quinta-feira, 25 de junho de 2015

Tem caroço nesse angu Ostensivamente glamourizada, a Lavo Jato parece fadada a ferrar a Petrobras e empresas brasileiras


Blog do Pedro Porfirio 

Hoje eu não tenho mais dúvida: todo esse aparato escandaloso que faz da  Operação Lava Jato a vedete da mídia visa reduzir a Petrobras a pó, na mesma proporção que um Aécio Neves insano e sem futuro faz o diabo para derrubar Dilma e Temer, abrindo espaço para uma revanche eleitoral em que ele espera ganhar. (Se chegar a 2018, não terá vez, por que a fila anda também no tucanato).

De quebra, a quebradeira das empreiteiras brasileiras por conta dos malfeitos dos seus executivos já começa a favorecer grandes multinacionais, como a canadense Brookfield, que está assumindo a parte da OAS na Invepar, gestora das concessões do Metrô do Rio, Linha Amarela e do Aeroporto de Guarulhos.  A OAS, investigada na Lava Jato, já está em "recuperação judicial".

Neste caso, o juiz Sérgio Moro está excedendo ao irradiar para a empresa atos da responsabilidade de diretores.  Como soi acontecer, os executivos vão acabar se saindo bem, com o deles garantido,  em prejuízo dos milhares de trabalhadores que já estão "na onça", a pão e água.  Muitas dessas construtoras desbancaram as multinacionais em países que estavam antes em seu poder, e isso parece pesar nesse arredondamento dos delitos.

Por falar em mercado do trabalho, só a Odebrecht mantinha até outro dia 200 mil EMPREGOS DIRETOS, aqui e além fronteiras, onde muitos brasileiros estão ganhando em dólares de olho no amanhã por aqui.

No ataque à Petrobrás, os entreguistas não têm cerimônia: tramita no Senado à velocidade máxima o projeto do senador José Serra que a retira virtualmente do filé mignon do pré-sal, algo que vale o equivalente a quase três anos do Orçamento da República. Veja, a propósito, a imagem de Fernando Brito, do Tijolaço.



Vale perguntar: e como vão os processos do metrô de SP, da sonegação que rendeu fortunas a membros do Conselho de Contribuintes, da evasão de grana para a Suíça?
Não se fala mais neles: em compensação Moro, um juiz federal de primeira instância do Paraná, onde a Lava Jato ficou pendurada não sei por que, virou o pontífice do judiciário brasileiro. E ai de quem atravessar em seu caminho.

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