sábado, 4 de julho de 2015

Eduardo Cunha e o juiz Sérgio Moro não passarão! Ambos inimigos da Petrobras

por Emanuel Cancella

Eduardo Cunha é dono de uma hashtag publicada na capa do jornal O Dia de 3/7, o mais popular do Rio: #Cunha golpista. Cunha está citado na lista do Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, como propineiro e tenta, de todas as formas, impedir a recondução de Janot ao cargo de PGR para livrar a própria pele. Cunha ainda defende o parlamentarismo com ele primeiro ministro. Pode?

Votar novamente a diminuição da maioridade penal, horas depois da derrota, é um golpe muito baixo,  total desrespeito à Constituição Federal e ao Regimento da Câmara. E Cunha já tinha feito a mesma manobra na discussão da Reforma Política.  Ao que parece, Cunha está com os dias contados. Inclusive os estudantes e o movimento social, nas redes sociais, estão marcando vários atos de protesto contra o deputado Eduardo Cunha, que ainda apóia integralmente as emendas de Serra que visam à entrega do pré-sal a estrangeiros.
Já o juiz Sérgio Moro, chefe da operação Lava Jato, que investiga a corrupção na Petrobrás, ainda goza de apoio de parte da sociedade, por estar prendendo corruptos e corruptores e confiscando o dinheiro roubado, fato que só está acontecendo neste governo. Mas a sociedade precisa saber que esse juiz esta macumunado com a Globo e o PSDB, que inclusive lhe deu o prêmio de personalidade do ano. Juntos eles parecem demonstrar saga em prender corruptos (só prendem do PT), mas na verdade só querem desestabilizar o governo para assim entregar a Petrobrás.
Já está provada a suspeição desse juiz, não porque os membros da operação Lava Jato fizeram campanha, através de blog, para Aécio Neves do PSDB, chegaram a chamar Lula e Dilma de anta, mas porque, entre outras, foi do Lava jato que saiu a notícia mentirosa, divulgada pelo Jornal Nacional da Globo as vésperas da eleição presidencial, de que Lula e Dilma sabiam da corrupção na Petrobrás.E ainda, a esposa de Sérgio Moro trabalha para o PSDB e para empresas de petróleo concorrentes da Petrobrás.
É de conhecimento da sociedade que no governo de FHC, a Globo fez campanha pela privatização da Petrobrás, comparando a empresa a um paquiderme e chamando os petroleiros de marajá.   Hoje a Petrobrás é nossa maior riqueza, nosso passaporte do futuro e essa turma, Globo, PSDB e o juiz Sérgio Moro, querem entregar nosso tesouro às empresas estrangeiras. Segundo denúncia do Wikilikes, publicadas na Folha, o tucano José Serra, quando candidato à presidência em 2009, prometeu favorecer a Chevron americana, mudando a lei de partilha. Para nossa sorte, Serra perdeu a eleição, mas continua entregando nosso patrimômio, pois agora, como senador,  Jose Serra propõe no Senado Federal emenda com o mesmo conteúdo ao encontro das promessas feitas a Chevron.
A despeito de ministros do STF e de juristas famosos contestarem o uso das deleções premiadas da forma como as utiliza, o juiz Sérgio Moro, como se fora uma sentença, reitera e diz defender a cobertura da imprensa nas delações. Essas delações são feitas por bandidos confessos para se beneficiarem, e a Globo as enfeita como quer. Há suspeita, por parte da própria Polícia Federal, de escuta ilegal na cela do delator Alberto Youseff. E a prisão prolongada dos acusados funciona como uma tortura para resultar na delação.
A sociedade precisa saber que a operação Lava jato inviabiliza os acordos existentes em todo mundo, conhecidos como de leniência, que visam manter as empresas funcionando, mesmo com os seus executivos presos. Isto porque o Lava jato não quer moralizar o país, o intuito é parar o Brasil!
Estranho também que o juiz Sergio Moro traga sempre a tiracolo o doleiro Alberto Youssef, que já cooperou com o juiz Moro como delator na CPI do Banestado, no caso de corrupção na prefeitura de Maringá e agora no Lava Jato. É inusitado que Alberto Youssef que tem “colaborado” com a operação Lava jato já tenha garantida uma recompensa polpuda e praticamente a liberdade. Para Alberto Youssef o crime compensa!
 Eduardo Cunha quer implantar o parlamentarismo com ele primeiro ministro. Juiz Sérgio Moro quer através da operação lava Jato, como publicou a revista Época,  derrubar a República. Mané Garrincha uma vez respondeu ao técnico que mandou que ele driblasse seus adversários e cruzar a bola na cabeça de Vavá, centroavante da seleção e fazer o gol. Garrincha respondeu de forma irônica ao técnico: “já combinou isso com o adversário?” Fica a pergunta a Eduardo Cunha e o juiz Sérgio Moro: Já combinaram isso com a sociedade?    
OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).

Rio de Janeiro, 03 de julho de 2015


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