quarta-feira, 27 de maio de 2015

Que os ventos da Fifa influenciem o Swssleaks

   

por Emanuel Cancella
O Mundo acordou com a prisão de dirigentes da FIFA, as denuncias envolvendo a FIFA vem de muito longe, e para aqueles que acompanham o noticiário diante das denuncias acumuladas não é nenhuma novidade as prisões. Parece que a prisão de corruptos e corruptores e o confisco dos bens roubados no Brasil influenciaram o mundo. Só que no Brasil as investigações e prisões são seletivas, queremos que a prisão abranja a senzala e a casa grande.
Coincidência ou não no dia que os dirigentes da Fifa são presos o governo da Suíça liberou a lista das contas para lavagem de dinheiro no banco HSBC.   Antes da liberação oficial essas contas já tinham vazado e ficamos sabendo que a Globo a Band, Folha de São Paulo e a editora Abril responsável pela revista Veja tem contas nesse banco na Suíça. 
Um dos problemas na investigação desse escândalo conhecido com Swssleaks é que essas empresas de comunicação escondem do grande publico esse escândalo no qual estão envolvidos. A operação Lava jato, que investiga a Petrobrás tem lugar de destaque diário a mais de ano nesses meios de comunicação e todo mundo sabe o nome e sobrenome dos envolvidos, e os valores envolvidos, enquanto no Swssleaks ninguém sabe os nomes dos envolvidos e dos valores envolvidos. E pasmem os valores envolvidos no escândalo do HSBC são muitos maiores do que os da Petrobrás.
Esperamos que com as contas em mão de forma oficial, O Ministro da Justiça, o Procurador Geral da Republica, a Policia Federal, o Ministério Público Federal prendam esses larápios, já que sonegação é crime. O Brasil no governo Dilma que inclusive sancionou a lei da delação premiada, prendeu corruptos e corruptores, confiscou seus bens. Agora vamos ver se a justiça chega até o quarto poder da República que é a grande mídia.       

OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).

Rio de Janeiro, 27 de maio de 2015






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