quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Mídia vai divulgar passeata do dia 20, mas para falar mal

por Emanuel Cancella


Aliás, já começou: Folha diz “PSOL e MST rechaçam tom pró-governo, nas manifestações desta quinta; CUT e UNE criticarão o ‘golpismo`”.
Na marcha das Margaridas, que reuniu cerca de 100 mil mulheres em Brasília, o foco da mídia foi que atrapalhou o trânsito e que os bancos e órgãos estatais teriam financiado o evento.    
Mas na marcha dos ‘cochinhas’, dia 16 ninguém sabe quanto se gastou, por exemplo com a mídia, para cobrir em tempo integral impulsionando a participação. Não se sabe quanto foi gasto,  quem financiou e para quê! Manifestação como a de hoje 20, nem pagando a peso de ouro a mídia publica, nessas ocasiões costuma dizer que não concorda com a pauta. Isso para mensagem de no máximo um minuto.
Na passeata de hoje, 20, em todo o Brasil, que reúne estudantes, trabalhadores, centrais sindicais, partidos políticos e movimentos sociais, a mesma mídia, que não divulgou no dia 15, a dama de vermelho nem o petroleiro que desafiaram os manifestantes em Copacabana, vai buscar declarações de desafetos do ato, no trânsito, quanto se gastou para deslocamento, diárias para segurar a faixa, etc.
Se tiver manifestantes envolvidos em quebra-quebra será um prato cheio. Mas a maior violência foi a mídia, no dia 16, em apoiar movimento contra a Constituição Federal pregando  o golpe, o impeachment e a volta dos militares. A direita organizada e financiada com rios de dinheiros, pelos EUA, bancos empresas internacionais e brasileiras estão por trás desses protestos para derrubar os governos populares em nosso continente, para defender o estado mínimo, o individulaismo, a meritocracia e a privatização da Petrobrás. Aos gritos clamam: “ ... A gente quer privatizar a Petrobras...” . Fonte ( http://www.cartacapital.com.br/politica/a-nova-roupa-da-direita-4795.html )
Aliás, a manifestação de hoje não é de apoio a Dilma, é por democracia e por mudanças na política. A busca de um Brasil melhor para todos os brasileiros, inclusive para muitos que estiveram no dia 16, manipulados pela mídia e pelos golpistas, que não aceitam os governos populares eleitos pelo povo no Brasil, Venezuela, Equador e Argentina.       

Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). 

Rio de Janeiro, 20 de agosto de 2015 

OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
          



Nenhum comentário:

Postar um comentário