
Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do
Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos
Petroleiros (FNP).
OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o
Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
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