quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Trabalhadores paralisam o Comperj

por Emanuel Cancella

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Quinta, 22 Outubro 2015
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Manifestação desta quinta (22) faz parte do processo de mobilização do Sindipetro-RJ e da FNP para construção da greve nacional dos petroleiros
Trabalhadores fecharam a entrada do Comperj, complexo petroquímico de Itaboraí, no leste fluminense, nesta quinta, 22 de outubro. Os manifestante exigem a retomada das obras do complexo e o retorno dos trabalhadores demitidos. A garantia de um acordo coletivo de trabalho digno e luta contra a venda de ativos da Petrobrás também fazem parte das prioridades da pauta de reivindicações.
O protesto, organizado pelo Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro e pela Federação Nacional dos Petroleiros, faz parte do processo de mobilização da greve nacional dos petroleiros. Os trabalhadores do Comperj, terceirizados e demitidos formavam a maioria do ato. A defesa dos direitos dos trabalhadores terceirizados também foi bastante colocada.
A paralisação que começou às 7h da manhã contou com adesão de 100% dos trabalhadores. Ônibus e caminhões se enfileiraram num congestionamento que chegou a 4,5 km. Às 9h, em assembleia, decidiram interromper o ato, mas seguem em estado de mobilização podendo deflagar greve a qualquer momento.
Os petroleiros seguem em campanha para unificar a categoria numa greve nacional capaz de reverter o cenário de fortes ataques. "Vamos radicalizar cada vez mais nossa mobilização para avançar na conquista de direitos e impedir a privatização da Petrobrás. Os petroleiros têm uma história de luta e vamos seguir pressionando a direção da companhia para que atenda as demandas dos trabalhadores" - comenta Emanuel Cancella, diretor do Sindipetro-RJ e da FNP.
Fundo de Greve e da campanha do Petróleo
A direção do Sindipetro-RJ solicita a todos os petroleiro(a)s da base do Rio que permitam o desconto assistencial dos petroleiros ativos de um por cento do salário básico a ser descontado de uma só vez no mês de novembro. Esse dinheiro é metade para um fundo de greve e a outra metade para campanha Todo Petróleo Tem que Ser Nosso.
Fonte: Agência Petroleira de Notícias
Fotos: Samuel Tosta / Agência Petroleira de Notícias

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