terça-feira, 14 de julho de 2015

Policia Federal se apequena

por Emanuel Cancella
Delegados da Policia Federal blindam corruptos que, quando no governo, maltrataram a corporação. Foi no governo de Fernando Henrique Cardoso que, segundo a própria imprensa, faltava gasolina nos carros e muitos telefones da PF viviam cortados por falta de pagamento. A PF era uma sucata, principalmente por falta de renovação dos quadros, por conta da inexistência de concursos públicos.
Hoje salta os olhos a aparelhagem moderna da PF e a juventude incorporada à entidade.   Aliás, a sociedade espera uma polícia imparcial, apartidária e principalmente autônoma. É triste ver uma PF manipulada pela Lava Jato, que faz uma investigação seletiva, principalmente blindando os tucanos.
E agora a operação Lava jato faz busca e apreensão na casa de senadores do PSB, PP e PTB. Chegam ao absurdo de fazerem duas buscas na casa do atual governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel do PT, e não deram uma passadinha na casa dos ex- governadores tucanos, Aécio Neves e Antonio Anastasia.
Se contra o governador do PT havia uma suspeita de caixa dois de campanha, contra os dois governadores tucanos existe a delação premiada com nome, CPF de delatores e valores pagos de propinas.
Será que a corporação briosa e respeitada pela sociedade vai se deixar levar para o abismo da desmoralização por conta de meia dúzia de delegados? A sociedade está assistindo aos crimes do PSDB prescrevendo: Trensalão, Sangue Sugas, Mensalão, Compra de Votos da reeleição de FHC, Privataria Tucana, Lava Jato, etc., e nenhum tucano na cadeia.
O último tucano preso, não pela PF, foi pelos bombeiros, segundo o Google foi em set de 2013, em Três Rios. Calma! Segundo a matéria se trata de um pássaro que depois foi liberado. Com uma folha corrida dessas, quando tempo vamos ter que esperar para a PF botar um tucano sem asa nas grades?

Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).

Rio de Janeiro, 14 de julho de 2015





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